Goiás
oiás é, dos estados do Brasil,
o quarto em extensão, e um dos que têm mais recursos naturais a serem aproveitados. Se ainda não assumiu o grau de importância econômica que lhe
compete, é isso devido principalmente ao processo de povoamento do Brasil, iniciado no litoral e ainda não penetrado nas terras do interior.
É um dos estados centrais do Brasil. O seu solo é geralmente montanhoso,
principalmente a Leste e a Oeste, bem como, um pouco, ao Sul. Grandes zonas são cobertas de mato carrasquenho, a que se dá o nome de caatingas.
Os seus rios seguem mais geralmente a direção do Sul para o Norte, sem que, entretanto, os confluentes guardem a mesma direção.
O estado de Goiás está dividido, pelas cordilheiras que lhe enrugam o solo, em
três regiões: uma oriental, que se pode chamar "de entre-serras", pelo meio da qual corre o Rio Maranhão; outra, meridional, entre as serras de
Caiapó, Santa Martha e Santa Rita e o Rio Paranaíba; e finalmente outra, ocidental, se estende da cordilheira que atravessa o centro do Estado e vai
terminar nos rios das Mortes e Araguaia.
Para o estado de Goiás só agora se vai encaminhando a viação férrea; não há
outras vias de comunicação senão a parte navegável dos rios e as estradas por onde transitam os seus produtos ao lombo dos animais e em carros
de bois.
Geografia
O estado de Goiás está situado entre os 5º10' e 19º20' de latitude Sul; e 3º54'
e 9º58' de longitude Oeste do meridiano do Rio de Janeiro. A sua extensão territorial é de 747.311 km. Confina: ao Norte, com os estados do Pará e
Maranhão pelos rios Tocantins e Manuel Grande e Serra das Mangabeiras; ao Sul, com os estados de Mato Grosso e Minas Gerais, pela Serra de Santa
Marta ou das Divisões e pelos rios Paranaíba e Paraná; a Leste, com os estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Maranhão, pelo Rio Paranaíba,
Ribeirão Jacaré, serras de Andrequicé, Tiririca, das Araras, de Paranã, de Taguaringa ou Tabatinga, do Duro, dos Mangabeiros e pelo Rio Tocantins; a
Oeste, com os estados do Pará e de Mato Grosso, pelos rios Araguaia, das Mortes e do Aporé, sendo litigiosos os seus limites com o estado de Minas
Gerais.
Entre as montanhas do estado de Goiás contam-se as seguintes, formando duas
cordilheiras, uma oriental ou limítrofe, e outra interfluvial: S. Lourenço, Divisões, S. Domingos, Taguatinga ou Tabatinga, Mangabeiros, na
cordilheira oriental ou limítrofe, que separa o estado de Goiás dos estados de Minas Gerais, da Bahia, do Piauí e do Maranhão; nesta tem raiz uma
imensa serrania que penetra através do estado, pelo ldo de Mato Grosso, seguindo para o Sul da cidade de Goiás, capital do estado, com a cordilheira
denominada interfluvial. Esta serra fica entre os rios Uruú, das Almas, do Maranhão, Tocantins, a Leste, e o Araguaia, a Oeste, tomando a direção de
Sul para Norte.
Durante o seu percurso, a serra interfluvial toma as seguintes denominações
locais: da Canastra ou de S. Patrício, do Estrondo, dos Javaés e outras; finalmente, a serra vai acabar no ponto onde o Rio Araguaia deságua no Rio
Tocantins. Serve de linha divisória entre as águas que correm, na direção de Leste, para os rios Maranhão e Tocantins, e as águas que descem pela
sua vertente Oeste, em busca do Rio Araguaia. Os pontos mais altos do estado encontram-se na Serra dos Pireneus, com 2.310 m, e na Chapada dos
Veadeiros, com 1.678 m.
