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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Antônio Godoy Moreira

Coordenadas da via: Latitude: -23.950183 e Longitude: -46.377895      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Doutor Haroldo de Camargo, no bairro (Jardim) Castelo

CEP: 11087-430

Termina em Balão de retorno/Praça da Paz Universal, no bairro indefinido

Nome antigo: Rua Aprovada 883

Logradouro criado em 1975

História: Baixando o decreto 4.623, de 29 de julho de 1975, o prefeito municipal, dr. Antônio Manoel de Carvalho, deu o nome de Antonio Godoy Moreira à Rua Aprovada 883.

Antônio Godoy Moreira nasceu na cidade de Piracicaba a 10 de dezembro de 1900, filho de Francisco Godoy Garcia e da. Adelaide Godoy Martins. Faleceu no hospital da Santa Casa de Santos a 4 de julho de 1975. Casado com da. Violante Costa Godoy, era genitor de Walter, Wilson, Wilma, Waldemar e Walsenia. Fez seus primeiros estudos de Artse Plásticas com a família de pintores Dutra, aperfeiçoando seus conhecimentos de artista nato na Europa, quando percorreu a Espanha, Inglaterra, Itália e Alemanha. Retornando a Santos em 1930, contraiu matrimônio com moça santista.

Foi dos primeiros pintores a instituir em Santos galeria de arte, fundando uma Escola de Belas Artes que, por motivo de enfermidade, foi compelido a cerrar sua atividade. Realizou inúmeras exposições individiuais e participou de mais de um Salão de Belas Artes, de cunho oficial. Pintou grande número de telas, entre as quais Jesus Cristo, doada à Cidade da Criança; Rui Barbosa e José Bonifácio, até hoje integradas na Galeria de Honra da Câmara Municipal de Santos, bem como muitos outros trabalhos estão distribuídos em repartições, entidades conservadoras, hospitais, em jornais etc. Por sinal, muitos de seus quadros foram para a Europa, havendo na Noruega, em Bergen, o Museu de Bergen com uma sala denominada Antonio Godoy com trabalhos exclusivamente do exímio pintor brasileiro. 'Quando pinto 5 quadros, há 10 compradores', costumava dizer Godoy. Era excelente também em marinhas e cabeças, tanto que era chamado o Pintor das Cabeças.

No dia 7 de julho de 1934, quando viajava de automóvel pela Serra, em companhia do dr. Pedro Alcântara, delegado de Polícia, Antônio Godoy sofreu sério acidente, que lhe ocasionou a perda do olho direito, vendo-se obrigado a se readaptar à arte pictórica. Também era invulgar restaurador, de que fez curso. Enfim, seus trabalhos eram muito elogiados e seu nome louvado no País e no Exterior. Autêntico fixador de tipos, como escreveu em certa ocasião o jornalista Benedito Merlim, não apreciava a pintura moderna.

No dia 10 de novembro de 1964, em ato solene, recebeu o título de Cidadão Santista das mãos do prefeito comandante Fernando Ridel, por iniciativa do vereador José Vieira. Há mais de 10 anos que deixara a vida boêmia, não mais também bebendo nem fumando, com ateliê instalado na própria residência. Aquilo que ostentava de suntuosidade na Arte, Godoy também ostentava de beleza de espírito, sempre prestadio, leal, sempre amigo e nobre.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 10/11 Supl.

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