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Vias públicas de Santos/SP

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Rua André Rebouças

Coordenadas da via: Latitude: -23.981046 e Longitude: -46.298826      [GoogleMaps]

Começa em Praça Engenheiro José Rebouças/Rua Vereador Henrique Soler, no bairro Ponta da Praia

CEP: 11030-060

Termina em Rua Professor Carlos Escobar/Caminho Particular Miguel Cirilo, no bairro Ponta da Praia

Nome antigo: Rua Projetada 331

Logradouro criado em 1951

História: Lei 1.221, de 30 de julho de 1951, sancionada pelo prefeito municipal, engenheiro Joaquim Alcaide Valls, denominou André Rebouças uma das ruas do Município. Deu-lhe cumprimento o decreto 733, de 6 de maio de 1955, do prefeito municipal dr. Antônio Feliciano, que oficializou a Rua Projetada 331, conforme projeto de lei 141, de 1950, do vereador Artur Rivau, aprovado pela Câmara Municipal na sessão de 24 de julho de 1951.

Lei 3.555, de 24 de julho de 1968, do prefeito municipal dr. Sílvio Fernandes Lopes, cujo projeto de lei foi aprovado pela Câmara Municipal na sessão de 16 de julho do mesmo ano, estabeleceu que, do trecho compreendido entre a Avenida Joaquim Montenegro e a Praça Engenheiro José Rebouças, ficava suprimida a denominação de André Rebouças, que passaria a ter início na Praça Engenheiro José Rebouças e término na Rua Professor Carlos Escobar.

Justificando o projeto de lei, seu autor sublinhou: 'Considerando que o simples fato de denominar-se ruas do Jabaquara com os nomes de homens de cor ou seus descendentes abolicionistas seria justíssima homenagem àqueles que, pelo nosso desenvolvimento econômico-social, derramaram tantas lágrimas e sangue'.

Matemático, astrônomo, botânico, zoólogo, hgienista, poeta e filósofo, André Pinto Rebouças nasceu em Cachoeira, Bahia, a 13 de janeiro de 1838 e morreu em Funchal, Ilha da Madeira, a 9 de maio de 1898. Em 1860 obteve o diploma de engenheiro militar, completando na Europa o curso de Engenharia Civil. Segundo a expressão de JOaquim Nabuco: André foi, talvez, dos homens nascidos no Brasil o único universal pelo espírito e pelo coração. Somente ele foi capaz de refletir em si ao mesmo tempo a universalidade dos conhecimentos e dos sentimentos humanos'.

Trabalhou convictamente pela libertação dos escravos, pois era homem de cor, e por eles empregou toda força cultural de que dispunha. Deixou um diário, publicado postumamente, e que constituiu importante documento sobre a vida brasileira do seu tempo. Proclamada a República, foi exilado, falecendo em Funchal.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 68

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