Há no estado de Goiás uma ilha digna de menção. É a ilha formada por dois
braços do Rio Araguaia, que se biparte num ponto, abraçando um pedaço de terra, para reunir de novo suas águas, de sorte a formar aquela ilha.
Foi-lhe dada a denominação de Ilha do Bananal; mas é também conhecida pelo nome de Ilha de Sant'Ana.
Despachado em uma expedição para combater e reduzir uma tribo de selvagens que
dominavam a região e que eram conhecidos pelo nome de carajás, desembarcou na ilha o alferes Pinto da Fonseca que, de acordo com o sentimento
profundamente católico que animava os conquistadores portugueses, lhe deu o nome que corresponde ao da santa do dia do desembarque.
O braço direito do Rio Araguaia tem o nome de Furo de Bananal, sendo a
denominação furo empregada, no Brasil, para designar esses desvios da água dos rios. A esse furo também se dá o nome de Carajaí. O
braço esquerdo conserva o nome de Araguaia. A ilha de Sant'Anna tem 100 léguas de comprimento, e 20 a 25 léguas de largura.
Sede de um vasto e numeroso sistema potamográfico, o estado de Goiás é banhado
por inúmeros rios, entre os quais avulta o Tocantins, formado pelos rios Maranhão e Paranã e que atravessa o estado de Goiás, penetrando depois no
Pará, onde deságua no imenso delta do Amazonas.
O Rio Tocantins recebe vários afluentes, no estado de Goiás, entre os quis se
destacam: na margem direita, o Rio Manuel Alves Grande, o Rio do Sono, o Rio Manuel Alves Pequeno; e pela margem esquerda o Rio de Santa Tereza e o
Rio Araguaia.
Além do Tocantins, correm em Goiás: o Rio Maranhão, que nasce na Lagoa Formosa
ou de Felix da Costa, recebendo, pela margem direita, o Tocantinzinho e o Preto, e pela margem esquerda, o Rio das Almas, sendo que este recebe por
sua vez o Rio Urubu que muitos geógrafos julgam ser a verdadeira origem do Tocantins.
O Rio Paranã, que tem as suas nascentes situadas na Serra dos Couros, recebe,
pela margem direita, as águas dos rios Correntes, Macacos, S. Domingos e Palma e pela margem esquerda, recolhendo o tributo dos seus afluentes, os
rios Bom Sucesso, das Almas e Prata.
O Rio Araguaia, que constitui o mais importante afluente da margem esquerda do
Tocantins e é formado pela confluência das águas dos rios Grande e Vermelho, serve de linha limítrofe entre o estado de Goiás e os de Mato Grosso e
do Pará e recebe as águas dos afluentes Cristalino, Mortes e de Tapirapê, pela margem esquerda, e o Rio do Peixe (que recebe o Rio S. Felix) e o
Crixá, pela margem direita.
O Araguaia tem um enorme curso que é calculado em 1.800 quilômetros de
extensão. É um rio de grande majestade, de águas límpidas e claras, oferecendo um leito de água por vezes mais largo e mais espraiado do que o
Tocantins.
O Paranaíba tem os seus cabeceiros em terras do estado de Minas Gerais,
servindo também de linha limítrofe entre os dois estados. Pela margem goiana, recebe o Rio Paranaíba o tributo de águas dos seguintes afluentes: o
Rio Veríssimo, o Corumbá (que tem sua nascente no lugar denominado Curral de Pedras, nos montes Pireneus, a 18 quilômetros da cidade de Pirinópolis),
o Rio Meia Ponte, o dos Bois, o Claro, o Verdinho, o das Correntes e o Aporé.
Por sua vez, o Rio Veríssimo recebe as águas dos rios do Braço, dos Paulistas,
do Pirapetinga, do Custódio e do Vaivém; e o Rio Corumbá recebe as águas dos rios do Roncador, do Palmital, do Resfriado, de Santa Bárbara, dos
Periquitos, de Santo Antonio e do Sucuri.
