Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0318m.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 04/01/11 10:22:05
Clique na imagem para voltar à página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - IMPRENSA
A imprensa santista (18-A)

Leva para a página anterior
Um jornal gratuito, sustentado pela publicidade e distribuído semanalmente de porta em porta, começou a circular em 1973 em Santos. É o Jornal da Orla, que destacou em caderno especial o seu 35º aniversário, na edição de 15 e 16 de novembro de 2008:
 

 

Primeira página do caderno especial

 

Opinião

35 anos em defesa da Baixada Santista

 

O Jornal da Orla completa 35 anos de existência consciente de suas responsabilidades e convencido de que o futuro da Baixada Santista é promissor. Aliás, nunca duvidamos desta premissa. Vivemos em uma região abençoada, não só bonita por natureza como, principalmente, berço de mentes brilhantes em todas as áreas de atividade humana.

Da região saíram homens e mulheres que contribuíram e continuam a contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Na iniciativa privada, na cultura, na política, daqui surgiram grandes personalidades que são um exemplo para os mais jovens e para as futuras gerações.

O nosso potencial turístico é imenso e no setor ainda temos muito a avançar, mas é inegável que obras já realizadas e projetos em pleno andamento, como o Museu Pelé e o complexo empresarial e de lazer, a ser instalado entre os armazéns 1 e 8 do porto, serão um marco na história da região.

A chegada da Petrobras, que tem no município pólo a sede da sua Unidade de Negócios da Bacia de Santos, e os vultosos investimentos na área do porto, nos dão a segurança de que o desenvolvimento econômico, do qual nunca duvidamos, é irreversível. A crise econômica que afeta as principais economias do planeta, e atinge ainda que em menor grau o Brasil, não nos assusta. Temos plena confiança no nosso potencial e na capacidade de trabalho de nossa gente. A crise, que é conjuntural e vai passar, como tudo na vida, representa apenas mais um desafio a ser superado e, também, oportunidade que saberemos aproveitar.

Neste contexto, acreditamos que o papel de um veículo de comunicação, como o nosso, está muito além de ser um mero divulgador de notícias. Temos o dever, com a região que nos acolhe há 35 anos, de estimular o desenvolvimento econômico, por meio do debate e da formulação de idéias e projetos e, principalmente, de contribuir para o aprimoramento do setor educacional. Pois estamos certos de que na boa educação, fonte do saber e de oportunidades, está o futuro de nossos filhos, e o caminho seguro para a construção de uma grande Nação.

Aproveitamos a data para agradecer especialmente aos nossos milhares de leitores, anunciantes e parceiros, pelo carinho e apoio recebidos ao longo de nossa trajetória, e reafirmamos, uma vez mais, o nosso compromisso com o bom jornalismo e com o desenvolvimento da Baixada Santista e do Brasil.

 

Clóvis Hazar, a ousadia de fundar um jornal gratuito há 35 anos, que se tornou leitura obrigatória nos finais de semana

Foto: Leandro Amaral, publicada com a matéria

 

Mídia

Pai orgulhoso de um "trintão"

Mírian Ribeiro

No início da década de 70, Clóvis Edward Hazar tinha uma carreira bem sucedida na área de publicidade em São Paulo quando ouviu falar que uma rádio estava à venda em Santos. Procurou o amigo Evandro Torres, também do ramo de publicidade, e sugeriu uma sociedade. Tornaram-se donos da Rádio Cacique de Santos. Um ano depois, em 1973, surgiu a idéia de criar algo inédito na cidade: um jornal semanal de distribuição gratuita focado em entretenimento e serviço, inspirado no modelo do Shopping News e do City News, que já circulavam na Capital.

Nascia assim o Jornal da Orla, o "filho" que é motivo de orgulho do seu Clóvis, como é conhecido pelos muitos funcionários e jornalistas das últimas três décadas e meia. "Tenho muito orgulho de ter começado o jornal. E o Edison, no comando, com sua ousadia em investir na parte redacional, deu muito certo". Evandro já faleceu, mas sua filha, Ivana, permanece no jornal, como diretora comercial.

