![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1b010.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Almirante Barroso |
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Começa em Rua Augusto Paulino, 106, no bairro Campo Grande CEP: 11075-440 Termina em Rua Marquês de Sâo Vicente, no bairro Campo Grande Nome antigo: Rua 127 Logradouro criado em 1923 | ||||||||
![]() Na sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada a 18 de junho de 1919, o plenário apreciou o parecer 142 da Comissão de Justiça e Poderes, em que era proposta a alteração do nome de Largo 7 de Setembro para Praça Almirante Barroso. Aliás, em voto separado a esse parecer o vereador Guilherme Aralhe propôs que a Rua da Paz passasse a se denominar Almirante Barroso, sob a alegação de que Paz poderá 'ter significação apenas na atualidade, mas no futuro não enunciaria a mesma ideia que inspirou sua denominação'. Afinal, a Praça Almirante Barroso foi criada e oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 1922, promulgada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Francisco Manoel Barroso nasceu em Lisboa a 29 de setembro de 1804. Trouxeram-no ainda criança para o Brasil. Depois de fazer o curso na Academia de Marinha, juntamente com Tamandaré, de quem se tornou companheiro inseparável, pugnou altivamente pela Independência, participando da Revolta de Cabanagem e das guerras do Uruguai e Paraguai. Em 1836 comandou o brigue Brasileiro e em 1839 foi nomeado vice-diretor da Academia de Marinha, em cujo cargo permaneceu por pouco tempo, pois teve de seguir para o Rio Grande do Sul, a fim de dar combate aos insurretos de Farrapos. Como capitão-de-mar-e-guerra, comandou em 1852 as corvetas Imperial Marinheiro e Bahiana, seguindo logo depois para o Pacífico em missão especial. Em Montevidéu, onde constituiu família, foi substituído por Tamandaré no comando das forças navais. Logo depois irrompeu a Guerra do Paraguai e foi ele escolhido para chefiar as operações que se sucederam, com destaque para a Batalha do Riachuelo, a 11 de junho de 1865, quando o Brasil se cobriu de glórias. Logo depois, sobreveio a Batalha de Humaitá, quando novamente o Brasil triunfou, mercê da energia e altivez do almirante Barroso que, no auge da luta, exclamou aos seus comandados: 'O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever'. Obtendo licença, Barroso deixou as operações de guerra, recebendo a comenda da Ordem do Cruzeiro, o título de Barão do Amazonas e uma pensão anual. Depois de prestar outros serviços à Nação, foi reformado no posto de almirante no dia 9 de maio de 1873. Faleceu em Montevidéu a 8 de agosto de 1882. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 109/110 | ||||||||
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