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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Árvores
Arborização em Santos (8)

Os vários tipos de plantas e árvores da cidade ao longo do tempo
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Matéria publicada no Diário Oficial de Santos, em 22 de julho de 2006:
 


De janeiro a junho de 2006, foram plantadas 744 mudas e removidas 255 árvores adultas, resultado bem superior ao de 2005
Foto: Marcelo Martins, publicada com a matéria

Prefeitura intensifica o plantio de árvores

Quanto mais arborizada for uma cidade, maior qualidade de vida terão seus habitantes. Sabendo disso, a Prefeitura intensificou o plantio de árvores neste ano e agilizou a poda a partir de abril, quando as chuvas diminuíram e a vegetação arbórea apresenta menor crescimento vegetativo.

De janeiro a junho deste ano, foram plantadas 744 mudas e removidas 255 árvores adultas, resultado bem superior ao obtido em 2005. Nos 12 meses do ano passado
ocorreu o plantio de 747 novos exemplares e a retirada de 602 unidades. Se mantido esse ritmo para o segundo semestre, o Município terá, em dezembro, cerca mil árvores a mais florescendo e embelezando nossas ruas e áreas públicas,
quando o saldo do ano passado foi de apenas 145 exemplares.

Isso é fruto da nova filosofia adotada pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depav), da Secretaria Municipal de Meio-Ambiente (Semam), após a reforma administrativa de 29 de setembro de 2005. O setor também é responsável
pela manutenção do Jardim Botânico Chico Mendes e pela arborização e paisagismo dos jardins da orla (200 mil m²), de 200 praças públicas, além de todas as unidades de ensino, saúde, esporte e cultura.


Foto: Marcelo Martins, publicada com a matéria

3.124 podas

Nos primeiros seis meses de 2006, o Depav executou 3.075 podas de copas e 49 podas de raízes e prossegue nesse ritmo até outubro, final da época ideal para esse serviço. De novembro a março são feitos atendimentos emergenciais, podas de limpeza e de segurança.

Segundo a chefe do departamento, engenheira agrônoma Gisele Aparecida Rodrigues Alvares, existe uma programação de podas de árvores em função das espécies existentes na ruas, tempo decorrente da última poda e número de solicitações por região. Essa cronograma é executado pelas equipes da Coordenadoria de Paisagismo e Arborização (Copag) e da empreiteira Demax e conta com a parceria da Ouvidoria Pública (OPM), CET e CPFL e pode sofrer alterações em função de questões operacionais ou condições climáticas desfavoráveis. Em 2005, a Ouvidoria registrou 949 pedidos de poda de copas, que significaram apenas 13,7% das 6.954 podas executadas pelo setor.


Foto: Marcelo Martins, publicada com a matéria

O valor de uma árvore

A área insular do Município de Santos possui cerca de 30 mil árvores plantadas em ruas, praças, na orla da praia e nas demais áreas públicas. É um patrimônio incalculável em benefícios para a população.

Elas colaboram diretamente para a boa qualidade de vida dos santista. Oferecem sombra, reduzem a temperatura e a poluição urbana, amenizam a poluição sonora, liberam oxigênio na atmosfera, aumentam a umidade do ar, absorvem gás carbônico e servem de abrigo para os pássaros.

Além disso, garantem a estabilidade microclimática, melhoram as condições de uso do solo, promovem a qualificação ambiental e paisagística dos imóveis e contribuem para o equilíbrio psicossocial do ser humano através da aproximação com o meio natural.

No mesmo Diário Oficial de Santos, em 4 de maio de 2007:

MEIO-AMBIENTE
Arborização garante melhor qualidade de vida

Inívio da Silva Borda

"A Prefeitura de Santos vem promovendo o plantio ordenado de árvores em todo o Município. O programa, desenvolvido pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depav), da Secretaria de Meio-Ambiente (Semam), já promoveu, apenas nos dois primeiros meses deste ano, a colocação de 424 espécies em vários bairros da Cidade. Em 2006 o programa contemplou as vias públicas com mais de 1.600 novas espécies.

"Quanto mais arborizada for uma cidade, maior qualidade de vida terão seus habitantes, pois as árvores proporcionam inúmeros benefícios ao meio urbano", explica a engenheira agrônoma Gisela Aparecida Rodrigues Alvares, chefe do Depav. "Entre os benefícios podemos citar a produção de sombra; a redução de temperatura (algo em torno de até quatro graus em áreas arborizadas); redução da poluição urbana (as cortinas vegetais são capazes de diminuir em cerca de 10% o teor de poeira e obstruir a propagação do som, reduzindo o nível de ruído); a diminuição da poluição sonora e a liberação de oxigênio na atmosfera".

