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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Evolução política
(5) Legislativo e Executivo, desde 1547 (A)

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Em sua História de Santos, o historiador Francisco Martins dos Santos relacionou os componentes do Legislativo e do Executivo de Santos desde a primeira câmara da vila. Esse trabalho foi complementado por Fernando Martins Lichti, com sua Poliantéia Santista, e as duas obras foram publicadas conjuntamente a partir de 1986, quando saiu o primeiro volume pela Editora Caudex Ltda., de São Vicente/SP. Este é o capítulo XXI, incluído nesse primeiro volume:
 
Legislativo e Executivo santista
Vereadores, presidentes da Câmara, intendentes e prefeitos de 1829 a 1986. Da primeira Câmara de 1547 à última e atual

Embora não se saiba o dia exato em que Santos foi elevada à categoria de Vila, nem se tenha conhecimento do ato legal (foral) promotor dessa elevação, sabe-se que isso aconteceu entre o final do ano de 1546 e o princípio de 1547, ou melhor dizendo, entre setembro daquele ano e janeiro deste, conduzindo à dedução de que poderia o auspicioso fato haver ocorrido a 1º de novembro de 1546 (dia de Todos os Santos), dado o costume religioso de se marcarem os grandes fatos e as grandes coisas do quinhentismo e do seiscentismo com as datas e invocações do hagiológico católico, por coincidir o nome anteriormente dado à povoação (de Santos ou Porto de Santos), com aquela invocação: Todos os Santos.

Reconhecido assim que a vida legal e administrativa de Santos começou naquele ano de 1547, evidentemente devemos aceitar e reconhecer que existiu uma Câmara no mesmo ano.

A lacunosidade dos nossos arquivos seiscentistas privou-nos, ainda, de um conhecimento exato da composição nominal das nossas Câmaras dos primeiros anos legislativos – Conselhos da Vila, como as chamavam então – muito pobres pela altura de 1555, conforme revela a carta de D. Duarte da Costa a D. João III (escrita a 3 de abril daquele ano); e que já conhecemos anteriormente.

No Arquivo da Câmara Municipal de Santos, no ano de 1962, só existiam Livros de Vereanças a partir de 1795 (Atas da Câmara, livro nº 1), e só daquele ano em diante se conhecem, cronologicamente, as Câmaras em sua composição nominal, ano por ano, legislatura por legislatura, e, conseqüentemente, as suas transformações e alternativas históricas através dos regimes.

Na época colonial, e princípio da imperial, as Câmaras ou Conselhos tinham três vereadores, sendo um deles o procurador; na época imperial plena, passaram elas a ter sete, oito e nove membros (primeiro e segundo império) e, na República, começaram com onze vereadores (1892-1896).

A nossa relação a seguir, integrada somente pelas Câmaras do Império e da República, abrangendo 154 anos de vida legislativa, mostrará em seu desenvolvimento as alternativas sofridas por ela durante todo esse tempo, e, concomitantemente, a evolução histórica e cronológica do Executivo.

Observamos ao leitor e ao estudioso uma curiosidade interessante e pouco percebida até agora, até mesmo pelos homens públicos da cidade. Trata-se do cargo de prefeito, figura executiva, também chamada: chefe do Executivo Municipal, que - aparentemente criado na República - o foi contudo em pleno Império, no ano de 1834, pela lei nº 38, de 3 de outubro (a mesma que criara o cargo de vice-presidente da Província).

Em conseqüência dessa lei 38, o presidente da Província, por uma portaria de 5 de maio de 1835, nomeou, para primeiro prefeito da Vila de Santos, o cidadão Domingos José Roiz (Rodrigues), mandando que a Câmara a cumprisse pela parte que lhe tocava. Tal portaria foi lida em sessão de 11 de maio de 1835, da Câmara santista.

