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Vias públicas de Santos/SP

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Praça Benedito Calixto

Coordenadas da via: Latitude: -23.965219 e Longitude: -46.342134      [GoogleMaps]

Começa em Rua Euclydes da Cunha, no bairro Pompéia

CEP: 11065-440

Termina em Rua Ceará, no bairro Pompéia

Nome antigo: Praça 404

Logradouro criado em 1927

História: Na sessão da Câmara Municipal de 16 de julho de 1927, sob a presidência do comendador João Manuel Alfaia Rodrigues, foi aprovado o parecer 81, da Comissão de Justiça e Poderes e Comissão de Finanças, que adotou o projeto de lei que considerou perpétua a sepultura em que jazem os restos mortais do ilustre pintor e historiador, deu seu nome a uma praça pública e autorizou a Câmara Municipal a contribuir para o monumento que, eternizando a memória do genial artista, fosse erigido no Município.

O vereador Albertino Moreira requereu dispensa do interstício regimental, sendo o projeto de lei aprovado imediatamente em segunda e final discussão. Daí surgir a lei 813, de 16 de julho de 1927, do prefeito municipal dr. J. de Sousa Dantas, que não só considerou perpétuo o túmulo em que foi sepultado, no Paquetá, o ilustre pintor e historiador, como deu seu nome à praça 404, formada no cruzamento das ruas Ceará e Euclides da Cunha, bem como estabeleceu a colaboração da Câmara a monumento que fosse construído no Município.

Benedito Calixto de Jesus nasceu na Vila de Conceição de Itanhaém, hoje Itanhaém, a 14 de outubro de 1853, e faleceu em São Paulo a 31 de maio de 1927. Em 1881 expôs pela primeira vez suas telas no salão nobre do Correio Paulistano, em São Paulo. Passando a trabalhar em Santos, também realizou várias exposições. Impressionado com a ornamentação do teto e pano de boca do Teatro Guarani e sensível à sugestão que lhe fizera Garcia Redondo, principal construtor daquela casa de espetáculos teatrais, o visconde de Vergueiro, incentivador de talentos olvidados, financiou o aprimoramento dos estudos de Calixto na França, onde ele se aperfeiçoou com professores famosos, entre os quais Boulanger e Fleury.

Regressando ao Brasil, voltou a trabalhar em Santos, lecionando em várias casas de Ensino e escrevendo trabalhos de fundo histórico, como de fundo histórico é sua pintura.

Seus quadros, de notável expressão artística, estão espalhados pelo Rio de Janeiro, São Paulo e cidades do Interior. Em Santos, alguns deles ainda são apreciados na Bolsa de Café, Associação Comercial, Prefeitura, Câmara Municipal, Instituto Histórico e Geográfico e em outros locais (notadamente a Pinacoteca Benedicto Calixto, que vem reunindo seus trabalhos).

Comendador da Ordem de S. Silvestre, como o agraciou o papa Pio X, pode-se dizer que o grande pintor, com seu pincel privilegiado, reproduziu a imagem de Santos de outros tempos. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, professor de Desenho e de outras matérias da Academia de Comércio José Bonifácio e Escola Tarquínio Silva.

Benedito Calixto faleceu em São Paulo, na Rua Ministro Godói, 79-A. Seu corpo chegou a Santos em carro fúnebre ligado ao trem de 14,45 horas. Na Catedral, houve encomendação do corpo, seguindo logo depois o enterro para o Cemitério do Paquetá. Ao baixarem o caixão à sepultura, discursou o professor Delfino Stockler de Lima, em nome da Escola de Comércio José Bonifácio. O capitão Luís Antônio Pimenta falou em nome da população de São Vicente e ainda se fizeram ouvir, em sentidas palavras de despedida ao grande artista, Carlos de Araújo e Sizino Patusca.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 119/120

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