Clima
Embora insalubre nas margens dos rios e em algumas zonas do Norte, onde há manifestações da
malária, conseqüência lógica, aliás, da falta de aproveitamento dessas enormes zonas ubérrimas, o clima de Goiás é salubérrimo ao Sul, sendo notável
a salubridade do planalto. Por esta razão e sobretudo pelo fato de ser ali o centro do território brasileiro, os deputados à Assembléia Constituinte
estabeleceram, num dos artigos da Constituição Federal, a instalação da capital federal no planalto de Goiás.
As temperaturas máximas do estado oscilam entre 32º e 41º; as médias, entre 26º e 19º; e as
mínimas, entre 10º e 0º.
Até agora, não foi dada ainda execução àquele dispositivo constitucional por circunstâncias
várias, entre as quais uma das mais ponderosas é a formidável despesa que isso acarretaria, pela necessidade de se dotar o estado de grande número
de melhoramentos que ora faltam, e se tornariam então indispensáveis, como, por exemplo, a ligação ferroviária com o resto do país. Além disso, a
investidura da cidade do Rio de Janeiro na função de capital da República brasileira é uma tradição que só um grande avanço e inadiáveis exigências
do progresso conseguirão destruir. Não é essa, por ora, a situação do país que, tendo iniciado, apenas, a sua expansão, restrita a uma larga faixa
da zona do litoral, notando-se ainda despovoados e retardados trechos enormes da zona central, só pode ter logicamente a sua capital nas condições
da que serve de sede ao governo federal.
Deslocá-la, desde já, para um centro longínquo a povoar e a prover de todos os progressos que
devem fazer o ambiente das grandes capitais, seria decerto uma antecipação, uma solução artificial ao artigo da Constituição que determinou a
mudança da capital.
Fauna e flora
Com a pujança e o vigor característicos, em geral, por todo o país, principalmente em trechos de
seu território onde a própria terra parece não ter completado a sua evolução geológica, a fauna e a flora do estado de Goiás concentram os
exemplares comuns à maioria dos estados.
O seu subsolo guarda riquezas inexploradas: minas de diamantes, chumbo, cobre, ferro, amianto,
enxofre e mica; e em vários pontos brotam excelentes águas termais.
O reino vegetal produz: madeiras de construção, medicinais, palmeiras, plantas oleaginosas,
leitosas, fibrosas, alimentícias, industriais, gomas e resinas. A fauna é também numerosamente representada por animais de caça, de tiro, de vários
proveitos industriais; e a criação de gado constitui uma das fontes de produção do estado.
Os rios que recortam o território goiano são grandemente piscosos, produzindo as mais apreciadas
variedades da fauna fluvial.
História
O estado de Goiás oferece uma circunstância elucidativa e eloqüente da vastidão do país descoberto
por Pedro Álvares Cabral. Nem ele nem os outros portugueses que vieram para a obra de colonização, tiveram tempo de dar conta da enormidade de
terras que o Monte Pascoal lhes revelou, na jornada de 3 de maio de 1500. Como muitas destas enormes zonas do país descoberto no começo do século
XVI, as terras de Goiás permaneceram, século e meio, desconhecidas dos portugueses. Goiás só foi descoberto entre os anos de 1647 e 1682; e essa
descoberta foi já empresa de brasileiros.
Com efeito, foram três brasileiros, naturais do estado de S. Paulo, os primeiros civilizados que
palmilharam o território goiano. Foram eles Manuel Corrêa, em 1647 e, em 1682, Bartholomeu Bueno e seu filho Bartholomeu Bueno da Silva.
A fama da riqueza aurífera das novas terras animava audaciosas empresas de indivíduos arrojados
que se congregavam em grupos armados, denominados bandeiras; e aos aventureiros se dava, por isso, o nome de bandeirantes. As
bandeiras armavam-se em S. Paulo e dali partiam à conquista do ouro. As intempéries e a inospitalidade das terras desconhecidas não atemorizavam
a sua ambição, nem a perspectiva dos ataques dos selvagens fazia deter essas expedições, no correr das quais há episódios trágicos e sanguinolentos.