As árvores asseguram também a estabilidade climática e melhoram as condições de uso do solo, fornecendo abrigo e alimento para as aves. "Uma via pública arborizada promove a qualificação ambiental e paisagística dos imóveis e contribui para o equilíbrio psicossocial do homem através da aproximação com o meio natural", acrescenta Gisela.

Dificuldades - Para que haja um perfeito equilíbrio entre as espécies e os diversos obstáculos existentes no meio urbano é necessário o manejo correto e adequado das árvores. E, nesse ponto, a Prefeitura tem priorizado a substituição de espécies que, plantadas sem um planejamento prévio há décadas, hoje causam muitos transtornos para pedestres, veículos e instalações de redes elétrica e
de telefonia.

Muitos bairros de Santos foram arborizados de forma equivocada, com o emprego de espécies inadequadas, entre as quais, o ingazeiro. Esse tipo de árvore, embora tenha se adaptado na Cidade, provoca muitos transtornos: por se tratar de uma espécie de mata úmida, que não suporta o lençol freático alto, suas raízes não se aprofundam no solo. Em contrapartida, apresenta um crescimento vegetativo muito alto em função do calor e da umidade, ficando sujeito a quedas quando ocorrem ventos ou chuvas fortes.

Para minimizar esse problema, o ingazeiro necessita de poda de sua copa com muita freqüência, o que deixa a árvore com mau aspecto e reduz os benefícios que a espécie pode oferecer. Segundo cálculos dos técnicos do Depav, os ingazeiros compõem cerca de 80% das espécies plantadas na cidade.


Foto: Marcelo Martins, publicada com a matéria

População deve colaborar com o plantio na Cidade

A arborização da Cidade depende do apoio da população. Muitos munícipes, infelizmente, mostram resistência ao plantio de árvores nas proximidades de suas residências. Isso ocorre em razão de alguns fatores, como o desconhecimento dos benefícios proporcionados pela arborização, bem como pelo trauma ainda existente devido às espécies inadequadas.

No momento, em que o aquecimento global é discutido em todos os cantos do planeta, a ampliação das áreas verdes no município ganhou ainda mais destaque.
Baseado em estudos e avaliações técnicas, o Depav tem utilizado novas espécies na substituição de árvores ou em novos plantios. As mais indicadas para as características específicas de Santos são o Ipê branco, a Quaresmeira, o Ipê amarelo, o Manacá-da-serra, o Ipê rosa, Senna, entre outras. Essas espécies atendem a todos os requisitos de uma arborização perfeita, sem provocar danos nas vias públicas ou problemas com redes de energia elétrica e telefonia.

Serviços - Os pedidos de poda de copa e de raízes, vistoria e plantio de árvores
devem ser feitos através da Ouvidoria Pública Municipal: Atendimento ao Munícipe
– telefone 0800-112.056; 3201-5044 ou 3201-5070 (fax). Os pedidos de substituição de árvores são feitos via ofício através do Protocolo Geral da Prefeitura, no Paço Municipal (Praça Mauá s/nº – Centro), no horário comercial.


Foto: Marcelo Martins, publicada com a matéria

Poda requer avaliação técnica

Os serviços de poda de árvores são realizados por uma empresa contratada pela Prefeitura e contam com a supervisão de um engenheiro agrônomo. "O período correto para a realização da poda compreende os meses de abril até outubro, quando as chuvas diminuem e as árvores apresentam menor crescimento vegetativo", explica a chefe do Departamento de Parques e Áreas Verdes, agrônoma Gisela Alvarez.

"Para tanto, nós realizamos uma programação de acordo com as solicitações feitas pelos munícipes através da Ouvidoria Pública Municipal e, levando em conta as últimas intervenções realizadas em cada via pública". Gisela explica ainda que a programação pode ser alterada por questões técnicas e operacionais, ou ainda, condições climáticas desfavoráveis.

Nas avenidas de grande movimento há o apoio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) para disciplinar o trânsito. Para alcançar as árvores de grande porte é necessário utilizar o caminhão-cesto da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL), que faz também o corte parcial da energia elétrica.

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