O negócio de Clóvis Hazar é publicidade e a intenção primeira foi ganhar dinheiro com um jornal recheado de anúncios. "E durante bom tempo ganhamos, tínhamos todo o varejo na mão, grandes lojas como Sears, Tamakavi, Arapuã, Bahia, anunciavam com a gente toda semana. O jornal ia para as ruas com 44 páginas normalmente".

Segundo Clóvis, não foi difícil conquistar a confiança do comércio local. "Tínhamos os exemplos bem sucedidos dos semanários de São Paulo". Ele e Evandro arregaçaram as mangas e foram atrás dos anunciantes. A primeira edição saiu com 50 mil exemplares. Difícil foi a distribuição. Os dois eram de São Paulo e contrataram uma empresa da Capital, que não conhecia a cidade, para o serviço. Parte do material encalhou. Aprenderam rapidamente a lição e, já no segundo número, o jornal era distribuído por gente daqui.

A primeira redação ficava no centro da cidade, mas nada era feito em Santos. O material era frio, genérico, comprado de agências de notícias. Alguns jornalistas de São Paulo chegaram a escrever usando pseudônimos, conta Clóvis. O jornal era editado e impresso na gráfica dos Diários Associados, depois passou por gráficas do interior, até se acertar com a gráfica do jornal O Estado de S. Paulo.

A guinada na proposta editorial do jornal se deu com a entrada de Edison Carpentieri, acredita Clóvis Hazar. "Ele, que durante muitos anos atuou como editor, foi quem me convenceu a valorizar também a parte redacional.” Atualmente, o Jornal da Orla apresenta característica de jornal-revista, leve, tratando de política, saúde, moda, comportamento, serviços, turismo e mais. "O jornal conquistou o público leitor e tornou-se uma mídia obrigatória para o anunciante", afirma.

Pai de duas filhas que lhe deram quatro netos, hoje, aos 77 anos, Clóvis se deu o direito à aposentadoria. Há dois anos casou-se com Jandira, 65, e a família aumentou, agregando os cinco filhos e cinco netos dela. Ele se diz feliz e de bem com a vida, e seu semblante risonho e tranqüilo não nega isso. Divide seu tempo entre Santos, Campos do Jordão e o sítio que possui em Botucatu, mas não abre mão de acompanhar toda semana os passos de seu "filho trintão".

Cabeçalho do jornal nº 1.800, de 15 e 16 de novembro de 2008

E lá se foram 35 anos...

Quem já vive a tal maturidade é capaz de mensurar o que foram os últimos 35 anos. Uma fração insignificante na infinidade do tempo, mas de importância sem igual na história da humanidade. É o antes e o depois da informática, das novas tecnologias, das mudanças de comportamento que transformaram o mundo de forma acelerada e sem volta, a ponto de deixar o ano de 1973 a anos-luz de distância.

Para as novas gerações de jornalistas, que já nasceram teclando no micro, talvez seja difícil imaginar o tempo da velha máquina de escrever, das laudas de papel que obrigavam a recomeçar todo o trabalho, em uma nova folha, quando ocorria algum erro de datilografia ou se queria mudar alguma frase (hoje, basta apagar e digitar em cima).

O Brasil vivia o tal "milagre econômico" e provavelmente o período de maior repressão do regime militar, sob o governo Médici, mas também uma movimentada cena alternativa protagonizada por jovens e adultos, que incluiu lançamento de jornais, revistas e discos independentes, liberação de padrões comportamentais (pré-Aids) e até a moda espalhafatosa da época.

