Legislativo e Executivo santista
Vereadores, presidentes da Câmara, intendentes e prefeitos de 1829 a 1986. Da
primeira Câmara de 1547 à última e atual[...]
Proclamação da República - Proclamada a República a 15 de novembro de 1889, o
povo santista aclamou uma junta governativa para dirigir provisoriamente a cidade, junta essa composta dos seguintes cidadãos: Antonio de Lacerda
Franco; Ernesto Cândido Gomes; Antonio Carlos da Silva Telles; Leão Luís Ribeiro; Martim Francisco Ribeiro de Andrada; Walter Wright; José Azurem
Costa Júnior; Guilherme José Alves Souto; Henrique Porchat; Manoel Franco de Araújo Vianna.
Os Conselhos de Intendência - O governo do Estado, em 1890, achando que a
tutela administrativa exercida durante mais de meio século sobre os municípios não tinha sido proveitosa, entorpecendo a sua vida econômica e
atrasando-os em vários sentidos, decretou que o poder municipal fosse exercido por Conselhos de Intendência Municipal, nomeados pelo governador.
O primeiro Conselho de Intendência, criado pelo ofício de 19 de fevereiro de 1890,
assinado por Prudente de Moraes, foi o seguinte (em posse a 21 do mesmo mês): presidente, dr. José Xavier Carvalho de Mendonça; intendentes:
Martinho Leal Ferreira; Luís José dos Santos Dias; Ernesto Cândido Gomes; Francisco Emílio de Sá; José Serafim Cardoso; Bento Teixeira da Silva (que
não aceitou o cargo); dr. José da Silva Vergueiro (em substituição ao anterior).
A 8 de março de 1890 foi elevado para nove o número dos membros do Conselho e nomeados
para completá-lo os cidadãos José Azurem Costa Júnior; Manoel Franco de Araújo Vianna. Em 9 de junho foi nomeado o dr. Lino Cassiano Jardim para
preencher a vaga com o falecimento do sr. José Serafim Cardoso.
Renovação do Conselho de Intendência - Nomeados por ato de 14 de fevereiro do
presidente do Estado: dr. João Galeão Carvalhal; Francisco Corrêa de Almeida Moraes; Francisco Cruz; Antonio Augusto Bastos; Raymundo Gonçalves
Corvello; Teófilo de Arruda Mendes.
Em 14 de março de 1891 foram nomeados (em substituição): dr. José Cesário da Silva
Bastos; Júlio Conceição; José Rodrigues Caldeira; José Augusto Pereira; Ricardo Pinto de Oliveira; Narciso de Andrade.
Em 6 de junho de 1891, foram empossados: dr. Manoel Maria Tourinho; Francisco
Feliciano da Silva.
Em 30 de junho foi nomeado: dr. Jacob Thomaz Itapura de Miranda (nomeação declarada
sem efeito em 4 de julho).
Em 10 de agosto: Elisiário de Arruda Castanho; José de Castro Mendonça Furtado;
Antonio Teixeira da Silva.
Em 26 de novembro, foram nomeados, para as vagas dos srs. Francisco Feliciano da
Silva, José de Castro Mendonça Furtado e Elisiário de Arruda Castanho, os srs. dr. Francisco Leopoldo Marinho de Sousa, José Caetano Munhoz e
Américo Martins dos Santos, tendo este declarado achar-se incompatibilizado com seu parente José Caetano Munhoz (eram cunhados).
Em 28 de dezembro de 1891, foram nomeados: dr. João Galeão Carvalhal; dr. Lino
Cassiano Jardim; Francisco Cruz; Antonio Augusto Bastos; Antonio José Malheiros Júnior; Raimundo Gonçalves Corvelo; Theóphilo de Arruda Mendes.
1892 - Foram nomeados: Manoel Franco de Araújo Vianna, na vaga do dr. João
Galeão Carvalhal, em 6 de abril, e tomou posse no mesmo dia; Ernesto Hess, convidado como suplente para o cargo de intendente, tomou posse em 14 de
junho de 1892; Dr. Pedro Augusto Pereira da Cunha; Raimundo Soter de Araújo; dr. Antonio Joaquim da Costa Pires; Emílio José Ribeiro; dr. Júlio
Alves da Cunha; Luís Suplicy, todos nomeados em 15 de julho de 1892.
