![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1c024.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Carlos Gomes |
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Começa em Rua Doutor Arnaldo de Carvalho, no bairro Campo Grande CEP: 11075-670 - até 63/64 11075-671 - de 065/66 a 143/144 11075-672 - de 145/146 ao fim Termina em Rua Benedito Ernesto Guimarães, no bairro Marapé Nomes antigos: Rua 174, Rua João Ablas Logradouro criado em 1921 | ||||||||
![]() Todavia, em parecer que recebeu o número 142, da Comissão de Justiça e Poderes da Câmara Municipal, o vereador dr. B. Moura Ribeiro sugeriu a substituição de Rua João Ablas para Rua Carlos Gomes, que se fixou nos limites da Rua 174, que é a atual. Parecer 170, de 1924, da Comissão de Obras e Viação, aprovado na sessão da Câmara Municipal de 6 de março de 1925, presidida pelo dr. B. de Moura Ribeiro, determinou a iluminação da Rua Carlos Gomes, no trecho da Avenida Pinheiro Machado e o Morro do Marapé, em atenção ao abaixo-assinado formulado por moradores da via pública. Antônio Carlos Gomes nasceu em Campinas a 11 de julho de 1836 e faleceu no Pará a 16 de setembro de 1896. Compôs aos 18 anos de idade sua primeira Missa e foi autor do Hino Acadêmico, com poesia de Bitencourt Sampaio. Matriculou-se no Conservatório de Música e estudou, em 1859, contraponto com Gioachino Giannini. Depois de compor a célebre modinha Quem sabe?, em homenagem à sua amada, Ambrosina Correia Lago, aperfeiçoou-se durante quatro anos na Europa. Compôs, entre outras peças, óperas O Guarani, Salvador Rosa, Maria Tudor e Lo Schiavo. Foi a maior figura do romantismo musical brasileiro na segunda metade do século XIX. Nomeado em 1895 diretor do Conservatório de Belém, Pará, já muito enfermo, o notável maestro faleceu naquela capital do Norte. Seu corpo foi trasladado para Santos, onde chegou a 21 de outubro de 1896, pelo transporte Itaipu, tributando as autoridades e o povo desta cidade as mais carinhosas demonstrações de respeito e saudade durante o tempo em que o corpo ficou aqui exposto, removido no dia seguinte, em trem especial, para Campinas, onde se deu o sepultamento. Em Santos, vale acentuar, o corpo do grande musicista patrício permaneceu na Igreja do Carmo, para onde foi conduzido processionalmente com a banda musical do 3º Batalhão da Brigada Policial à frente, além de praças dessa milícia, sob o comando do coronel Ramalho, e que apresentavam armas em funeral. Os lampiões de iluminação pública estavam envoltos em crepe, sendo realizada no Teatro Guarani, no mesmo dia, às 18 horas, sessão in memoriam do consagrado autor de O Guarani e tantas outras obras primas que o imortalizaram e engrandeceram a história da música brasileira. Carlos Gomes morreu pobre, depois de ter solicitado ao Governo da República uma pensão que lhe garantisse na Itália as despesas de estudos e aperfeiçoamento. 'Viveu em delírio; amou como um perdido; sofreu como um mártir; viveu da Arte; amou a Arte, e sofreu e morreu pela Arte'. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 153/154 | ||||||||
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