Na sessão de 1º de junho daquele mesmo ano, era lida uma nova portaria, do vice-presidente da província - Francisco Antônio de Souza Queiroz (na ausência do presidente, que era o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar) -, datada de 27 de maio, ordenando "que a Câmara proponha em lista (tríplice) 3 indivíduos que estiverem mais na circunstância de preencherem as obrigações do lugar de prefeito da Vila de Santos, visto ter o governo concedido demissão a Domingos José Roiz, que tinha sido nomeado".

A Câmara, embora declarando não ter recebido oficialmente a lei que criara aquele cargo, tendo visto porém um exemplar "particular" da mesma lei, resolve indicar as pessoas pedidas, por eleição e escrutínio individual. Assim, foram indicados: Antonio Martins dos Santos, Luís Pereira de Campos Vergueiro (com igual número de votos) e dr. Joaquim Octávio Nébias, com 3 votos.

O escolhido pelo governo provincial dessa lista tríplice foi o dr. Joaquim Octávio Nébias (o futuro conselheiro Nébias e futuro presidente das províncias de S. Paulo e do Rio Grande do Sul), que se tornava, assim, o primeiro prefeito de Santos empossado, com as mesmas atribuições executivas dos antigos intendentes, de 192 a 1908 na República.

Joaquim Octávio Nébias ficaria apenas um mês no exercício do cargo; preparava-se para o honroso mandato de deputado provincial.

Logo depois, pela portaria de 26 de julho do mesmo ano de 1835, era nomeado Joaquim José Vieira de Carvalho (o presidente da Câmara de 1839, que presidiria à elevação de Santos a Cidade nesse ano), o qual exerceu o cargo por três meses e alguns dias, verificando-se a nomeação do quarto prefeito da Cidade (terceiro empossado), na pessoa do padre José Ignácio Rodrigues de Carvalho (o presidente da chamada "Câmara dos Padres", em 1829), cuja posse ocorreu a 30 de outubro de 1835.

Na sessão de 5 de dezembro desse ano, era lido um parecer do prefeito da vila (padre José Ignácio Rodrigues de Carvalho) sobre o local para a nova cadeia; verificando-se, por aí, que ele estava em plena função do cargo, no qual, aliás, permaneceria por alguns anos [1].

Oitenta anos depois, na vigência das Câmaras eleitas pelo povo, de 1902 a 1908, encontramos referência ao prefeito, assim chamados às vezes os intendentes designados e eleitos pela Câmara, até que, em 1908, a Lei Orgânica do Estado criou o cargo de prefeito municipal (em todos os municípios paulistas) por eleição direta (popular), sendo eleito em Santos, como primeiro prefeito sob o novo regime legal, o último intendente nomeado – o coronel Carlos Augusto de Vasconcelos Tavares.

Em 1822, a Câmara de Santos denominava-se, nas próprias atas das sessões: Casas da Câmara e Passos do Concelho. O corpo legislativo compunha-se, como durante o período colonial, de 1 presidente, que era o juiz de fora; 3 vereadores e 1 procurador, nomeados pelo governo da província; e, antes, da Capitania.

Por ocasião da Independência Brasileira, a Câmara de Santos tinha a seguinte composição:

1822 - presidente: juiz de fora, José Correa Pacheco e Silva; 1º vereador, João Baptista Vieira Barboza; 2º vereador, cap. Antonio José Vianna; 3º vereador, cap. Antonio Botelho de Carvalho; procurador, Joaquim José da Silva.

Em muitas sessões o procurador Joaquim José da Silva foi substituído pelo cidadão Domingos José Roiz (Rodrigues) por motivo de doença, e o presidente (juiz de fora) José Correa Pacheco e Silva foi substituído na presidência pelo 1º vereador (mais velho) João Baptista Vieira Barboza. Em algumas sessões verificaram-se suplências, aparecendo nos impedimentos dos outros vereadores; Francisco de Barros Lima e Francisco Xavier da Costa Aguiar Filho.

