Imagem: reprodução da matéria original
Mais uma contra a City
Ontem, no
bonde da linha 2, que sai do Largo às 14h30, viajava um cavalheiro
que, ao ser procurado pelo condutor, para o pagamento da respectiva passagem, deu-lhe uma cédula de cinco mil réis. Como não tivesse troco no
momento, o referido condutor, que por sinal tem o número 100, guardou a nota declarando que mais adiante entregaria o troco.
Em chegando à Rua Carvalho de Mendonça, o cavalheiro saltou, reclamando
então a importância a que tinha direito. Nesta ocasião, o condutor, em tom agressivo, respondeu-lhe que ainda não tinha troco, e que, se quisesse,
fosse receber no Largo.
Calmamente, o referido cavalheiro solicitou então o respectivo talão, recusando-se a isso o
homenzinho, que ainda "virou a bicho", sendo preciso a intervenção dos demais passageiros, que, pagando a passagem do cavalheiro em questão,
obrigaram o insolente a restituir os cinco mil réis.
Providências, portanto, a quem de direito.
Imagem: acervo do historiador Waldir Rueda
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