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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - BIOGRAFIAS
Galeria dos militares santistas (3)

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Na sua edição especial de 26 de janeiro de 1939, comemorativa do centenário da elevação de Santos à categoria de cidade (exemplar no arquivo do historiador Waldir Rueda), o jornal santista A Tribuna publicou esta matéria (grafia atualizada nesta transcrição):
 


Imagem: reprodução parcial da matéria original

Galeria de notáveis militares santistas

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Tte.-general Manoel Martins do Couto Reis - Nasceu em Santos, no ano de 1750. Não temos sua filiação.

Sentou praça de cadete em 1768. Era ainda tenente quando foi mandado a servir no presídio de Iguatemy, no ano de 1774, prosseguindo daí em sua carreira militar.

Serviu em todas as campanhas do Rio Grande, conquistando promoções em sucessivos combates e atos de bravura, até ao posto de coronel, reformando-se cerca de 1810, no posto de tenente-general do Exército.

Em 1804, por determinação do governador, conde de Rezende, examinou a Fazenda Experimental de Santa Cruz e todos os seus estabelecimentos, informando acerca de seus adiantamentos e atrasos, sendo depois nomeado pelo governo administrador da mesma Fazenda-Escola.

Em 1822, por ocasião da criação dos Conselhos Gerais das Províncias, foi nomeado conselheiro do regente da Província de São Paulo, juntamente com o desembargador Antonio Rodrigues Velloso de Oliveira, jurisconsulto notável e homem de vasta ilustração.

Em 1823, foi eleito suplente do deputado Nicolau Vergueiro à Constituinte Brasileira, ao lado de Martim Francisco e outros eminentes brasileiros.

Faleceu este ilustre santista, logo após os acontecimentos da Independência, com a idade de 76 anos, e pelos dados mais certos, no ano de 1826.

Deixou três obras conhecidas e publicadas, que são: Memoria de Santa Cruz (histórica e descritiva). Seu estabelecimento e economia primitiva; seus sucessos mais notáveis, continuados do tempo da extincção dos denominados jesuitas, seus fundadores, até ao anno de 1804.

Memoria, acerca dos meios de facilitar e ampliar a civilização dos indígenas que habitam as margens do rio Paraíba do Sul e seus confluentes, e do expediente mais racional para tentar o estabelecimento de uma navegação pelo mesmo rio e do modo mais próprio de arranjar serrarias, corte e fabrico de madeiras a coberto da invasão dos indígenas.

Informação - acerca dos brejos de S. João Pequeno da Real Fazenda de Santa Cruz.


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