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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Almirante Barroso

Coordenadas da via: Latitude: -23.960253 e Longitude: -46.336945      [GoogleMaps]

Começa em Rua Augusto Paulino, 106, no bairro Campo Grande

CEP: 11075-440

Termina em Rua Marquês de Sâo Vicente, no bairro Campo Grande

Nome antigo: Rua 127

Logradouro criado em 1923

História: Lei nº. 688, de 17 de abril de 1923, do vice-prefeito municipal em exercício Arnaldo Ferreira de Aguiar, deu nome à Rua 127.

Na sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada a 18 de junho de 1919, o plenário apreciou o parecer 142 da Comissão de Justiça e Poderes, em que era proposta a alteração do nome de Largo 7 de Setembro para Praça Almirante Barroso. Aliás, em voto separado a esse parecer o vereador Guilherme Aralhe propôs que a Rua da Paz passasse a se denominar Almirante Barroso, sob a alegação de que Paz poderá 'ter significação apenas na atualidade, mas no futuro não enunciaria a mesma ideia que inspirou sua denominação'.

Afinal, a Praça Almirante Barroso foi criada e oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 1922, promulgada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.

Francisco Manoel Barroso nasceu em Lisboa a 29 de setembro de 1804. Trouxeram-no ainda criança para o Brasil. Depois de fazer o curso na Academia de Marinha, juntamente com Tamandaré, de quem se tornou companheiro inseparável, pugnou altivamente pela Independência, participando da Revolta de Cabanagem e das guerras do Uruguai e Paraguai.

Em 1836 comandou o brigue Brasileiro e em 1839 foi nomeado vice-diretor da Academia de Marinha, em cujo cargo permaneceu por pouco tempo, pois teve de seguir para o Rio Grande do Sul, a fim de dar combate aos insurretos de Farrapos. Como capitão-de-mar-e-guerra, comandou em 1852 as corvetas Imperial Marinheiro e Bahiana, seguindo logo depois para o Pacífico em missão especial. Em Montevidéu, onde constituiu família, foi substituído por Tamandaré no comando das forças navais.

Logo depois irrompeu a Guerra do Paraguai e foi ele escolhido para chefiar as operações que se sucederam, com destaque para a Batalha do Riachuelo, a 11 de junho de 1865, quando o Brasil se cobriu de glórias.

Logo depois, sobreveio a Batalha de Humaitá, quando novamente o Brasil triunfou, mercê da energia e altivez do almirante Barroso que, no auge da luta, exclamou aos seus comandados: 'O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever'.

Obtendo licença, Barroso deixou as operações de guerra, recebendo a comenda da Ordem do Cruzeiro, o título de Barão do Amazonas e uma pensão anual. Depois de prestar outros serviços à Nação, foi reformado no posto de almirante no dia 9 de maio de 1873. Faleceu em Montevidéu a 8 de agosto de 1882.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 109/110

Veja mais em [Wikipédia: Francisco Manuel Barroso da Silva]
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