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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - MEDICINA
Santa Casa de Misericórdia (26)

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Matéria publicada no Jornal Santa Casa - edição especial - 60 anos de inauguração do atual prédio - 4º da história da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos, editado por José Eduardo Barbosa, com textos dele e colaboradores, fotos dele e de José Dias Herrera, distribuído em 2 de julho de 2005 por aquela instituição (exemplar no acervo do professor e pesquisador Francisco V. Carballa):
  

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Aniversário de inauguração

Dr. João Bento de Oliveira

"O novo, moderno e amplo hospital da Santa Casa da Misericórdia surgiu em decorrência do desabamento do Monte Serrat, havido em 1928, que atingiu, parcialmente, o velho hospital de São Francisco. Toda a cidade foi mobilizada para o levantamento de recursos e as obras foram iniciadas na década de 30...

"...Mas a inauguração do atual hospital só se deu a 2 de julho de 1945, com a presença do presidente Getúlio Vargas. É, ainda hoje, um dos maiores e mais completos hospitais do Brasil" - Texto compilado da obra condensada História de Santos, de Francisco Martins dos Santos, 1ª e 2ª edições, e Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti - 1ª edição, Editora Caudex Ltda. 1º volume, Capítulo XIII, pág. 113).

Este texto presta-se à minha despretensiosa crônica reveladora da irresistível vocação que me trouxe a trabalhar nesta Santa Casa da Misericórdia de Santos por já mais de meio século.

Aqui ingressei em 17 de julho de 1952, trazido pela mão do então mordomo geral Fausto de Oliveira, carinhosamente chamado de Getulhinho.

Era provedor naquela oportunidade o ilustre cidadão prestante Álvaro Rodrigues dos Santos, que acabara de suceder ao não menos ilustre cidadão santista, Henrique Soler.

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Mas permitam-me os pacientes leitores que eu faça uma regressão no tempo para que explique o que ficou no ar na afirmação de minhas primeiras linhas.

Nascido no alvorecer do segundo quartel do século passado, "vi" do colo materno o dia da ocorrência daquele desmoronamento da velha Santa Casa, sem suspeitar que o angustiante choro que me acometia já era prenúncio da afinidade que me aproximaria da "Mãe Misericórdia".

Se depois desses fatos não acompanhei mais de perto os esforços da comunidade santista na realização da grande obra que instalou-se em amplo terreno situado na Freguesia do Jabaquara para a edificação do novo Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Santos, o foi por óbvias razões de minha pouca idade, mas nem por isso fiquei totalmente incólume à curiosidade e a certo entusiasmo que acompanhou-me desde o lançamento da pedra fundamental até a entrega do gigante hospitalar que temos hoje.

Transitava-se àquela época de bonde, ou pela linha 17 com destino ao bairro do Campo Grande, ou pela linha 27 que fazia seu retorno na Vila Belmiro, ou ainda pela linha 37 com destino ao bairro do Marapé, todas elas com percurso obrigatório pelo canal 1, onde se divisavam as primeiras obras do soerguimento da nova Santa Casa, orgulho de Santos.

Por isso que, quando não tinha pressa em chegar ao meu destino e não havia intempéries impeditivas de satisfazer minha curiosidade, saltava do bonde e me aproximava do local da obra e a ficava contemplando, dando vazão a uma fértil imaginação, não longe da verdade de como seria majestosa aquela obra que ali se alevantava.

Mas não ficava nisso a ufania que tomava conta de mim com o filho desta cidade que ostenta em seu brasão o orgulho de ser a terra da gente que "Charitatem et Libertatem Pátriam Docui", pois que os ensinamentos de caridade e de liberdade tiveram suas raízes no próprio espírito que inspirou a instituição da primeira Santa Casa do Brasil e segunda no mundo por inspiração da rainha Leonor de Lencastre, que desde os primórdios já se fizera sob a vocação de "Casa de Deus para os Homens e Porta Aberta para o Mar".

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Não é sem razão meu orgulho de ter nascido nesta cidade e de dar o pouco de minha colaboração a essa Instituição já quase penta-centenária.

Mas, como eu dizia, ao passar diante das obras do hospital, não eram raras as ocasiões em que saltava do bonde e me aproximava para espiar de perto, entre as tábuas do tapume, a construção que seguia ao ritmo das colaborações generosas provindas não só dos bolsos dos cidadãos da comunidade, como de alhures e até de além-mar. Disso, sou testemunha viva.

