![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1c067.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Doutor Clóvis Bevilácqua |
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Começa em Rua Colômbia, no bairro Boqueirão CEP: 11045-350 Termina em Rua Doutor Acácio Nogueira, no bairro Boqueirão Nome antigo: Rua Projetada 323 Logradouro criado em 1949 | ||||||||
![]() Lei 1.046, de 28 de julho de 1949, do prefeito municipal Álvaro Rodrigues dos Santos, denominou Clóvis Beviláqua a Rua Projetada 323. Decorreu do projeto de lei 25, de 1949, de autoria do vereador Pedro Teodoro da Cunha, aprovado em duas discussões com dispensa, portanto, do interstício regimental, na sessão ordinária que a Câmara Municipal realizou a 14 de julho de 1949, sob a presidência sucessiva dos vereadores André Freire e Luís La Scala. Clóvis Beviláqua nasceu em Viçosa, Ceará, a 4 de outubro de 1859. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife. Fundou nessa época a Gazeta Acadêmica e publicou os primeiros artigos sobre Filosofia. Promotor público na comarca de Alcântara, no Maranhão, viu-se contrariado pelo governador cearense Domingos Antônio Rayol em sua designação para a comarca de Cascavel. Tempos depois, não mais querendo abraçar a Magistratura, recusou alto posto. Já casado, foi bibliotecário da Faculdade de Direito do Recife e lente de Filosofia dessa mesma faculdade. Secretário do Governo do Piauí e deputado pelo Ceará, cargo que preteriu para trabalhar em jornais e publicar livros. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira 14. Por incumbência de Epitácio Pessoa, então ministro da Justiça, redigiu o projeto do Código Civil, que se converteu em decreto após 16 anos de polêmicas. Outros cargos e missões que desempenhou: consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores; representante do Brasil no Tribunal de Haia; membro da Corte Internacional de Arbitragem (1907); membro da Comissão de Juristas que redigiu o projeto da Corte Permanente de Justiça Internacional; professor honorário da Faculdade de Direito de São Paulo, Niterói e Rio de Janeiro e ainda da Universidade de Buenos Aires, além de presidente honorário do Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros. Deixou várias obras literárias e jurídicas. Faleceu sobre sua mesa de trabalho, vítima de colapso cardíaco, no dia 26 de julho de 1944, no Rio de Janeiro. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 175/176 | ||||||||
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