Manuel Correia, em 1647, e Bueno, em 1682, constituíram bandeiras que fizeram as duas
primeiras incursões no território do atual estado de Goiás. A audácia dos bandeirantes teve os mais compensadores resultados, em fartas
cargas de ouro de que auferiram os maiores lucros.
Animado com esse resultado, Bartholomeu Bueno da Silva refez a sua frutuosa expedição, em 1725,
tomando, de novo, o rumo de Goiás. Felizmente, os índios que habitavam a região (os goiazes, dos quais veio a denominação do atual estado) não eram
ferozes, antes constituíam populações pacatas e pouco belicosas. Bueno conseguiu aliciá-los e fazer aliança com eles, regressando a S. Paulo com uma
carga preciosa de oito mil oitavas de ouro.
Em vista de tais resultados, em data de 14 de março de 1731, conferiu o governo a Bartholomeu
Bueno da Silva a patente de capitão-mor com inteira jurisdição e domínio sobre as terras que descobrira, e o encargo de as distribuir por aqueles
que quisessem explorá-las.
Tanto bastou para que a expansão colonial ali atingisse o mais alto grau e tivesse o mais rápido
desenvolvimento. Afluíram aventureiros; fundaram-se povoações; e o distrito de Goiás foi erigido a comarca da então capitania de S. Paulo, a 11 de
fevereiro de 1736.
Mas não parou aí o progresso rápido de Goiás, que foi desligado de S. Paulo e constituído em
capitania, por alvará régio de 8 de novembro de 1744. Era já a sua capital a mesma de hoje, a cidade de Goiás que, por esse tempo, porém, se chamava
Vila Boa. Foi seu primeiro governador geral o general d. Marcos de Noronha, depois conde de Arcos.
Com a proclamação da Independência, em 1822, passou Goiás a constituir uma província do Império do
Brasil, e um dos estados da República, quando esta foi proclamada em 1889.
População, imigração e colonização
A população do estado de Goiás é constituída por cerca de 300.000 habitantes, dos quais 0,7%,
apenas, são estrangeiros, o que dá uma população muito pouco densa, ou, falando em números, aproximadamente 0,34 de habitantes, por quilômetro
quadrado.
Existem duas colônias agrícolas no estado: a Blasiana, fundada em 21 de abril de 1881 na cidade de
Santa Luzia; e a Macedina, fundada a 27 de agosto do mesmo ano, à margem direita do Rio Araguaia, acima da barra do Campo.
Agricultura
A agricultura é objeto de grande preferência do trabalho e dos capitais, em Goiás. Há importantes
e produtivas plantações de cana, algodão, fumo e cereais.
Indústria
A indústria fabril não tem desenvolvimento, em Goiás; tem-no, porém, a pastoril, para a qual se
aproveitam os magníficos campos de criação existentes no estado. Grandes partidas de gado, principalmente bovino, vão dali para o de Minas, a fim de
serem vendidas no seu grande mercado, que é a importante cidade mineira de Uberaba, no município do mesmo nome.
A indústria extrativa é feita em pequena escala. Há muito em que empregar capitais, nestes como em
outros múltiplos recursos que o estado de Goiás oferece.
Vias de comunicação
Durante muito tempo, não teve o estado de Goiás, como vias de comunicação, senão as estradas e os
seus rios. Dentro em pouco, porém, a via férrea que vai ganhando terreno dia a dia facilitará e fomentará a expansão das suas indústrias, desde que
assim seja resolvido o problema do transporte. Com isto também muito tem lucrado o povoamento do estado, pois a construção da via férrea tem levado
para lá grandes massas de imigrantes que se entregam aos trabalhos da construção.
