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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Antônio Prado

Coordenadas da via: Latitude: -23.932239 e Longitude: -46.324944      [GoogleMaps]

Começa em Armazém 2 Externo do porto, no bairro Porto Saboó (Bairro atual)

CEP: 11010-230

Termina em Rua Xavier da Silveira, no bairro Porto Saboó (Bairro atual)

Nome antigo: Rua 4

Logradouro criado em 1921

História: Tinha o número 4 na Planta da antiga Comissão de Saneamento e foi declarada oficial pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.

O conselheiro Antônio da Silva Prado nasceu em S. Paulo a 25 de fevereiro de 1840 e se formou pela Faculdade de Direito de São Paulo a 22 de novembro de 1861. Jornalista, foi proprietário do Correio Paulistano e juntamente com Rodrigues Augusto da Silva fundou O Paiz, no Rio de Janeiro.

Proclamada a República, publicou manifesto de apoio ao Governo Provisório e exerceu durante 35 anos o cargo de presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Foi fundador do Jóquei Clube, do Velódromo, do Automóvel Clube e do Balneário de Guarujá.

Quando ministro da Agricultura, assinou em 1885 a lei que concedeu liberdade incondicional aos escravos maiores de 60 anos. Deputado à Assembleia Provincial de S. Paulo, em 1865; deputado à Câmara dos Deputados em 1869, 1870, 1871 e 1874; presidente da Câmara Municipal de S. Paulo; senador em 1887 e 1888 e presidente da Assembleia Provincial de S. Paulo. Conselheiro do Império, também foi prefeito de São Paulo nos períodos de 1889-1890 e 1901-1904, além de exercer a presidência do Banco do Estado de São Paulo. Diretor, ainda, do Banco do Comércio e Indústria. Faleceu a 23 de abril de 1929 (N.E.: data corrigida pelo necrológio publicado no dia seguinte no jornal santista A Tribuna).

Na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 26 de abril de 1929, sob a presidência do dr. Albertino Moreira, discursaram sobre a personalidade do conselheiro Antônio Prado os vereadores Bruno Barbosa e José Luis de Jorge, tendo a Mesa se associado à homenagem à memória do ilustre homem público, suspendendo os trabalhos da sessão.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 84/85

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