Câmaras eleitas pelo povo - 1ª Legislatura Republicana (de 29 de setembro de
1892 a 7 de janeiro de 1896)
Vereadores - Dr. José Cesário da Silva Bastos (primeiro presidente
constitucional), posse em 29 de setembro de 1892; renunciou em 16 de fevereiro de 1893.
Affonso Francisco Veridiano. Posse em 29 de setembro de 1892, renunciou a 14 de março
de 1893.
Dr. Manoel Maria Tourinho, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 9 de julho de
1895.
Narciso de Andrade, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 16 de fevereiro de
1893.
Dr. João Éboli, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 16 de fevereiro de 1893.
José Caetano Munhoz, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 9 de julho de 1895.
Antonio Augusto Bastos, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 27 de julho de
1895.
Dr. João Nepomuceno Freire Júnior, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 14 de
março de 1893.
João Octávio dos Santos, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 14 de março de
1893.
João da Costa Silveira, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 14 de março de
1893.
José Antonio Vieira Barbosa, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 14 de março
de 1893.
Brasílio Monteiro da Silva, posse em 29 de setembro de 1892, renunciou em 30 de abril
de 1893.
Francisco Cruz, suplente em exercício de 7 de fevereiro de 1893 a 11 de abril de 1893.
Américo Martins dos Santos, posse em 11 de abril de 1893, renunciou em 13 de outubro
do mesmo ano.
Ricardo Pinto de Oliveira, posse em 11 de abril de 1893, renunciou em 3 de dezembro de
1893.
Leonardo Antonio de Castro, posse em 11 de abril de 1893. Faleceu em 26 de março de
1894 (este cidadão foi o reconstrutor da Capela de Santo Amaro, de 1884 a 1885).
Manoel Franco de Araújo Viana, posse em 11 de abril de 1893, renunciou a 1º de julho
do mesmo ano.
Alexandre José de Mello Júnior, posse em 11 de abril de 1893.
José Domingues Martins, posse em 11 de abril de 1893, renunciou em 29 de outubro de
1894.
Dr. Isidoro José Ribeiro de Campos, posse em 11 de abril de 1893, renunciou a 26 de
março de 1894.
Dr. João Antonio Segadas Viana, posse em 1º de julho de 1893, renunciou a 20 de
novembro de 1894.
Cel. Antonio Martins Fontes, posse em 11 de outubro de 1893, renunciou em 27 de julho
de 1894.
João Braz de Azevedo, suplente em exercício em 26 de março de 1894.
Hermann Reipert, suplente em exercício em 14 de maio de 1894.
Ernesto Hess, suplente em exercício em 7 de julho de 1894.
Joaquim Marques Leite, suplente em exercício em 27 de
julho de 1894 [3] e [4].
Alberto Veiga, posse em 1º de setembro de 1894, renunciou em 7 de março de 1895.
Antonio Manoel Fernandes, posse em 19 de setembro, terminou o mandato em 7 de janeiro
de 1896.
José André do Sacramento Macuco, posse em 1º de setembro de 1894, renunciou
em 7 de março de 1895 [5].
Augusto Filgueiras, posse em 1º de setembro de 1894, renunciou em 11 de dezembro de
1895.
Olympio Lima, posse em 6 de dezembro de 1894, renunciou em 9 de julho de
1895 [6].
Manoel Henrique de Lima, posse em 16 de janeiro de 1895, renunciou em 9 de julho do
mesmo ano.
José Couto, posse em 16 de janeiro, renunciou em 9 de julho de 1895.
Quintino de Lacerda, posse em 9 de julho de 1895, terminou o mandato em 7
de janeiro de 1896, tendo sido presidente substituto por 15 dias [7].
Antonio Vieira de Figueiredo, posse em 9 de julho de 1895, terminou o mandato em 7 de
janeiro de 1896.
Antonio Dias Pinna e Mello, posse em 9 de julho de 1895, terminou o mandato em 7 de
janeiro de 1896.
Leôncio Carneiro, posse em 9 de julho de 95t, terminou o mandato em 7 de janeiro de
1896.
Justino Ferreira Júnior, suplente em exercício de 9 de julho de 1895 a 7 de janeiro de
1896.
Trajano Fidélis da Silva, suplente em exercício de 9 de julho de 1895 a 7 de janeiro
de 1896.