Outras vezes, bem no início das obras e por mercê do que julgava ser por acaso, praticava exercícios sob a condução de professores de ginástica no terreno próximo à linha da máquina que margeava o campo da Portuguesa Santista até a área onde hoje se situa o Pronto Socorro Central Municipal

A rigor, não iniciei minhas atividades laboriosas nesta Santa Casa conforme desejo secretamente guardado, primeiramente porque incompatível na época em Santos ser estudante e ao mesmo tempo ter um emprego com carteira assinada.

Entretanto, eu vi o então novo hospital da Santa Casa de Santos ser prestigiado por nações, notadamente européias, das quais e sem desdouro para as demais, a Holanda o equipou com equipamentos de primeira geração, de sorte que, uma vez instalado, este hospital que no dia 2 de julho de 2005 festeja o seu sexagésimo aniversário de inauguração, pode brindar a cidade com o maior e melhor hospital da América Latina, vocacionado não só para atender a população citadina, como todos os que aqui aportavam não só de além mares, como das cidades circunvizinhas de todo o litoral Norte e Sul, como também os que necessitavam de assistência médico-hospitalar de alto nível, provindos de outras cidades e até mesmo de além fronteiras estaduais.

Convém relembrar que então a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos comemorava também mais de quatrocentos anos de existência, uma vez que fundada em 1543.

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Nem se diga que a Nação Brasileira permanecera ausente nos preparativos da realização dessa monumental obra, pois que não só o Poder Executivo, como os cidadãos prestantes da comunidade santista prestaram significativa contribuição ao sucesso desse ousado empreendimento.

Posso dizer, meus pacientes leitores, que eu vi os efeitos benéficos da instituição do Imposto do Sal, ao qual todas as naves que aportavam em Santos se submetiam, destinando uma contribuição para a manutenção desse nosso Hospital.

Eu vi os efeitos das generosas doações que compuseram um substancial patrimônio de sustentação das finalidades desta Irmandade.

Eu vi o presidente Getúlio Dornelles Vargas e sua comitiva virem a Santos para prestigiar, com majestosa pompa, a inauguração deste Hospital.

Eu vi por longos anos que ultrapassaram o período de simples observador à distância e continuaram após meu ingresso nesta Instituição, ser o Provedor tratado como uma das cinco maiores dignidades da cidade.

Eu vi muitos outros fatos marcantes ocorrerem ao longo dos anos e que poderiam ser aqui lembrados, não fosse, de um lado, o receio de me tornar excessivamente cansativo e de correr o risco de traição de minha memória.

Como eu sei de tudo isso, se somente em julho de 1952 ingressei nos serviços desta Irmandade? - indagariam meus atentos leitores. Para responder, cabe aqui fazer uma regressão.

Nos primórdios, como muitos outros de minha época, trabalhei em atividades ocasionais, sem registro e sem garantia de qualquer natureza, sempre priorizando os meus estudos e eles me levaram, após concluído o curso ginasial, a São Paulo, e, novamente, após concluído o curso colegial, como então eram chamados esses dois, mas também lá sem sucesso de obter um emprego permissivo de continuar meus estudos, pelo que voltei à minha terra natal frustrado, mas não desestimulado.

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Qual a razão desses comentários e qual a relação com o assunto primordial dessa crônica?

É simples. Por mais que eu buscasse outros caminhos, o Norte do meu ímã me apontava como objetivo real o vir trabalhar nesta Santa Casa.

Por isso que tentei pela primeira vez integrar o quadro de empregados em 1948, quando era provedor o dr. Hugo Santos Silva, e, mais tarde, quando provedor Henrique Soler, embora que nessa segunda oportunidade já trabalhasse com carteira assinada no Serviço Social da Indústria (Sesi), posto que esse emprego, pelo revezamento de horário, não me permitia estudar nem em cursos diurnos e nem em cursos noturnos. O que me valia como fato insuperável é que na época não havia qualquer curso superior.

Foi então que, sabendo que o patrão de meu pai era mordomo da Santa Casa, procurei-o e tanto insisti que consegui que ele me apadrinhasse e me colocasse a trabalhar na Santa Casa, a despeito de séria oposição do quarteto de chefes maiores referidos aos sussurros de corredores pela alcunha de "S.C.M.S", referindo-se à primeira letra de cada prenome. Nunca soube ao certo a quem pertencia o último "S".

Iniciei trabalhando como auxiliar de escritório junto ao chefe do símbolo "C". Por razões que não vêm ao caso e posteriormente superadas pela minha tenacidade, percebi que havia um propósito comum daquele quarteto em me desacreditar junto ao meu "padrinho", até porque ele me impusera como uma questão pessoal.

