Geotecnologias – Com o lema "[Re]pensando o futuro das geotecnologias", será realizada no Centro de Convenções de Curitiba, nos dias 24 a 28/5/1999, a ExpoGeo Brasil'99, sobre automação topográfica, GPS, cartografia digital, GIS, cadastro urbano e rural, conversão de dados, ensino técnico à distância e sensoriamento remoto. Inclui uma feira de produtos e serviços nos dias 26 a 28/5, um congresso com 12 debates, oito fóruns regionais e 150 palestras, além de 20 cursos, dois eventos simultâneos (Soluções Geotecnológicas Para Prefeituras e Encontro de Produtores de Guias e Mapas no Varejo) e três eventos especiais (a exposição itinerante Imagens da Terra, encontros de trabalho empresariais e Geoinformação no Dia a Dia).

O temário interessa a prefeituras e a pessoas e empresas que atuem nas áreas de recursos naturais, mineração, logística e transportes, geomarketing e negócios, meio-ambiente e florestas, gerenciamento agrícola e energia, saneamento e telecomunicações, planejamento estratégico, segurança e saúde.
Há mais detalhes na página Web, pelos endereços de correio eletrônico infogeo e ekipe, telefones (041) 338.7789 e (041) 342.1247.

Olhe atentamente e perceberá. Qualquer dúvida, procure a excelente coluna "2+2" do professor Luiz Barco, na edição de 1/1999 da revista Superinteressante, página 83, de onde o nosso Buguinho suspeita que surgiu a idéia para os internautas distribuírem a mágica aos amigos por correio eletrônico.

Como o professor, o Buguinho também sente decepcionar os internautas que pensam estar diante de uma grande novidade: "A primeira referência a ela costuma ser atribuída a um razoável lógico-matemático, o inglês Charles L.Dodgson (1832-1898), que foi professor de Matemática do Christ Church College, da Universidade de Oxford, na Inglaterra". Detalhe: inspirado em uma de suas filhas, ele escreveu "Alice no País das Maravilhas", que assinou com o pseudônimo Lewis Carroll...

Ainda assim, depois do alerta por Informática (confira na edição de 20/4), por rádio, televisão e Internet, um dos mais antigos vírus do mundo - o CIH, também conhecido por Chernobyl (adivinhe só o motivo do apelido...) -, em nova roupagem, atingiu dezenas de computadores na região, com perda total dos dados e em alguns casos até da flash Bios. Aliás, quem disse que os atuais vírus só danificam programas, não mexem com o equipamento?

Pesquisa feita pela Atec Informática num universo de 800 máquinas de seus clientes na região comprovou que o CIH atacou 22 delas, em todas as vezes com perda total dos dados e, em seis casos, provocando danos físicos à placa-mãe (o vírus apagou o conteúco da flash Bios, que não existe isoladamente para reposição). Custo médio para a substituição em cada micro: R$ 250. Com pouco menos de 30% desse valor os usuários poderiam proteger suas máquinas com a última versão de anti-vírus (no caso dos micros pesquisados, 12 estavam com antivírus, porém desatualizados, o que não evitou o ataque do CIH).

Vivendo perigosamente – Buguinho fez as contas: o custo da proteção seria de menos de R$ 6 por mês. Depois, tentou extrapolar a pesquisa para todo o parque de computadores existente na Baixada Santista. Desistiu, assustado com os números que poderia encontrar, referentes a equipamentos contaminados e dados perdidos.

Esses micros estão simplesmente expostos a mais de 12 mil tipos de vírus já detectados em todo o mundo, mais uns dez vírus novos por dia, e que em menos de 24 horas podem contaminar computadores em todos os continentes, "graças" à falta de cuidado na recepção de arquivos via Internet, como aconteceu no caso dos vírus Melissa e Papa, no final de 3/1999.

Precisa dizer mais? 

Precisa: só nos últimos seis meses, o Buguinho recebeu três vírus em arquivos vinculados a e-mail, todos com potencial de apagar todos os dados de seu micro. Todos procedentes de empresas idôneas, mas que nem sabiam da contaminação de seus micros. O que fez? Simplesmente recebeu o alerta do anti-vírus (que funciona em tempo real, no momento em que se tenta abrir o arquivo contaminado), clicou em [eliminar o vírus], abriu normalmente os arquivos já descontaminados e depois - procedimento que sempre adota nesses casos, e recomenda que todos façam - alertou os "fornecedores" dos vírus sobre o problema encontrado.