Jacob Lanceloti, suplente em exercício, de 12 de setembro de 1895 a 7 de janeiro de
1896.
2ª Legislatura - De 7 de janeiro de 1896 a 7 de janeiro de 1899
- Francisco Corrêa de Almeida Moraes (coronel); dr. Jacob Thomás Itapura de Miranda (renunciou antes do término do mandato), dr. João Joaquim de
Sousa Guerra (João Guerra); João Baptista de Castro Jobin; João Pereira Bueno; José Paulo de Azevedo Sodré, Henrique Porchat (faleceu a 27 de
outubro de 1897); Adolpho Augusto Bastos; Antonio Iguatemy Martins; Frederico Junqueira; Narciso de Andrade; Antonio Vieira de Figueiredo; Joaquim
Montenegro (Joaquim Silvério dos Reis Montenegro); Ignácio Mariano de Azevedo Marques; Antonio José Malheiros Júnior; José Moreira Sampaio.
Neste período foi eleito intendente (equivalente a prefeito) o dr. Jacob Itapura de
Miranda, que governou até 7 de abril de 1896. Substituiu-o então o cel. Narciso de Andrade, até 9 de julho de 1897, quando assumiu o cargo Antonio
Malheiros Júnior, que, por sua vez, passou-o ao intendente eleito, cel. Joaquim Montenegro a 4 de maio de 1898.
3ª Legislatura - De 7 de janeiro de 1899 a 7 de janeiro de 1902
- José Carneiro Bastos; José Moreira Sampaio; Adolfo Vaz Guimarães, Ascendino da Natividade Moutinho (renunciou em 2 de janeiro de 1901); Joaquim
Feliciano da Silva; Tancredo Oscar de Azevedo; dr. João Baptista Martins de Menezes (renunciou a 7 de agosto de 1901); Ignácio Mariano de Azevedo
Marques (renunciou a 9 de janeiro de 1901); cel. Francisco Corrêa de Almeida Moraes (não tomou posse); Antonio Iguatemy Martins (não tomou
posse); Joaquim Montenegro (não tomou posse); Theóphilo de Arruda Mendes (não tomou posse); Afonso Porchat de Assis (renunciou em 19 de junho de
1900); Américo Martins dos Santos (posse em 17 de maio de 1899, terminou o mandato em 7 de janeiro de 1902); Hermenegildo da Silva Ablas (renunciou
em 19 de novembro de 1899); Camillo Borges Ratto; Carlos José Pinheiro; dr. José Adelino Teixeira; Gustavo Goetz. Foi eleito intendente neste
período o sr. coronel José Moreira de Sampaio, que ocupou o cargo até 10 de junho de 1899, sendo então substituído pelo capitão Adolpho Vaz
Guimarães, que o exerceu até o fim do mandato.
4ª Legislatura - De 7 de janeiro de 1902 a 7 de janeiro de 1905
- Francisco Corrêa de Almeida Moraes, Narciso de Andrade, dr. Manoel Galeão
Carvalhal, Henrique Porchat de Assis, renunciou em 15 de março de 1903; Hermenegildo da Silva Ablas, Gil de Sousa Rodrigues, Theodorico de Almeida
(renunciou); dr. Raymundo Sóter de Araújo, Francisco Antonio de Sousa Júnior, dr. Francisco Malta Cardoso, Antonio Cândido Gomes (renunciou em 11 de
novembro de 1903); Joaquim Mariano de Campos Moura, David Victor de Almeida, Cincinato Martins Costa, Benedicto Ernesto Guimarães (renunciou em
1903); dr. Heitor Guedes Coelho. Neste período foi eleito intendente o dr. Francisco Malta Cardoso, que ocupou o cargo até 7 de janeiro de 1904,
passando-o então ao seu substituto, dr. Manoel Galeão Carvalhal.
5ª Legislatura - De 7 de janeiro de 1905 a 15 de janeiro de 1908
- cel. Francisco Corrêa de Almeida Moraes, Narciso de Andrade, David Victor de Almeida (renunciou em 1906); dr. João Galeão Carvalhal, Hermenegildo
da Silva Ablas, Francisco Antonio de Sousa Júnior, Augusto Filgueiras, dr. Raymundo Sóter de Araújo, Cincinato Martins Costa, Joaquim Mariano de
Campos Moura (renunciou em 1906); cel. Carlos Augusto de Vasconcellos Tavares; dr. Heitor Guedes Coelho; dr. José Monteiro; dr. Estácio Corrêa;
Francisco Hayden; Antonio da Silva Azevedo Júnior; dr. Francisco Salles da Silva Braga (não tomou posse e renunciou).
