NOTÍCIAS 2002
Bips
Plebiscito - A sociedade brasileira está se organizando para a realização de amplo
plebiscito sobre a participação do Brasil no Acordo de Livre Comércio das Américas (Alca), que os Estados Unidos pressionam há
vários anos para que os países latinos assinem. Existem muitas vozes discordantes, que comparam o acordo ao que seria assinado entre
o leão e a ovelha - semelhante ao acordo de locação da base espacial brasileira de Alcântara, no Maranhão, considerado altamente
lesivo à soberania nacional e aos interesses brasileiros na área de pesquisa espacial.
O plebiscito ocorrerá de 1 a 9/9/2002 e as instruções sobre como participar e obter detalhes
sobre os criticados acordos estão incluídas em um arquivo de apresentação PowerPoint que está sendo distribuído em listas de debates
na Internet brasileira. Para ver esse arquivo, clique >>aqui<< ou nas imagens a seguir, mas antes confira
se o seu antivírus está atualizado, pois não há como garantir segurança total na transferência de arquivos pela Internet. O arquivo
tem apenas 115 KB e foi produzido pela Campanha Jubileu Sul/Brasil RJ:
Segurança do Trabalho/I - No dia 22/8/2002, foi lançada em Brasília
nova campanha de prevenção, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Social da
Indústria (Sesi). Mauro Daffre, também presidente da Associação Latino Americana de Segurança e Higiene no Trabalho (ALASEHT) e da
Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA) apresentou a campanha de R$ 2,5 milhões, lançada na sede da Confederação
Nacional da Indústria (CNI).
Além do presidente da entidade, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, participaram o Ministro do
Trabalho e Emprego, Paulo Jobim; o Diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Dr. Armand Pereira; o
Presidente da Fundacentro, José Carlos Parro; o Diretor Superintendente do SESI Nacional - Rui Lima do Nascimento e centenas
de empresários, autoridades, personalidades e especialistas.
Segurança do Trabalho/II - Não é nada engraçado o problema dos acidentes no trabalho,
Mas, não dá para deixar de rir deste relato, enviado no mesmo dia 22 a Novo Milênio pelo advogado Carlos Tebecherani Haddad:
Há alguns anos, o Jornal do Brasil publicou o seguinte
relato de um acidente de trabalho, feito por um pedreiro lusitano ao Tribunal Judicial da Comarca de Cascais. O conteúdo é o
seguinte (acredite se quiser): "Sou
assentador de tijolos. Estava a trabalhar sozinho no telhado dum edifício de 6 andares e, ao terminar o serviço, verifiquei que
tinham sobrado 250 quilos de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo, decidi colocá-los dentro dum barril e descê-los com a
ajuda de uma roldana fixada num dos lados do edifício.
Desci ao térreo, atei o barril com uma corda, voltei ao
telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro dele. Voltei para baixo, desatei a corda e segurei-a com força de
modo que os 250 quilos de tijolos descessem devagar.
Devido à minha surpresa por ter saltado repentinamente do chão
(meu peso é de 80 quilos) perdi a minha presença de espírito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer que fui içado
do chão a grande velocidade. Na proximidade do terceiro andar, bati no barril que vinha a descer. Isso explica a fratura de
crânio e a clavícula partida.
Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não
tendo parado até os nós dos dedos das mãos estarem entalados na roldana. Felizmente, já tinha recuperado a minha presença de
espírito e consegui, apesar das dores, agarrar a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o barril com os tijolos caiu no chão e o
fundo partiu-se. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25 quilos.
Como podem imaginar, comecei a descer rapidamente. Próximo ao
terceiro andar encontro o barril que vinha a subir. Isso justifica a natureza os tornozelos partidos e das lacerações das
pernas, bem como da parte inferior do corpo. O encontro com o barril diminuiu a minha descida o suficiente para minimizar os
meus sofrimentos quando cai em cima dos tijolos e, felizmente só fraturei três vértebras.
Lamento, portanto, informar que enquanto me encontrava caído
sobre os tijolos - incapacitado de me levantar e vendo o barril acima de mim -, perdi novamente a minha presença de espírito e
larguei a corda. O barril pesava mais que a corda e então desceu, caiu em cima de mim, partindo-me as duas pernas. Espero ter
dado a informação solicitada do modo como ocorreu o acidente".
(Fonte: JB) |
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