1823 - Após a Independência, as Câmaras de Santos passaram a ser eleitas em sessão conjunta - dos vereadores e mais os republicanos e "homens bons da vila".

Na sessão especial para eleição desta Câmara, de 1823, realizada em 5 de novembro de 1822, além dos vereadores em vigência, compareceram os "republicanos e homens bons" Caetano Antonio Pereira de Barros, Venâncio Antonio da Roza, Francisco Xavier da Costa Aguiar Filho, João Teixeira Chaves, Francisco Solano Ferreira, João da Silva Oliveira, Cypriano da Silva Proost, João Feliciano Aguiar da Silva e Manoel Luiz Pereira Braga, sendo eleitos os seguintes:

Presidente: juiz de fora, João de Souza Pereira Bueno; 1º vereador, Cypriano da Silva Proost; 2º vereador, Francisco Xavier da Costa Aguiar Filho; 3º vereador, Flórido José de Moraes; procurador, João Baptista Rodrigues da Silva.

Posse em 22 de fevereiro de 1823.

1824 – presidente, juiz de fora, João de Souza Pereira Bueno; 1º vereador, Cypriano da Silva Proost; 2º vereador, Francisco Xavier da Costa Aguiar Filho; 3º vereador, Flórido José de Moraes; procurador, João Baptista Rodrigues da Silva.

1825 – presidente, juiz de fora, Gregório da Costa Lima Belmont; 17 vereador, Cypriano da Silva Proost; 2º vereador, Francisco Xavier da Costa Aguiar Filho; 3º vereador, Flórido José de Moraes; procurador, João Baptista Rodrigues da Silva.

Suplentes (escolhidos entre vereadores "transatos" ou anteriores): João do Monte Bastos – substituiu o procurador em algumas sessões de junho e julho; Caetano Antonio Pereira de Barros; João Teixeira Chaves; Francisco Solano Ferreira (substituíram os vereadores algumas vezes); Domingos José Rodrigues (substituiu o procurador algumas vezes).

1826 – As nomeações deste ano em diante passaram a ser feitas pelos "Pelouros do Desembargo do Paço" (nomeações feitas pelo imperador, após escolha dos "pelouros" ou "pelotas" de cera contendo os nomes apresentados): Presidente – juiz de fora, Gregório da Costa Lima Belmont; 1º vereador, João do Monte Bastos; 2º vereador, Francisco Xavier de Santa Anna; 3º vereador, Manoel Luiz Pereira Braga; procurador, José Martins do Monte. Posse em 11 de fevereiro de 1826. Durante a gestão houve suplências.

1827 – Presidente, juiz de fora, Gabriel Mendes dos Santos; 1º vereador, Antonio Manoel da Silva Bueno; 2º vereador, Francisco de Barros Lima; 3º vereador, Domingos José Rodrigues; procurador, tenente Antonio Martins dos Santos. Posse em 17 de março de 1827. Durante a gestão houve suplências.

1828 – Presidente, juiz de fora, Gabriel Mendes dos Santos; 1º vereador, João da Silva Oliveira; 2º vereador, tenente-coronel Manoel José Marques Vianna; 3º vereador, capitão João Baptista Vieira Barboza; procurador, João Pedro da Silva Cruz. Posse em 16 de fevereiro de 1828. Durante a gestão houve suplências.

Em novembro de 1828 é criado o Conselho Geral da Província, sendo eleito por Santos, conselheiro provincial, o capitão Antonio Martins dos Santos. Esse Conselho Geral criaria os juízes de paz e os juízes de fato (juízes de Direito), que deveriam substituir os juízes de fora, e os promotores públicos. O Juiz de Fato (de Direito) de Santos assumiria a presidência da Câmara, o que aconteceu na sessão de 20 de dezembro de 1828, quando João da Silva e Oliveira, primeiro juiz nomeado, assumiu a presidência da Câmara de Santos em lugar do juiz de fora, Gabriel Mendes dos Santos.

