História: Esta rua está emplacada como sendo continuação da Rua Maria Máxima. Listagem de CEPs dos Correios e o Google Maps apresentam a quadra defronte ao trecho como sendo a Praça Padre Claret, que porém está tomada (em 2013) por terrenos baldios, construções degradadas ou desmanchadas e oficinas para veículos leves e pesados. Pelo projeto de lei 175, o vereador Artur Rivau propôs o nome do padre Claret à Rua Projetada 362, aprovado na sessão da Câmara Municipal de 18 de abril de 1949, transformado na lei 1.024, de 27 daquele mês e ano, sancionada pelo prefeito municipal Álvaro Rodrigues dos Santos.

Na sessão que o Legislativo realizou a 30 de setembro de 1948, Artur Rivau apresentou substitutivo ao projeto de lei de sua autoria, visto como a Rua Projetada 122, pretendida, já havia recebido outra denominação.

O padre Antônio Maria Claret nasceu em Sallent, na Catalunha (Espanha) em 23 de dezembro de 1807. Foi o fundador da organização dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria (os claretianos). Sagrado em 1850 arcebispo de Cuba , onde desenvolveu intenso trabalho humanitário e contribuiu para o desenvolvimento agrícola da ilha, voltou depois à Espanha, onde foi nomeado arcebispo de Trajanópolis e confessor da rainha Isabel II de Espanha. Faleceu em 24 de outubro de 1870 no mosteiro de Fontfroid, Narbona (sudoeste da França), onde se havia refugiado ao começar a revolução espanhola de setembro de 1868. Seus restos mortais são venerados na cidade espanhola de Vic (província de Barcelona) e sua canonização se deu em 7 de maio de 1950.