Músico, dos maiores intérpretes de Bach; filósofo kantista e escritor renomado, cujas obras revolucionaram conceitos teológicos, sociais e históricos; homem de profunda cultura geral e médico humanitário que se consagrou à causa dos indígenas africanos, salvando-os física e espiritualmente, pacificando-os, dando-lhes novos métodos de vida, Albert Schweitzer granjeou a gratidão daquela gente e ainda se impôs à admiração e ao respeito de todo o mundo, pois, na verdade, ele e a mulher renunciaram ao conforto do lar e aos prazeres da cidade grande para dedicar-se de corpo e alma a desgraçados seres que viviam no mais completo atraso material e moral. Albert Schweitzer, protótipo de desprendimento, abnegação, simplicidade e devotamento, faleceu a 5 de setembro de 1965.