Bips
DVD free-zone – Hollywood
continua sonhando, mas a realidade é outra. As restrições
sem sentido que os estúdios cinematográficos pretenderam
ditar ao mundo, na introdução da tecnologia DVD, estão
caindo por terra, num planeta cada vez mais globalmente integrado. Os aparelhos
de DVD ainda saem das fábricas com restrição para
uso em cada uma das seis zonas em que Hollywood dividiu o planeta, mas
os usuários já encontraram formas de acabar com aquela palhaçada
-
que só fez retardar a divulgação do padrão
DVD em todo o mundo.
Com um software via Internet,
ou uma adaptação para desviar do chip que faz o controle
da versão dos discos, em meia hora está resolvido o problema
e o usuário não precisa mais se preocupar se o disco que
está comprando é para a zona 4 (Brasil) ou zona 1 (Estados
Unidos), ou qualquer outra. Os detalhes estão na revista IT
deste mês, inclusive com seqüência fotográfica
do trabalho de adaptação dos aparelhos. Eles perdem a garantia
de fábrica, mas na relação custo-benefício,
o que é melhor?
No mundo globalizado, quem tenta
impor barreiras à livre comunicação entre os povos
só prejudica sua imagem perante o público, perde mercado,
atrasa o progresso e ainda passa por bobo, já que as barreiras são
logo derrubadas. Depois do muro de Berlim, a humanidade está farta
de fronteiras, como logo vão descobrir as gravadoras que querem
derrubar o padrão de música MP3, ou os chineses que tentam
fechar seu país à Internet...
Auto-pichação
– Nem toda página Web adulterada em relação à
que os internautas já conheciam significa ação de
hackers. Já tem empresa pichando suas próprias páginas,
apenas para chamar a atenção do público. Aconteceu
com a MTV, que admitiu ter colocado a frase "JF esteve aqui" sobre sua
logomarca, para parecer que um conhecido hacker britânico
- que recentemente invadiu uma instalação de pesquisas atômicas
na Índia - tivesse adulterado a página daquela rede de televisão.
O hacker, que assumiu a responsabilidade pelo caso indiano, desmentiu
ter agido na MTV, e só então a emissora de TV explicou ter
usado o truque com parte de campanha publicitária para divulgar
a presença do apresentador Johnny Fame em seu MTV Video Music Awards.
Também está sendo investigada a possibilidade do site do
filme The Lost World ter forjado um ataque hacker às
suas páginas na Web.
Vírus em imagem – A
dica é de Alexandre Paladini, engenheiro de sistemas e consultor
da Impacta Tecnologia. Não há como passar vírus através
de um arquivo de imagem, como as que são enviadas na forma de arquivos
vinculados aos e-mails. Porém, recentemente "um arquivo executável
chamado WOMAN.EXE foi renomeado para WOMAN.JPG. Ao ser aberto, o programa
não conseguiu exibir a imagem - pois não era uma imagem -,
mas percebeu que se tratava de um arquivo executável. Iniciou-se,
então, o processo para rodar o EXE (Executar), ativando os efeitos
devastadores do vírus".
Ele completa: "Quanto aos programas
de e-mail que mostram páginas HTML, a maioria ainda não
consegue rodar rotinas ActiveX ou Java que estejam neste código.
Os que conseguem não apresentam problema, uma vez que ainda não
existem vírus escritos em ActiveX ou Java (N.E.: como se fosse tão
difícil assim colocar um comando Kill C: entre as instruções
Java...) Recentemente, a Microsoft corrigiu uma falha no Outlook Express
e no Outlook 98, que possibilitava que um e-mail com arquivo indexado
de nome longo pudesse fechar o Outlook ao fazer o download ou abrir
a mensagem. Mas isto era um bug (erro de programação)
no Outlook. Não um vírus."
Os torpedos de Clinton – Que
os políticos estão virando personagens de jogos virtuais
na Internet, já contamos em 11/1998.
Agora, tem mais um jogo tipo simulador, envolvendo o presidente norte-americano,
o Clinton's Love Missile.
Pode-se mandar um míssil do amor para Mônica Lewinski e ganhar
10 pontos, mas se o promotor Kenneth Starr perceber, serão 20 pontos
perdidos. Caso o míssil caia numa fábrica de armas químicas,
lá se vão 40 pontos embora... Atenção, pais,
não precisam se preocupar: como diz o Bill, "não é
sexo de verdade"...
White Day – Enquanto
prepara para o próximo ano a volta de sua página Web, a coordenação
do 31 The White Day - a primeira festa santista a ter home-page,
em 1996 - organiza para esta quinta-feira (N.E.:
31/12/1998) a sétima edição do reveillon
de rua, que a cada final de ano reúne mais de duas mil pessoas na
Rua Alexandre Herculano.
Neste ano, a festa - que faz parte
do Calendário Oficial de Santos - começa às 12 horas
e termina ao anoitecer, com cinco conjuntos musicais colocando o público
para dançar: Paparico, Gorps, Koala Joe, Alucinação
e Puro Auê. Em clima de confraternização familiar entre
os moradores da região, principalmente os jovens, embora pessoas
de outros bairros e cidades também participem, a festa tem uma camiseta
oficial, vendida no Pastel do 3 (Rua Alexandre Herculano, esquina com Av.
Washington Luiz), e cuja etiqueta dá direito a dois refrigerantes
ou cervejas em lata.
Um 99 melhor – Qualquer que
esteja sendo sua opinião sobre o ano prestes a terminar, nossos
votos são de que tenhamos todos um 1999 bem melhor... |