Instrução pública
A instrução pública no estado de Goiás vai tendo um desenvolvimento mais ou menos proporcional aos
seus recursos econômicos e sua evolução. Mantidas pelo estado, há cerca de cem escolas primárias para o sexo feminino, masculino e mistas, além de
vários estabelecimentos de ensino mantidos por particulares. A matrícula sobe a mais de 4.000 alunos, indo além de 3.000 o número de freqüência
média.
Mantidas pelas municipalidades, existem cerca de cinqüenta escolas de ensino primário, com uma
matrícula de cerca de 2.000 alunos e uma média de freqüência de cerca de 1.500. Anda perto de 40 o número de escolas primárias particulares, com uma
matrícula de cerca de 1.300 alunos e uma freqüência média de perto de 1.000.
O ensino secundário é ministrado pelo Liceu Goiano, com cerca de 100 matrículas, mantendo, ainda,
o estado, aulas secundárias avulsas em Arraias, Bomfim, Catalão, Palma, Porto Nacional e Rio Verde. Existem ainda algumas escolas secundárias
mantidas por particulares.
Para preparo dos professores públicos primários, mantém o estado uma Escola Normal na capital. Há
ainda uma escola profissional, também custeada pelo estado. O ensino superior é representado por um Faculdade de Direito mantida pelo estado. Entre
os outros institutos da Instrução Secundária, há a destacar o Seminário de Santa Cruz, fundado em 1873, pelo bispo d. Joaquim Gonçalves de Azevedo.
O estado de Goiás é sede de bispado desde 1825, dividindo-se em cerca de setenta paróquias.
Centros de população
A capital do estado e sede de seu governo é a cidade de Goiás, fundada por Bartholomeu Bueno da
Silva, com o nome de Arraial de Sant'Anna, à margem do Rio Vermelho. Quando foi elevada a vila, tomou o nome de Vila Boa. A sua atual população é de
5.000 habitantes. Entre os seus principais edifícios, contam-se o Palácio do Governo, mandado construir pelo governador conde de S. Miguel, próximo
à catedral; o palácio do bispo. a catedral, sob a invocação de Sant'Ana; e o hospital de S. Pedro de Alcântara, fundado a 15 de janeiro de 1826.
Entre as demais cidades e vilas do estado, contam-se: Boa Vista, na margem do Rio Tocantins;
Bomfim, a 264 quilômetros da capital, notável por importantes jazidas de ouro no seu subsolo; Catalão, situada ao Sul do estado, edificada nas
proximidades do Rio Paranaíba e banhada pelo Rio Pirapetinga; Entre Rios, à margem do Rio Vaivém, pitorescamente construída no alto de uma colina;
Formosa; Jaraguá, entre os rios das Almas e Pari, junto ao córrego de Jaraguá; Pirenópolis, antiga Meia Ponte, edificada à margem do Rio das Almas,
sede de um município importante pela sua grande produção agrícola; Morrinhos; Natividade; Palma, situada no ponto de confluência dos rios Paranã e
Palma; Piracanjuba, antigamente Pouso Alto; Rio Verde; Porto Nacional, à margem direita do Rio Tocantins; Santa Cruz, construída em meio de altas
colinas; Santa Luzia, no córrego do Fumal, onde se acha instalada a Colônia Blasiana.
Entre as vilas e centros populosos de menor importância, notam-se: Arraias, na Serra Mineira;
Cavalcanti, no Rio das Almas, a Oeste de Serra do Mocambo; Conceição, Corumbá, Curralinho, Forte, Paraíso, Paranã, Pilar, Posse, Rio Bonito, S.
Domingo, S. José do Duro, S. José do Tocantins; Taguatinga ou Tabatinga, Traíras, Flores, n margem direita do Rio Paranã; Alemão; Antas; Mestre
d'Armas etc.
A divisão administrativa e judiciária do estado de Goiás compreende 86 distritos municipais, 29
termos, 77 distritos judiciários, 16 comarcas. A sua representação política federal é de três senadores e quatro deputados ao Congresso Nacional. O
Poder Legislativo estadual divide-se em Senado e Câmara, esta com trinta e aquele com 12 representantes.
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