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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - CABOS
O jato, o navio e o cabo de alta tensão (3)

Cabos atravessando o estuário conduzem eletricidade da usina de Itatinga para as instalações portuárias santistas

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Entre as duas margens do porto santista existem cabos para transmissão de eletricidade em alta tensão, proveniente da usina de Itatinga (pertencente ao complexo portuário) e destinada a alimentar as instalações portuárias. Instalados em 1910, com a construção da usina, os cabos são presos a duas torres metálicas, uma de cada lado do Estuário, em Guarujá e em Santos. Em 19 de fevereiro de 1965, um jato militar bateu nesses cabos e explodiu, matando seu tripulante.

Já em setembro de 2006 dois cabos que haviam sido instalados nessa linha (para telefonia e transmissão de dados) foram retirados por algum tempo, para permitir a passagem de um grande navio transatlântico de passageiros, como foi registrado pelo jornal santista A Tribuna, em 3 de setembro de 2006, nas edições impressa e eletrônica (páginas 1ª e A-20):

OPERAÇÃO – Dois cabos de transmissão de energia tiveram de ser removidos no canal do estuário para facilitar passagem de transatlântico

Foto: Carlos Nogueira, publicada com a matéria

Domingo, 3 de Setembro de 2006, 07:41

TRANSATLÂNTICOS

Retirada de cabos suspende navegação no canal do porto

Da Reportagem

A remoção de dois cabos ligados às torres de transmissão de energia (conhecidas como Torres Grandes), entre as duas margens do Porto de Santos, interrompeu o tráfego de embarcações no complexo na tarde de ontem. A altura na qual estavam os fios impedia a chegada do transatlântico Costa Fortuna ao Terminal de Passageiros do porto. A embarcação é a mais alta a atracar no complexo na próxima temporada de passageiros, que terá início no próximo dia 2 de novembro.

O Canal do estuário foi fechado para navegação entre as 13 e as 17 horas, por determinação da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP). O período, no entanto, foi suficiente para a retirada de apenas de um feixe de fios. O outro deve ser removido nesta tarde.

Os dois cabos, um telefônico e outro de fibra óptica, ficavam a 58,6 metros de altura. Segundo o responsável pelo agenciamento do Fortuna, Antonio Duarte, da firma Inchcape, a embarcação tem 60 metros de altura (contada a partir da linha d’água), o que impediria a chegada até o Terminal de Passageiros, no Armazém 25, ao lado da torre que fica em Santos.

Para soltar o primeiro feixe foi preciso uma equipe de aproximadamente 30 homens. Na operação foram utilizados uma barcaça e dois barcos de apoio, que recolheram o condutor antes de alcançar o mar e o trouxeram para o cais.

Conforme o engenheiro, os cabos não estavam sendo usados pelo porto. Por isso, não haverá prejuízo às operações. O material será guardado pela estatal.

Com a retirada do segundo cabeamento hoje, os fios mais baixos serão os condutores da energia elétrica produzida na Usina de Itatinga, em Bertioga, que estão a 80 metros de altura.

Uma barcaça e dois barcos foram usados na operação

Foto: Carlos Nogueira, publicada com a matéria

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