Mas, além da censura militar, a sociedade também mantinha um ranço moralista e alguns assuntos eram tabus. Que o diga a jornalista Sonia Regina Fernandes da Costa, a primeira repórter do Jornal da Orla, onde atuou de 74 a 78. Ela ousou invadir um terreno espinhoso para a época, entrevistando um psiquiatra sobre amor, sexo e solidão entre idosos. E o JO abriu espaço. "A idéia surgiu com a escritora francesa Simone de Beauvoir, mulher de Sartre, que acabara de lançar um livro sobre a velhice. Uma das matérias que mais me deu prazer de fazer. O psiquiatra falou sobre como o sexo faz bem e deve continuar independentemente da idade", conta. Para Sonia, que hoje possui uma empresa de assessoria de imprensa, o Jornal da Orla foi uma de suas primeiras escolas de jornalismo.

Coincidências da vida

Há 35 anos, a economia mundial, e particularmente a dos Estados Unidos, entrava em recessão após a crise do petróleo aberta pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ao triplicar o preço do barril de produto. Foi uma retaliação dos países árabes aos EUA por apoiarem Israel na Guerra do Yom Kippur. Também em 1973 terminava a Guerra do Vietnan, com a derrota dos americanos. Algo que lembra algum outro país hoje?

Imagem: reprodução do site do jornal, publicada com a matéria

Mídia

Site ultrapassa os 500 mil visitantes

Da redação

Desde março, quando foi lançada a nova versão web do Jornal da Orla na Internet, e até o dia 14 de novembro, 500 mil pessoas o visitaram, gerando o número recorde de 1,7 milhão de páginas vistas. Apenas no mês de outubro foram 77.500 visitas e 254 mil páginas vistas.

"São grandes números para um período de oito meses e que reafirmam o acerto das mudanças feitas. Consolidam o site como um novo produto do Jornal da Orla para seus leitores e anunciantes", explica o jornalista Beto Paschoalini, responsável pela versão digital do Jornal da Orla.

"A consolidação do site depois da mudança, que foi muito profunda, é uma vitória de nosso padrão editorial, baseado em matérias de serviço e comportamento. Esses números demonstram que a modernização da interface Internet do jornal foi muito bem sucedida, e já aponta neste momento para mais de 600 mil visitantes por ano e cerca de 2 milhões de páginas lidas", explica o editor do jornal, Edison Carpentieri.

"Estamos preparando projetos específicos para Internet, que deverão ser iniciados no ano que vem, aumentando a interatividade e a participação direta dos leitores. E vamos trabalhar na convergências de mídias, já que além do jornal impresso temos também um dos programas de TV mais vistos da região. Nosso objetivo a médio prazo é que os meios interajam, conversem entre si", conclui Carpentieri.

A participação dos leitores, sem intermediação, é um dos pontos chaves. Foram 35 mil visitas à página de opinião, que pode ser postada diretamente na página ou em cada matéria, individualmente - "já houve casos de correção de informações e de verdadeiros debates que se estabeleceram sobre matérias tratadas no jornal, e esse debate aberto é o que buscamos", conta Paschoalini.

Visitas - Os colunistas do jornal, que passaram a ter seus blogs no site, formam a área individual mais visitada do site. Nos oito meses foram mais de 130 mil acessos diretamente aos blogs - mais de 10 mil leitores por mês. As notícias diversas lideram o conjunto, com mais de 450 mil páginas vistas no período. As seções Bloco de Notas, com notícias curtas e rápidas, Rede, com novidades sobre a própria Internet, e a Galeria de Fotos responderam por cerca de 90 mil visitas. Nas áreas setorizadas, Estilo (que trata de moda, beleza e decoração), Turismo e Roteiro (com a programação cultural e de diversão da semana) ultrapassaram as 250 mil páginas.

Às sextas-feiras, um dia antes de o jornal impresso chegar às ruas, o site já dispõe do material e distribui mais de 15 mil boletins por e-mail diretamente para os assinantes do sistema, o que é feito gratuitamente, bastando deixar o nome e o endereço no site.

