Buraco em jambolão não é sinal de risco, segundo engenheiro
Foto: Nirley Sena, publicada com a matéria
CONSERVAÇÃO
Galhos e inclinação indicam estado de árvores
Da Reportagem
Calçadas quebradas ou buracos nos troncos são sinais que
nem sempre indicam problemas sérios nas árvores situadas nas vias públicas. O ideal é verificar as condições dos galhos e a inclinação do tronco.
A orientação é do chefe da Coordenadoria de Parques e Jardins da Secretaria Municipal
de Obras e Serviços Públicos (Seosp), João Luiz Cirilo. O setor é responsável pelo monitoramento e pela conservação das 40 mil árvores espalhadas
pela Cidade.
No Canal 3, por exemplo, existe um jambolão que começa a preocupar os moradores mais
próximos. A árvore possui um grande buraco onde pessoas que passam pelo local depositam sacos de lixo.
"Esta espécie não oferece risco de queda por causa de um buraco no tronco. O que conta
é a condição dos galhos", explicou Cierilo.
Quando as folhas dos galhos começam a apresentar coloração amarela, por exemplo, a
coordenadoria deve ser acionada pelo telefone 0800-112056, da Ouvidoria Pública, que recebe todas as solicitações relacionadas ao setor.
Emergência - Cirilo esclareceu que são realizadas em média seis vistorias
diárias em árvores situadas no perímetro urbano. "São feitos desde pedidos de poda até mesmo a solicitação de remoção da árvore. E procuramos dar
prioridade aos casos mais urgentes".
Um deles aconteceu na Avenida Ana Costa, onde uma palmeira teve que ser removida do
canteiro central. "Estamos monitorando os sombreiros mineiros, que estão sendo afetados por uma praga. Mas não há risco de queda em nenhum deles,
por enquanto".
Nos canais santistas predominam determinados tipos de espécie. O Canal 1, por exemplo,
possui ingás em quase toda a sua extensão. Já no Canal 2, predomina a espécie denominada guamandi, enquanto que no Canal 3 possui jambolões.
Segundo Cirilo, o ingá é a espécie que necessita de um monitoramento mais freqüente.
Mas ressalta que a maior parte dos problemas ocorre por causa do plantio inadequado das árvores por parte da população. "Cada espécie pode ser
aproveitada em locais apropriados. Um ficus benjamim, por exemplo, prospera melhor em praças ou parques. Mas, infelizmente, temos exemplares
dessa espécie em várias calçadas de vias públicas".
Equipes vistoriam as 40 mil árvores espalhadas pela Cidade
Foto: Ricardo Nogueira, publicada com a matéria
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