Foi eleito intendente nesta legislatura o dr. João Galeão Carvalhal até 31 de maio de
1905, quando assumiu o lugar o capitão Joaquim Mariano de Campos, o qual, por sua vez, o entregou ao cel. Carlos Augusto de Vasconcellos Tavares em
7 de janeiro de 1906.
Foi esta a última intendência, visto que daqui por diante, criada a Prefeitura
Municipal de Santos, passaram a existir prefeitos, de eleição direta (popular) e não mais de eleição da própria Câmara.
6ª Legislatura - De 15 de janeiro de 1908 a 15 de janeiro de 1911
- José Domingues Martins (presidente de 15 de janeiro de 1908 a 15 de janeiro de 1909. Terminou o mandato como vereador); Antonio da Silva Azevedo
Júnior (presidente de 15 de janeiro de 1909 até o fim do mandato); Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva (vice-prefeito, posse a 15 de janeiro de 1908;
assumiu a Prefeitura com a renúncia de Vasconcelos Tavares, e entrou em exercício a 29 de julho de 1910. Terminou o mandato); dr. Benedito de Moura
Ribeiro (renunciou em 23 de janeiro de 1908. Eleito novamente, tomou posse em 4 de março do mesmo ano, sendo eleito vice-presidente); Benedito
Pinheiro (eleito 1º secretário. Esteve no exercício da presidência por diversas vezes); Carlos Augusto de Vasconcelos Tavares (prefeito eleito, de
acordo com a Lei Orgânica do Estado - eleição direta. Posse a 15 de janeiro de 1908. Renunciou em 29 de julho de 1910); cel. Carlos Luís de Afonseca
(posse a 15 de janeiro); Carlos Arthur Weber (posse a 15 de janeiro); Carlos José Pinheiro (posse a 15 de janeiro); Camillo Borges Ratto (posse a 15
de janeiro); Jacob Guyer (posse a 15 de janeiro); dr. João Galeão Carvalhal (posse a 15 de janeiro); dr. Manoel Maria Tourinho (Inspetor Literário,
de 15 de janeiro de 1908 a 21 de setembro de 1910. Terminou o mandato de vereador).
7ª Legislatura - De 15 de janeiro de 1911 a 15 de janeiro de 1914
- Antonio de Freitas Guimarães Sobrinho (eleito vice-presidente. Terminou o mandato); dr. Azarias Martins Ferreira (eleito vice-prefeito. Terminou o
mandato); Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva (eleito prefeito. Posse a 15 de janeiro. Terminou o mandato); Benedito Pinheiro (terminou o mandato);
Carlos Luís de Afonseca (eleito presidente. Terminou o mandato); Carlos José Pinheiro; Flávio Soares de Camargo (terminou o mandato); Gil Alves de
Araújo (terminou o mandato); Genes Alberto da Silva Peres (faleceu em 23 de junho de 1913); Luís Aires da Gama Bastos (renunciou em 9 de junho de
1912); Oswaldo Cochrane (terminou o mandato); Cincinato Martins Costa (posse em 21 de agosto de 1912); João Gonçalves Moreira (suplente em exercício
desde 23 de julho de 1913 até o fim do mandato); Vicente Pires Domingues (terminou o mandato).
8ª Legislatura - De 15 de janeiro de 1914 a 15 de janeiro de 1917
- Antonio de Freitas Guimarães Sobrinho (presidente); Antonio Cândido Gomes (eleito 1º secretário); Álvaro Pereira Guimarães; Benedito Pinheiro;
Carlos Luiz de Afonseca (eleito prefeito. Posse a 15 de janeiro de 1914; renunciou a 1º de fevereiro de 1916, por haver sido provido na serventia do
5º Ofício da Comarca); Carlos José Pinheiro; dr. Manoel Galeão Carvalhal (eleito vice-prefeito. Assumiu a Prefeitura com a renúncia de Carlos Luiz
de Afonseca, em 1º de fevereiro de 1916); comendador João Manoel Alfaya Rodrigues; dr. José Monteiro; cel. Joaquim Montenegro; Oswaldo Cochrane
(eleito vice-presidente da Câmara. Faleceu em 21 de junho de 1915); Vicente Pires Domingues; Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva (eleito na vaga de
Oswaldo Cochrane. Tomou posse em 18 de agosto de 1915).