Esses fatos reputo como fatores principais estimulantes do meu empenho em me fazer aceito, reconhecido meu valor e respeitado por todos aqueles que me viam como um acomodado nos braços daquela proteção singular.

Enquanto me dedicava aos afazeres do trabalho, não me descurava de, paralelamente aos meus estudos de formação, de me enriquecer com os informativos históricos da Irmandade fossem escritos, fossem vindo da rica verve do orador fluente que era o dr. Sylvio Fortunato.

Foto aérea do hospital em 2005

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Assim, passando de setor em setor, trabalhei no Almoxarifado, no Centro Cirúrgico, no Setor de Informações, na Contabilidade, na então chamada "Contas a Pagar", no "SPESER" que era um setor que investigava a situação sócio-econômica dos pacientes em geral, sendo ainda por vezes emprestado para o Serviço Social, SAME, Lavanderia e, finalmente, passei a trabalhar no Departamento de Pessoal, onde encontrei o Ramiro que até hoje reputo como meu mestre e amigo. Devo nesta altura louvar também a afabilidade e os sábios conselhos do dr. Dalmo de Godoy Araújo, que respondia pela Secretaria Geral, e com o qual tive oportunidade de trabalhar por empréstimo, em algumas oportunidades. Outro que não posso esquecer de mencionar com saudosa lembrança daqueles tempos em que se alongavam a periclitação da perda do emprego tão ansiosamente buscado, foi o dr. João Carlos de Azevedo, então diretor clínico.

Ganha essa fase com a aceitação e reconhecimento do meu empenho em bem servir à Irmandade, começou outra batalha, agora só minha, qual seja a de buscar condições básicas de atualização cultural para ingresso em curso superior de Direito, já que a Fundação São Leopoldo estava empenhada em inaugurar uma Faculdade de Direito em Santos.

Veja-se que há anos, após terminar o curso colegial inaugurado no até então denominado Gymnásio Canadá (era assim que se escrevia), não tivera oportunidade de freqüentar qualquer curso regular ou não, e então estimulado por Marino Malavasi e pelo Ramiro, no período intra-jornada que naquele tempo era de quatro horas, já que fazia o chamado "horário partido", sendo o primeiro período das 7:00 às 12:00 horas e, o segundo período, das 16:00 às 19:00 horas, aproveitava para estudar naquele intervalo quando a jornada semanal ia de segunda a sábado, inclusive.

Nessa oportunidade, tive a fortuna de encontrar apoio externo, notadamente junto ao professor Domingos Aulicino, sua esposa e sua filha, que me propiciaram condições de ingressar na primeira turma da Faculdade Católica de Santos e iniciar meus estudos de Direito na famosa "Casa Amarela".

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Mas meus percalços não pararam aí.

Permitam-me, meus leitores, em especial os menos detentores de condições econômicas capazes de assegurar condições de aprimoramento cultural, que os estimule, como é meu propósito, a ir em frente confiantes de que toda muralha pode ser derrubada com fé e determinação.

É cioso comentar que os custos de estudo superior, principalmente em escola particular, são insustentáveis com os ganhos salariais de hoje em dia, como o eram naquela época em que ousei ingressar na Faculdade Católica de Direito.

Pois bem. A matricula, os livros e as mensalidades superavam em seus custos sobremaneira a minha renda e, então, passei a dar aulas particulares a alunos dos cursos que eu já fizera, para adquirir maior renda. Mas nem isso bastou para superar as mínimas necessidades de manter os pagamentos junto à Faculdade em dia.

Procurei novamente por ajuda e, descobrindo que o comendador Hercílio Camargo Barbosa, 1º tesoureiro da Irmandade, era também tesoureiro da Fundação São Leopoldo, recorri a ele não no hospital para evitar constrangimentos de parte a parte, mas, auxiliado por seu irmão e tio do nosso vice-diretor clínico e meu colega de turma, abalancei-me a encontrá-lo em terreno neutro e lhe expor com franqueza os meus projetos de vida, meus anseios e minhas dificuldades em alcançá-los nas condições em que estava, sendo ainda franco quanto ao débito que se acumulava.

Meu pleito de gratidão ao comendador Hercílio é também perene, pois que ele me apoiou junto ao presidente da Fundação e junto ao diretor da Faculdade, de sorte que pude continuar e concluir meus estudos sem o fantasma da dívida insolúvel que me impediria de colar grau.