Como o jornal impresso, o site é totalmente aberto e gratuito e adota a política "copyleft", em oposição à do "copyright", permitindo a reprodução na Internet de todo o seu conteúdo desde que mencionada a fonte.


Imagem: reprodução, publicada com a matéria

Mídia

Jornais gratuitos, uma tendência mundial

Da redação

A circulação de jornais gratuitos é uma tendência mundial, em franca expansão. Segundo a Associação Mundial de Jornais, 8% dos jornais do planeta são gratuitos. Na Europa, esse percentual sobe para 31,9%. São 312 jornais, que distribuem uma média diária de 41 milhões de exemplares.

Percebendo o potencial do setor, empresas jornalísticas de jornais vendidos também investem pesado: o New York Times comprou 49% das ações do gratuito Metro Boston, por US$ 16,5 milhões; o Washington Post lançou o Express; e a Tribune Company, proprietária do Chicago Tribune e do Los Angeles Times, começou a publicar o RedEye em Chicago e o AM, em Nova York. No Brasil, o sucesso dos paulistanos Metro e Destak, cada um com tiragem de 150 mil exemplares, indica que esta tendência ganha cada vez mais força.

No entanto, ainda há entre parte do empresariado vestígios de preconceitos que adiam investimentos em publicidade nos jornais gratuitos. Essa relutância é baseada em premissas equivocadas, uma delas é de que os leitores, por se tratar de um produto gratuito, não possuem poder de consumo. "Cinqüenta e dois por cento dos leitores pertencem às classes A e B", revela Fábio Santos, diretor editorial do Destak.

Em Santos, o fenômeno se repete. Levantamento feito pelo Jornal da Orla indica que 65% de seus leitores pertencem às classes A e B, devido às áreas onde os exemplares são distribuídos.

Imagem: reprodução, publicada com a matéria

Credibilidade- O fato de um jornal depender exclusivamente da publicidade para se viabilizar financeiramente não compromete a sua confiabilidade, diz o jornalista Frédéric Filloux, ex-diretor de redação do Libération e diretor de redação do 20 Minutes, gratuito que circula em Paris. Segundo ele, em grandes jornais como o The New York Times e Washington Post a receita obtida com a venda de exemplares não chega a 20% do faturamento - o restante vem da venda de publicidade. "E nem por isso os jornalistas desses jornais são menos responsáveis e fiéis a seus princípios", argumenta.

Na via oposta- Ao mesmo tempo em que os jornais gratuitos apresentam crescimento, os jornalões vendidos apresentam queda na venda de exemplares. Mas esta decadência não é um reflexo direto do avanço dos gratuitos, mas resultado da incapacidade dos vendidos em se adaptar aos novos tempos, com desenvolvimento da Internet, das TVs e outras mídias. "Os títulos tradicionais ainda apostam na fórmula "mais é melhor", tentando ser extensivos, sem, no entanto, serem suficientemente reflexivos. Têm dificuldade de competir com a Internet e não conseguem capturar quem deseja aprofundamento", diz Fábio Santos, do jornal Destak.

"Os "gratuitos" não deveriam ser vistos pelos leitores "de elite" nem pela classe jornalística com preconceito, mas com esperança. Compete a essa classe tomar para si desde já, como causa, a sua defesa, a fim de não deixá-los largados à mera empreitada comercial e, com o trabalho jornalístico, assegurar a qualidade democrática da informação e o potencial transformador das publicações que a gente apanha de graça", diz o jornalista Alcino Leite Neto, editor de Domingo da Folha e editor da revista eletrônica Trópico.

Imagem: reprodução, publicada com a matéria

Mídia

Investimento com retorno garantido

Da redação

Fotos: Leandro Amaral

Mais do que anunciantes, as pessoas que acreditam no retorno do Jornal da Orla são grandes parceiras, que colaboram com a evolução do jornal à mesma medida que seus negócios crescem. Uma troca recíproca, que, independentemente de ter três meses ou 35 anos, dá certo.