9ª Legislatura - De 15 de janeiro de 1917 a 15 de janeiro de 1920
- Antonio de Freitas Guimarães Sobrinho (presidente); Alfredo Freire (2º secretário); Arnaldo Ferreira de Aguiar (1º secretário); Belmiro Ribeiro de
Moraes e Silva (eleito prefeito municipal); dr. Benedito de Moura Ribeiro (eleito vice-presidente); Benedito Pinheiro; Guilherme Aralhe; dr. Heitor
de Moraes; comendador João Manoel Alfaya Rodrigues; João Gonçalves Moreira; dr. Tito Lívio Brasil.
10ª Legislatura - De 15 de janeiro de 1920 a 15 de janeiro de 1923
- Antonio de Freitas Guimarães Sobrinho (posse em 26 de março. Faleceu a 20 de abril de 1921 em Campinas, e foi sepultado em Santos a 21); Alfredo
Freire (eleito 1º secretário); Arnaldo Ferreira de Aguiar (eleito vice-prefeito); dr. Benedito de Moura Ribeiro (eleito presidente); Belmiro Ribeiro
de Moraes e Silva; Benedito Pinheiro; dr. Heitor de Moraes (posse em 26 de janeiro de 1920); comendador João Manoel Alfaya Rodrigues (eleito
vice-presidente); João Gonçalves Moreira; cel. Joaquim Montenegro (eleito prefeito municipal); dr. José de Sousa Dantas (2º secretário); Alberto
Fernandes Leal (eleito em 22 de maio de 1921, na vaga de Antonio de Freitas Guimarães Sobrinho. Posse em 16 de junho do mesmo ano).
11ª Legislatura - De 15 de janeiro de 1923 a 15 de janeiro de 1926
- Alfredo Freire (eleito 1º secretário); Arnaldo Ferreira de Aguiar (eleito vice-prefeito. Em 16 de dezembro de 1925 foi eleito prefeito, em virtude
da renúncia do coronel Joaquim Montenegro); Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva; Alberto Fernandes Leal; dr. Benedito de Moura Ribeiro (eleito
presidente da Câmara); Benedito Pinheiro; comendador João Alfaya Rodrigues (eleito vice-presidente da Câmara); cel. Joaquim Montenegro (eleito
prefeito municipal; renunciou em 29 de novembro de 1925, por haver sido provido na serventia vitalícia ao 8º Ofício da Comarca); dr. João Carvalhal
Filho; dr. José de Sousa Dantas (eleito 2º secretário. Eleito vice-prefeito em sessão de 16 de dezembro de 1926, na vaga do sr. Arnaldo Ferreira de
Aguiar); cel. Manoel Ribeiro de Azevedo Sodré; dr. Samuel Baccarat (eleito 2º secretário em 16 de dezembro de 1925, na vaga do dr. José de Sousa
Dantas, que passou a vice-prefeito); João Gonçalves Moreira (eleito em 1º de março de 1924, na vaga aberta com a renúncia do sr. Alberto Fernandes
Leal, tomou posse em 19 de março do mesmo ano).
Nota: As eleições desta legislatura foram realizadas em 14 de dezembro de 1922.