As oportunidades da vida não ocorrem ao acaso e nem se aprestam em vir em nosso socorro sem que uma dose de energia positiva aplaine o caminho de sua conquista.

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A lição que tirei desses e de outros acontecimentos tanto anteriores como posteriores a essa fase de minha vida me fizeram valorizar os ensinamentos adquiridos nesta Santa Casa da Misericórdia de Santos, pois que se o meu caminho até aqui trilhado tivesse sido macio, plano, sem desafios e sem testar a minha tenacidade, não serviriam para demonstrar que, por outro lado, merecia posição que desfruto nesta Instituição.

Não posso me omitir nos nomes dos provedores com os quais tenho participado nessa longa jornada a serviço da Santa Casa.

Devo assim, sem restrições de qualquer natureza, lembrar-me. Pela ordem e principalmente do dr. Eduardo Victor de Lamare, do sr. vereador Luiz La Scala, de Ricardo Pinto de Oliveira, com o qual tive um convívio mais próximo a despeito do rigor administrativo imposto na era do dr. José Sady Neto já nessa altura um tanto abrandado; do dr. Cyro de Athayde Carneiro; do dr. José Gomes da Silva; do provedor judicial, dr. Walter Cotrofe, que trouxe consigo o dr. desembargador Walter Theodósio, com os quais tive a honra de freqüentar a mesma classe na Faculdade de Direito. Mais recentemente, ultrapassada uma fase turbulenta, assumiu o farmacêutico José Roberto Cordeiro, esposo de uma colega também da primeira turma de nossa Faculdade Católica de Direito e, posteriormente, o dr. Antonio Manoel de Carvalho, que bem pode ser chamado de "O Restaurador", como o foi o dr. Cláudio Luiz da Costa em épocas priscas; o sr. Alberto Levy, que cognomino "O Empreendedor" e, atualmente, o sr. Manoel Lourenço das Neves, que prefiro deixar à posteridade dar-lhe um elevado e já meritório referendo.

Todos esses provedores, na medida das circunstâncias da ocasião, enfrentaram, como o atual vem enfrentando, pesados desafios sempre enfrentados com tenacidade e fé no Provedor-Mor.

O certo é que os desafios por eles enfrentados a cada momento são uma constante que também são nossos na medida em que nos propomos a vestir a camisa da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos. E esses desafios, cuja parcela de responsabilidade assumimos, não só como objetivo pessoal, mas com o enfoque de melhor servir àqueles que mais necessitam, devem ser o primordial objetivo de nossa ação para superá-los na busca do bem comum.

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Por certo que nesses cinqüenta e dois anos de atividade nesta Irmandade, muitas e prosaicas coisas ocorreram, as quais eu poderia relatar como testemunha visual, senão para delícia de todos, pelo menos para relembrar fatos presenciados por alguns colegas que, como eu, também ainda aqui labutam.

Entretanto, entendo que é momento de encerrar esta alongada dissertação que extrapolou os limites da proposta inicial, convertendo-se em depoimento pessoal de fora para dentro do hospital.

Para encerrar, acho que nada melhor do que afirmar o conceito de que "nada ocorre por acaso". Se aqui viemos e permanecemos é porque fomos convocados para servir e, ao mesmo tempo, nos aperfeiçoar.

Ocorre-me lembrar do dr. José Sady Neto, quando dizia: "O doente é a primeira pessoa do hospital. A ele e para minimizar suas dores e aflições, não basta a atenção dedicada da equipe multi-profissional que o assiste; não bastam os zelosos cuidados de enfermagem, cumprindo com fiel proficiência os mandamentos da profissão; não bastam os recursos técnicos postos à disposição dos operadores da arte de cuidar dos doentes e de lhes dar tratamentos direcionados aos fins almejados; não bastam todos esses procedimentos e ações se tudo isso não for executado com uma boa dose de atenção fraternal".

Faço dessas minhas palavras, pois que para isso é que o destino nos trouxe a servir na Santa Casa da Misericórdia de Santos, berço da fraternidade e da caridade.

A obrigação da Irmandade é a de cumprir, fielmente, sua finalidade, o que faz e sempre fez nesses múltiplos centenários de sua existência.

A nossa é de direta ou indiretamente, conforme o bojo de nossas atribuições, é de concorrer com o nosso trabalho, sempre atentos à nossa vocação, destinando o melhor de nossos esforços àqueles que nos buscam na esperança de um lenitivo, jamais transferindo para os pacientes e seus familiares nossas frustrações e mágoas de qualquer gênero.

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