O site oficial do navegador Amyr Klink mostra o seu projeto Antártica 360. Nele, ficamos sabendo que ele já percorreu metade da rota, seguindo aproximadamente o paralelo de 55 graus Sul desde 23/11/1998. No dia 6/1/1999, ele estava passando pelo meridiano de 167 graus Leste, próximo à ilha Macquarie (onde a Austrália mantém uma de suas bases polares, cujo site foi mostrado na edição passada de Informática). Por estes dias, ele deve atravessar a Linha Internacional da Data.

A aventura com o veleiro Paratii, de 50 pés (15 metros), na verdade, é apenas o preparativo de outra ainda maior, com o Paratii 2, de 93 pés (28 metros), que deve ocorrer ainda eem 1999, como é explicado no site - que tem ainda detalhes sobre a biografia do navegador, as aventuras anteriores, boletins de voz enviados desde os mares austrais e outras informações.

Ainda no mar, a família catarinense Schürmann está realizando uma volta ao mundo iniciada em Porto Belo (SC) em 1998, e que deve terminar em abril de 2000, dentro das comemorações pelos 500 anos da descoberta do Brasil. Aliás, o site explica que sua viagem é uma reedição de outra aventura histórica, a de Fernão de Magalhães, o primeiro navegante a dar a volta ao mundo, daí o nome: Projeto Magalhães Global Adventure.

No ar – E a aventura prossegue, agora com outro feito ainda inédito na história humana: a volta ao mundo sem escalas em um balão. Os aventureiros Richard Branson (britânico), Steve Fossett (norte-americano) e Per Lindstrand (suíço) bem que tentaram, no início de 1999, partindo dia 17/12/1998 do Marrocos e desviando do espaço aéreo de um Iraque bombardeado, mas tiveram de descer em Oahu, no Hawaii, por causa de uma massa de ar estacionária. Confira a história no site oficial do ICO Global.

Quem quiser saber mais sobre as próximas aventuras em balões, pode acessar o site da Balloon Federation of America, da Experimental Balloon and Airship Association e principalmente da Balloon Air Magazine. 

Em terra – Agora, é a vez do alpinista Valdemar Niclevicz tentar a escalada do monte K2. Ele é o primeiro brasileiro a escalar a maior montanha do mundo (o Everest), a maior montanha da Antártida (o Vinson), a maior da Europa (o Elbrus) e a maior da Oceania (o Carstensz). Também é o primeiro sul-americano a escalar os chamados Sete Cumes do Mundo (a maior montanha da Ásia, Antártida, Europa, África, América do Sul, América do Norte e Oceania), entre outras proezas por todos os cantos do mundo. O K2 nem é tão alto quanto o Himalaia, porém é considerado mais difícil pelos alpinistas, daí o projeto de escalá-lo agora.

Outro brasileiro também realiza uma aventura: percorre o mundo de bicicleta, esperando estar de volta a São Paulo em setembro de 2000. A história de Roberto Rocha Júnior (o Bob) está em seu site (que está merecendo uma atualização nos dados sobre sua aventura...) indica que ele, por esta época, deve estar pedalando entre Paquistão e Índia. No total, serão cerca de 800 dias de viagem, rodando 60 mil quilômetros através de 47 países (com percurso médiao de 70 km/dia).

Para completar, a já tradicional prova Granada-Dacar, que está sendo realizada por mais alguns dias na travessia do deserto do Saara. A equipe brasileira tem um site próprio, além do endereço oficial da prova.

No endereço brasileiro, estão disponíveis informações sobre o percurso do rali, um diário com as etapas, como participar, fotos, resultados e informações sobre a equipe e outros representantes brasileiros na competição - tanto dos pilotos como dos equipamentos. Pela primeira vez, a participação brasileira ocorreu nas três categorias: Juca Bala nas motos, Klever Kolberg e Pascal Larroque nos carros e André Azevedo e Tomas Tomecek nos caminhões.

Durante a competição, Klever Kolberg abastece o site utilizando um notebook ThinkPad IBM que, acoplado ao sistema Controlsat ou ao telefone móvel Nera, permite enviar informações sobre cada momento da competição, ou as imagens da câmera digital que vai a bordo, via Internet.

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