"Pelo fato de o Jornal da Orla atingir nosso público com uma distribuição gratuita de 60 mil exemplares, o podólogo Evaldo Dias, a esteticista Marisa Lima e eu decidimos anunciar aqui. O primeiro anúncio que fizemos foi ano passado. Logo percebemos os resultados e, a partir de março, começamos a fazer pacotes para dois e três meses. Nesse tempo até criei um vínculo de amizade com o pessoal do jornal."
Márcia Orsetti - podóloga que atua no instituto de beleza Marisa Coiffeur. (Av. Floriano Peixoto, 65, conjunto 21).

"Há 35 anos, meu pai, Décio Simão Tomaides, resolveu anunciar no recém-lançado Jornal da Orla, por ser um meio barato de promover o nosso negócio, que, na época, também estava começando. De lá pra cá, não houve nem mesmo um só domingo em que deixamos de anunciar no jornal. Se não anunciamos é porque o jornal não saiu. Portanto, como anunciante número 1 - o mais antigo - posso dizer: o retorno é legal, vale a pena anunciar aqui."
Jorge Simão Tomaides Neto - Proprietário da Deval decoração (Rua Pedro Américo, 165)

"Anunciamos no Jornal da Orla de forma estratégica e isso tem dado certo. Sempre quando mudamos a vitrine da loja ou quando fazemos promoções, publicamos no jornal, que além de ser gratuito, atinge o nosso público. Nossos clientes sempre comentam que souberam das novidades pelo jornal."
Alessandra Jorge - coordenadora da loja de decoração Palha de Seda (Azevedo Sodré, 51, Boqueirão)


"O Jornal da Orla é o meio que encontramos para anunciar. Nossos clientes sempre comentam que viram as novidades da Proplastik no jornal. Por isso, desde que começamos a anunciar, nunca mais paramos. Aliás, há edições em que publicamos mais de um anúncio."

Sílvia Juiz - coordenadora de decoração da Proplastik de Santos (av. Pedro Lessa 2.295).


"Sou um dos anunciantes mais antigos. Desde que abrimos a Rod Lei decorações, em 1983, anuncio no Jornal da Orla. Nunca parei divulgar o meu negócio nele por causa do retorno e da repercussão, que só evolui, paralelamente, com o crescimento do jornal."

Reginaldo Alberto Leite - proprietário da Rod Lei decoração (Rua Castro Alves, 80).

"Sempre simpatizei muito com o conteúdo do Jornal da Orla. Por isso, anuncio nele há mais de duas décadas e tenho acompanhado a sua evolução editorial e gráfica, que se deu, principalmente, nos últimos anos. O retorno é bom, não há como negar, tanto que toda semana meu anúncio está lá, sempre nas páginas do jornal."
Ricardo Farah - Proprietário da Paris Malas (Rua João Pessoa, 85)

"Comecei a parceria com o Jornal da Orla há mais de quatro anos, pois se trata de um meio de comunicação leve e sem tendências políticas. Isso fica claro logo na primeira página: este semanário, que tem credibilidade junto aos leitores, não precisa forçar uma notícia para vender, mas, sim, agradar ao leitor qualificado que realmente gosta de ler."
Khalyl Kirsten - Implantodontista (Praça José Bonifácio, 46, Centro Histórico).

"Quando veio a proposta de anunciar no Jornal da Orla, ficamos entusiasmados, principalmente pela sua grande tiragem e ampla distribuição. Gostamos da forma de trabalho do jornal e os resultados apareceram logo na primeira semana. Na semana passada, um casal de São Paulo veio comprar um colchão aqui na Pluma Colchões. Como eles ficaram sabendo da nossa loja? Pelo Jornal da Orla."
Joseval da Silva - funcionário da Pluma Colchões (av. Pedro Lessa, 1.561)

"O fato é que desde que comecei a anunciar no Jornal da Orla, meu escritório cresceu - e muito -, tanto que hoje é um dos mais respeitados da região. Aliás, o Ferreira Imóveis não foi o único. Este semanário se desenvolveu bastante nos últimos anos e, hoje, é um veículo plausível da nossa região. Por isso, o sucesso da nossa parceria."
Carlos Ferreira - proprietário da Ferreira Imóveis (av. Washington Luis, 530, Gonzaga) e delegado regional do Creci.