12ª Legislatura - De 15 de janeiro de 1926 a 15 de janeiro de 1929
- dr. Albertino Moreira (eleito 2º secretário. Resignou em 7 de maio de 1928. Terminou o mandato como vereador); Alfredo Freire (eleito
vice-presidente da Câmara em 16 de maio de 1927, na vaga do comendador João Manoel Alfaya Rodrigues); dr. Antonio Ezequiel Feliciano da Silva;
Arnaldo Ferreira de Aguiar (eleito prefeito municipal. Renunciou em 16 de novembro de 1926. Faleceu em 25 de fevereiro de 1928); Benedito Pinheiro
(eleito vice-prefeito em 26 de novembro de 1926, lugar do dr. José de Sousa Dantas); Frederico Ernesto de Aguiar Whitaker (eleito 2º secretário em
16 de agosto de 1928, com a renúncia do dr. Albertino Moreira); dr. João Carvalhal Filho (eleito presidente da Câmara. Renunciou em 6 de maio de
1927, por haver sido nomeado secretário do Interior, no governo do dr. Dino Bueno); comendador João Manoel Alfaya Rodrigues (eleito vice-presidente
da Câmara. Foi eleito presidente em 16 de maio de 1927, na vaga do dr. João Carvalhal Filho, e cumpriu todo o mandato); João Gonçalves Moreira
(faleceu em 11 de outubro de 1928); dr. José de Sousa Dantas (eleito vice-prefeito. Passou a prefeito em 26 de novembro do mesmo ano, com a renúncia
do sr. Arnaldo Ferreira de Aguiar. Reeleito em 1927 e 1928, cumpriu todo o mandato, como prefeito); dr. Samuel Baccarat (eleito 1º secretário).
13ª Legislatura - iniciada a 15 de janeiro de
1929. Terminada com a vitória da Revolução de 1930 - Adelson Nogueira Barreto
(eleito 2º secretário da Mesa e reeleito para o mesmo cargo em 1930); dr. Albertino Moreira (eleito vice-presidente. Foi reeleito para o mesmo cargo
em 1930); dr. Antonio Bruno Barbosa; Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva (eleito presidente da Câmara e reeleito em 1930); Evaristo Machado Netto;
Frederico Ernesto de Aguiar Whitacker Júnior; dr. Heitor de Moraes (licenciado pela Câmara desde fevereiro de 1929 até a data de sua renúncia, em 16
de maio de 1930); dr. José de Sousa Dantas (eleito prefeito municipal; cessou o mandato a 27/10/1930); dr. José Luís de Jorge; Martinho Ferreira de
Camargo (eleito vice-prefeito); dr. Sebastião Adelino de Almeida Prado (eleito 1º secretário); dr. Waldemar Leão; dr. Ignácio Paschoal Bastos
(eleito na vaga do dr. Heitor de Moraes, em 30 de maio de 1930. Posse em 26 de junho de 1930). Esta Câmara foi deposta a 24 de outubro de 1930, pela
Revolução vitoriosa.
Notas:
[...]
[3] A maior parte das
renúncias verificadas nesta legislatura, em 1893 e 1894 – e são diversas – verificou-se em razão da Revolta da Armada, deflagrada em 6 de setembro
de 1893, e fatos posteriores.
[4] É deste ano de 1894 a
promulgação da primeira Constituição Política de Santos.
[5] A entrada de Quintino de
Lacerda para o Legislativo santista causou escândalo político. A renúncia de José André do Sacramento Macuco, que ocupava a presidência da Câmara,
em substituição, foi devido à tentativa de posse do negro sergipano – do herói do Jabaquara. Não aceitou Sacramento Macuco a posse de um analfabeto,
que não podia sequer ler o Compromisso, como ordenava a lei. Revoltou-se por isso, e protestou até pela imprensa, afirmando que aquilo não parecia
estar ocorrendo numa cidade ilustre como Santos e sim no mais atrasado país da costa d'África. Em conseqüência, renunciou, apelando para a Justiça,
que deu ganho de causa a Quintino de Lacerda e ao bloco de vereadores que o apoiava.
[6] A renúncia de Olympio
Lima, acompanhada de outras duas renúncias no mesmo dia (9/7/1895), verificou-se em conseqüência da posse de Quintino de Lacerda, e como protesto
contra ela.
[7] A eleição e posse de
Quintino era obra dos republicanos dissidentes (do Centro Republicano) apoiada por uma grande parte dos republicanos situacionistas (do Clube
Nacional), daí a força que teve o negro sergipano. Olympio Lima, Manoel Henrique de Lima e José Couto, os três vereadores que renunciaram por motivo
da posse de Quintino, foram substituídos, no mesmo dia, por Antônio Vieira de Figueiredo, Antônio Dias Pinna e Mello e Leôncio Carneiro, que não se
envergonharam de ombrear com o herói retinto no plenário da Câmara santista. Quintino era analfabeto, mas tinha uma inteligência extraordinária,
sentimentos elevados, idealismo, patriotismo e uma alma branca, que os outros talvez não tivessem. |