Uma portaria do presidente da Província, datada de 16 de dezembro de 1828, foi apresentada à sessão de 20 de dezembro, remetendo à Câmara de Santos exemplares do Título 1 da lei de 1º de outubro de 1828, que estabelecia eleição para os membros das câmaras municipais, e baixava instruções para essa eleição, em concomitância com a dos juízes de paz.

A eleição é feita pela Mesa Eleitoral, composta pelos eleitores de paróquia, e realiza-se em 25 de janeiro de 1829. A apuração das cédulas se verifica na sessão extraordinária de 30 de janeiro de 1829, reunida a Câmara sob a presidência do juiz de fato, dr. João da Silva e Oliveira, sendo proclamados eleitos: o reverendo José Ignácio Rodrigues de Carvalho, Antonio Manoel de Silva Bueno, reverendo Manoel Ângelo Figueira de Aguiar, Francisco Xavier da Costa Aguiar, reverendo Patrício Manoel de Andrada e Antonio Martins dos Santos.

Nessa mesma eleição foram eleitos o juiz de paz, na pessoa de João Baptista Rodrigues da Silva, e suplente de juiz de paz, o cidadão Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, que tomaram posse imediatamente.

A posse da Câmara dar-se-ia poucos dias depois, a 5 de fevereiro de 1829, sendo eleito presidente o vereador reverendo José Ignácio Rodrigues de Carvalho. Esta câmara seria conhecida como "Câmara dos Padres", por conter três sacerdotes em sua constituição.

No ato da posse, presidido pelo juiz de Direito, dr. João da Silva e Oliveira, fizeram os vereadores o seguinte juramento: "Juro aos Santos Evangelhos desempenhar as obrigações de Vereador da Vila de Santos e de promover quanto em mim couber os meios de sustentar a felicidade pública".

1829 a 1833 – Ver. José Ignácio Rodrigues de Carvalho; Antonio Manuel da Silva Bueno; ver. Manoel Ângelo Figueira de Aguiar; Francisco Xavier da Costa Aguiar; ver. Patrício Manoel de Andrada [2]; cap. Antonio Martins dos Santos; ver. Joaquim José de Carvalho. Suplentes: João Pedro da Silva Cruz (posse a 24/10/1829); João Teixeira Chaves (posse a 24/10/1829); João Montes Bastos (posse a 22/12/1829); José Carvalho da Silva (posse a 19/1/1830).

João Pedro da Silva Cruz era procurador da Câmara (emprego de nomeação da própria Câmara) e foi licenciado na sessão de 17/11/1829, sendo nomeado para substituí-lo, interinamente, João Xavier da Costa Aguiar, que estando presente assumiu a função em seguida.

Todos os suplentes foram chamados a servir durante o quadriênio, substituindo vereadores ausentes, e João do Monte Bastos, em 1830, assumiu definitivamente o lugar de Antonio Manuel da Silva Bueno.

No exercício de 1829, o antigo Conselho passou a chamar-se Casa da Câmara e no de 1830 Paço da Câmara Municipal.

1833 a 1837 – Dr. João Pedro da Silva Cruz; dr. João de Sousa Pereira Bueno; José Martins do Monte; Luiz Pereira de Campos Vergueiro; João Octávio Nébias; João Xavier da Costa Aguiar; João Teixeira Chaves. Suplentes: Manoel Pereira dos Santos; Luiz Manoel da Silveira; João Baptista da Silva Bueno.

Observação: Diogo José de Carvalho foi eleito em 23 de março de 1835 na vaga, por falecimento, do vereador João Xavier da Costa Aguiar. Joaquim José Vieira de Carvalho foi eleito, por vaga, e tomou posse a 20 de outubro de 1835. Dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva foi eleito, por vaga, e tomou posse em 18 de dezembro de 1835.