"Já estava querendo anunciar em um jornal há um bom tempo. Até que a vontade se concretizou depois que uma amiga sugeriu que eu entrasse em contato com o Jornal da Orla, há cerca de dois anos. Como o recebo há um bom tempo e sei que sua distribuição atinge o pessoal que mora na orla, tratei logo de anunciar. Nessa área que atuo - sou nutricionista -, os resultados são mais lentos, mas já estão começando a aparecer."
Laurecilda de Freitas - nutricionista com consultório na av. General Câmara, 5, conjunto 207.


Mídia

Os amigos da coluna do leitor

Da redação

Fotos: Juliana Barros e Leandro Amaral

Ao longos desses 35 anos, os leitores do Jornal da Orla têm participado enviando opiniões, críticas, sugestões e modificando as pautas e idéias do jornal para melhor. Em comemoração ao aniversário do Jornal da Orla, os leitores mais assíduos e participativos foram entrevistados sobre o que os agrada e o que sugerem para a publicação melhorar.

"Acho que leio o Jornal da Orla desde a sua criação. Sempre entregaram na minha casa, por isso acompanho. Leio primeiro o Editorial, depois a Coluna do Corrêa, a Clara Monforte e aí vejo o restante. Considero muito boas as matérias centrais do jornal, tanto pela abordagem quanto pelo conteúdo, mas gostaria que fizesse uma matéria sobre a taxa laudêmio, publicando a opinião de políticos como Beto Mansur e Márcio França."

Horácio Lopes, 56 anos, engenheiro aposentado.

"Trabalhei no Jornal da Orla em 1989. A partir de então, passei a acompanhá-lo sempre. Gosto da Coluna do Corrêa, da Clara Monforte e das matérias de turismo. Já viajei para Atibaia e Águas de São Pedro após ler no jornal matérias sobre essas cidades. As dicas de bares e restaurantes do roteiro gastronômico também são muito boas. Para melhorar, o Jornal da Orla poderia aumentar sua periodicidade e a quantidade de notícias que veicula."
Gilberto Ruas, 67 anos, publicitário

"O Jornal da Orla tem uma linha editorial definida, mas que abre espaço para que militantes de vários segmentos sociais e tendências políticas as mais diversas possam colocar suas opiniões de forma muito democrática, sem nenhuma restrição. Outro ponto que merece ser destacado é a abordagem sobre questões que estão em evidência, como o crescimento do porto, a exploração do gás e petróleo e os reflexos sobre a região."
Uriel Villas Boas, 69 anos, advogado, jornalista e presidente da ASIMETAL

"Gosto muito das colunas, como o TV em Transe. Outro assunto que me interessa é o Roteiro, pois as sugestões ajudam o leitor a programar o fim de semana. Comecei a ler o jornal em 73, quando foi lançado, e de lá para cá melhorou bastante, principalmente a diagramação, que está muito boa e torna a leitura agradável. Para melhorar, meu conselho é que o jornal tenha uma interação maior com o leitor."
Adilson Luiz Gonçalves, 48 anos, engenheiro, professor universitário, conferente de carga e descarga e escritor

"Sempre leio a coluna do Jadir Albino e a Em Off primeiro. Depois folheio todo o jornal. Gosto do roteiro cultural e dos assuntos regionais, como o Caderno do Porto, que trabalha muito bem o tema. As notinhas também me interessam muito. A única crítica é aos leitores, que às vezes têm suas cartas publicadas e o conteúdo delas é sobre um assunto nacional, como a Eloá. Eles poderiam aproveitar o espaço para abordar temas regionais."
César Alves, 34 anos, jornaleiro e funcionário público


Especiais - Uma das principais características do Jornal da Orla, os cadernos especiais oferecem aos leitores e ao mercado publicitário produtos diferenciados na forma e no conteúdo. São publicados para marcar datas comemorativas, como o aniversário de bairros ou da cidade, ou temas específicos, como o recém-lançado Energia, sobre as descobertas das reservas de petróleo e gás. Em dezembro, o Jornal da Orla publica o Guia de Compras e, durante toda a temporada, o Guia de Verão.

