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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Duque de Caxias

Coordenadas da via: Latitude: -23.960174 e Longitude: -46.339535      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Bernardino de Campos, no bairro Campo Grande

CEP: 11075-680

Termina em Avenida Senador Pinheiro Machado, no bairro Campo Grande

Nome antigo: Rua 138

Logradouro criado em 1923

História: Uma das ruas abertas pelo Condomínio Campo Grande, tinha o número 138 e sua denominação foi estabelecida pela lei 688, de 17 de abril de 1923, sancionada pelo vice-prefeito municipal em exercício, Arnaldo Ferreira de Aguiar, em atenção ao disposto na lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, do prefeito municipal coronel Joaquim Montenegro.

Na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 16 de outubro de 1924, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, foi aprovado o parecer 98 da Comissão de Obras e Viação e Comissão de Finanças, reunidas, que autorizou o prefeito municipal a mandar executar o seraviço de iluminação na via pública.

Luís Alves de Lima e Silva – barão, marquês e duque de Caxias – nasceu a 25 de agosto de 1803, no arraial do Porto da Estrela, na Província do Rio de Janeiro, e faleceu em Barão de Juparanã a 8 de maio de 1880. Em 1818 matriculou-se na Academia Real Militar, que deixou no posto de tenente. Participou das seguintes operações: na Província Cisplatina, durante quatro anos, deu combate às tropas do general Oribe, derrotando-as e estabelecendo a paz com a Confederação Argentina; combateu o movimento denominado Balaiada em 1838, restaurando a paz no Maranhão; em 1842, como barão de Caxias, no dia 21 de maio, desembarcou em Santos de bordo do navio de guerra Todos os Santos e seguiu para São Paulo, onde deu combate e venceu as forças insurretas de Rafael Tobias Aguiar, esposo da marquesa de Santos; combateu e venceu a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, iniciada a 20 de setembro de 1835; em 1851 dirigiu campanha vitoriosa contra o general Oribe; a 20 de janeiro de 1865, irrompendo a Guerra do Paraguai, assumiu o comando das forças terrestres e navais, destacando-se sobremaneira em Humaitá e Itororó e entrando em Assunção no dia 30 de dezembro de 1868.

Foi senador do Império, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, presidente do Conselho de Ministros, ministro e secretário dos Negócios da Guerra, cargo que exerceu pela segunda vez, e ainda conselheiro de Estado Extraordinário. A 8 de maio de 1880 morreu aquele que tudo dera ao seu querido País. Em sua homenagem, em 1923, foi instituído o Dia do Soldado, além de ser dado seu nome a uma fortaleza na Guanabara; por ocasião do sesquicentenário do seu nascimento, foi criada a Medalha do Pacificador. Em 1962, pelo decreto 51.429, de 13 de março, o Governo da União proclamou-o Patrono do Exército Brasileiro.

Na Fortaleza de Itaipu deu-se a 25 de agosto de 1956 – Dia do Soldado – a cerimônia do lançamento da pedra fundamental da herma do Duque de Caxias, inaugurada festivamente a 29 de novembro do mesmo ano.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 159/160

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