CHIPS
Fim da linha dos processadores é
adiado
"Nosso
transistor vertical poderá eventualmente superar o convencional
que, segundo vários peritos da indústria de semicondutores,
deverá esgotar suas possibilidades nos próximos dez anos”,
declarou o pesquisador-chefe do Bell Labs, Jack Hergenrother.
As empresas de semicondutores usam
luz para imprimir características em chips de silício. Mas,
como os transistores continuam a diminuir de tamanho, a maioria dos peritos
concorda que a luz acabará, eventualmente, sendo incapaz de produzir
as características menores exigidas, especialmente os gates. Além
disso, existe uma variação considerável no tamanho
do gate, quanto é usada a abordagem da luz, e os chips devem
ser projetados para tolerarem esta variação, o que reduz
a sua performance geral.
A abordagem do transistor vertical
soluciona estes problemas usando a espessura de uma camada de material
precisamente controlada, em vez da luz, para definir o tamanho do gate.
A tecnologia para criar estas camadas extremamente finas, uniformes e reproduzíveis,
está bem desenvolvida na indústria de semicondutores.
“Suponha que você tenha uma
lata de tinta e um pincel grande e deva pintar a linha mais fina possível”,
diz Hergenrother. “Se você tentar pintar uma linha à mão
livre, o resultado será similar à abordagem da luz. Contudo,
se você pintar uma superfície plana, cortá-la verticalmente
e olhar por cima, vai ver uma linha tão fina quanto a superfície
pintada. Um princípio similar é usado em nosso transistor
para produzir os menores gates jamais produzidos anteriormente, com o controle
exigido pela indústria”.
Até o momento, o Bell
Labs da Lucent desenvolveu um transistor
vertical com um gate de 50 nanômetros. Mas, seu design deve
ser capaz de criar portões com menos de 30 nanômetros.
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