O Jornal da Orla, o mais tradicional semanário de circulação gratuita no Litoral Paulista, é o carro chefe de uma empresa de comunicação que também edita em Santos o Jornal Local e os programas de tevê Jornal da Orla na TV e Jornal da Orla Imóveis, além deste site.

Desde 1973, o Jornal da Orla oferece informações e serviços de qualidade aos leitores e anunciantes da Baixada Santista. É pioneiro e líder absoluto entre as publicações de distribuição gratuita e dirigida às classes A e B, com tiragem de 60 mil exemplares semanais. Chega todo final de semana a 1.218 endereços, entre condomínios e residências, e a 780 bancas de jornais, nas cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Guarujá e na Riviera de São Lourenço, em Bertioga.

O fato de o leitor receber o jornal em casa, nos finais de semana, com temas de amplo interesse familiar, como saúde, comportamento, moda, decoração, turismo, roteiro cultural e gastronômico, porto e política, transformou-o numa publicação estimada por seu público alvo, que reclama quando não consegue um exemplar.

Essa relação estreita entre o jornal e os seus leitores vem sendo cultivada não só pela qualidade do conteúdo impresso. O Jornal da Orla está comprometido com os mais altos objetivos da Região Metropolitana da Baixada Santista. É o principal veículo de uma empresa com consciência de seu papel social e de fomentadora do desenvolvimento econômico regional.

O jornal também comporta cadernos especiais, como o Porto Cidade, e suplementos, como o Guia de Verão e o Guia de Compras.

Exemplo do compromisso social da empresa é o projeto Agente Cidadão, que envolve mais de 60 mil alunos da rede municipal de ensino de Santos e Guarujá, com ações que estimulam o exercício da cidadania e incentivam as crianças e jovens a atuar como multiplicadores de informação. O projeto, com fins educativos, aborda assuntos como combate às ligações clandestinas de esgoto, eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da dengue e incentivo à coleta de materiais recicláveis. É resultado de parcerias com as prefeituras de Santos e Guarujá, TV Mar, rádio Litoral FM e empresas como Codesp, Sabesp e Cetesb.

Outro projeto do jornal, este na área cultural, é o Jazz, Bossa & Blues, que permitiu ao público santista assistir a apresentações memoráveis de artistas, entre outros, do quilate de John Pizzarelli, Stanley Jordan, Magic Slim, Freddy Cole, Big Times Orchestra, Rosa Passos, Leo Gandelman e a Traditional Jazz Band.

O Jornal Local é um semanário também gratuito e de distribuição domiciliar. Circula na Zona Noroeste, Centro e morros de Santos, atingindo público das classes B e C. Aborda temas sociais, de interesse das comunidades locais, e veicula reportagens e informações de serviço. Fundado em 1996, passou a integrar o grupo no início de 2008.

A empresa também tem dois programas de tevê. O Jornal da Orla na TV, com resumos das reportagens da edição da semana, entrevistas e o roteiro cultural da região, exibido na Santa Cecília TV, NET Cidade e no canal 11 da NET. O Jornal da Orla Imóveis, programa pioneiro com as melhores ofertas de imóveis da região, exibido pela TV Mar-Record, pela NET Cidade e canal 11 da NET.

O site também é pioneiro. Começou em 1997 e recebe em média 70 mil visitantes por mês.

Veja mais:

Um histórico 1º de abril