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Vias públicas de Santos/SP

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Avenida Afonso Pena

Coordenadas da via: Latitude: -23.958075 e Longitude: -46.321137      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Conselheiro Nébias, 537, no bairro Boqueirão

CEP: 11020-000 até 460 -lado par

11020-001 até 461 - lado ímpar

11020-002 de 462 a 716 - lado par

11020-003 de 463 a 693 - lado ímpar

11020-005 de 695 ao fim - lado ímpar

11020-004 de 718 ao fim - lado par

Termina em Avenida Mário Covas (Av. Portuária)/Praça Conselheiro Sinimbu, no bairro Estuário

Nome antigo: Avenida 259

Logradouro criado em 1926

História: Via pública padrão aberta pela S. Paulo Land Co. Ltd., tinha o número 259 na Planta. Essa organização foi autorizada pela lei 783, de 10 de julho de 1926, sancionada pelo vice-prefeito municipal em exercício, dr. José de Sousa Dantas, a desapropriar, a suas expensas, os terrenos precisos para regularizar o alinhamento e abertura da Avenida Afonso Pena, no trecho entre a Avenida Conselheiro Nébias e Rua Osvaldo Cocrane. A denominação proveio da lei 769, de 6 de fevereiro de 1926, promulgada pelo prefeito municipal Arnaldo Ferreira de Aguiar.

Na sessão ordinária de 6 de fevereiro de 1926, a Câmara Municipal, sob a presidência do dr. João Carvalhal Filho, aprovou o parecer 164, de 1925, da Comissão de Justiça e Poderes, com emenda do vereador Samuel Baccarat, que outorgava denominação a todas as vias públicas abertas pela S. Paulo Land Co. Ltd.

Aprovado o parecer 20, da Comissão de Justiça e Poderes, a Câmara Municipal prorrogou por 3 anos e 6 meses o prazo conferido à S. Paulo Land Co. Ltd. para conclusão das obras de abertura da Avenida Afonso Pena, o que se verificou na sessão ordinária de 16 de junho de 1930, presidida pelo dr. Belmiro Ribeiro de Morais e Silva.

O vereador Augusto Filgueiras, na sessão da Câmara Municipal realizada a 25 de julho de 1906, presidida pelo sr. Francisco Correia de Almeida Morais, indicou que Câmara e Prefeitura, irmanadas, providenciassem condigna recepção ao sr. Afonso Pena, vice-presidente da República e presidente eleito da República durante sua visita à Cidade, que ocorreu a 29 de julho daquele ano, quando o ilustre estadista, viajando pelo navio Maranhão, recebeu consagradoras homenagens das autoridades e povo, sobretudo banquete que lhe foi oferecido no Hotel Internacional, com a presença, entre outras, do dr. Jorge Tibiriçá, que era o presidente do Estado de São Paulo.

Ao se iniciar a sessão ordinária da Câmara Municipal de 16 de junho de 1909, o presidente, dr. Antônio da Silva Azevedo Júnior, comunicou o trespasse de Afonso Pena e determinou o encerramento do expediente da Secretaria, hasteamento em funeral da Bandeira e expedição de telegramas de pêsames à família enlutada, ao dr. Nilo Peçanha, vice-presidente da República e um outro ao dr. João Galeão Carvalhal, no sentido de que representasse a Câmara Municipal no funeral. Falou sobre a personalidade do ilustre estadista o vereador dr. Manuel Tourinho, que requereu voto de pesar na ata, luto municipal por 8 dias, celebração de exéquias no 30º dia e suspensão imediata dos trabalhos da sessão.

Afonso Augusto Moreira Pena, nascido em Santa Bárbara do Mato Dentro, Minas Gerais, a 30 de novembro de 1847, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo em 1870. Deputado provincial, deputado geral e senador, desistiu desse último mandato por não concordar com a linha política de Deodoro da Fonseca. Durante a Monarquia, foi ministro da Justiça, ministro da Guerra e ministro da Agricultura, senador do Estado em 1899; tornou-se vice-presidente da República em 1902 e ascendeu também ao posto de presidente do Estado de Minas Gerais. Foi, ainda, presidente do Banco do Brasil e diretor da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Em 1906, viu-se eleito presidente da República, mas não concluiu o mandato por haver falecido a 14 de junho de 1909. Pouco antes de morrer pronunciou as seguintes palavras: 'Deus... Pátria... Liberdade... Família!'. Em 1909, como primeiro mandatário da Nação, tornou a visitar Santos e foi homenageado pela Associação Comercial.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 19 a 21

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