Novos suplentes: João do Monte Bastos (posse em 18 de dezembro de 1835); Cypriano da Silva Froes (posse em 30/6/1836).

1837 a 1841 – Jeremias Luiz da Silva (presidente até 6/5/1837); Joaquim José Vieira de Carvalho (assumiu a presidência em 8 de maio de 1837); Francisco Xavier da Costa Aguiar/ dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva; Antonio Ferreira da Silva; João Octavio Nébias; Francisco Xavier de Carvalho.

Nota: em 6 de maio de 1837 e de acordo com a Lei Provincial nº 5, de 7 de janeiro de 1837, pediram demissão do cargo os vereadores: Jeremias Luiz da Silva, Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, Francisco Xavier da Costa Aguiar e Antonio Ferreira da Silva.

Suplentes: Joaquim Xavier Pinheiro (posse em 22/5/1837); Manoel Pereira dos Santos (posse em 22/5/1837); Manoel Ferreira da Silva Bertholdo (posse em 22/5/1837); João Baptista Rodrigues da Silva (posse em 22/5/1837); Firmino José Maria Xavier (posse em 31/7/1837).

Em lugar dos vereadores demissionários, foram empossados nos cargos os suplentes: Joaquim Xavier Pinheiro, Manoel Pereira dos Santos, João Baptista Rodrigues da Silva e Firmino José Maria Xavier. Novos suplentes eleitos: Manoel Ignácio da Silveira (posse em 11 de abril de 1839); Joaquim José do Carmo (posse em 30 de outubro de 1839).

Em 1840 entraram no exercício do cargo de vereadores os suplentes: Manoel Ferreira da Silva Bertoldo, Manoel Ignácio da Silveira e Joaquim José do Carmo. Nesse mesmo ano, eram eleitos novos vereadores: José Martins do Monte, Manoel Bento Guedes de Carvalho e Antonio Moreira dos Santos, que entraram em exercício.

1841 a 1845 – João Octavio Nébias (ocupou a presidência de 1841 a 1843); cap. Antonio Martins dos Santos (assumiu a presidência em 1844); José Martins do Monte; dr. Manoel Bento Guedes de Carvalho; Joaquim José do Carmo; Antonio Ferreira da Silva; Jeremias Luiz da Silva; José Pereira de Campos Vergueiro; Firmino José Maria Xavier.

Suplentes: Antonio de Sá Júnior (posse em 4/5/1841); Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes (posse em 16/5/1841); José Joaquim Florindo e Silva (posse em 16/5/1841); Manoel Ferreira da Silva Bertoldo (posse em 27/7/1841).

1842 – José Martins do Monte; José do Carmo; Antonio Martins dos Santos; Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes; Manoel Ferreira da Silva Bertoldo; José Joaquim Florindo e Silva; Firmino José Maria Xavier; Antonio Ferreira da Silva.

1844 – Antonio Martins dos Santos; Manoel Geraldo de Menezes; Victorino José da Costa; Ildefonso Antonio de Moraes; José Joaquim de Alvarenga; José Antonio de Sá; José Antonio Vieira Barbosa; Domingos José Rodrigues Júnior; dr. Cláudio José da Costa.

1845 – Suplente: José Justiniano Bittencourt (posse em 10 de janeiro).

1847 – Victorino José da Costa; Manoel Geraldo de Menezes; João Pedro da Silva Cruz; José Justiniano Bittencourt; José Antonio Vieira Barbosa; José Joaquim de Alvarenga; José Antonio de Sá; Ildefonso Antonio de Moraes; Domingos José Rodrigues Júnior.

1848 – Victorino José da Costa; José Justiniano Bittencourt; José Joaquim de Alvarenga; José Antonio Barbosa; Ildefonso Antonio de Moraes; Manoel Geraldo de Menezes; Domingos José Rodrigues Júnior; José Antonio de Sá; João Pedro da Silva Cruz. Suplente: Joaquim José Vieira de Carvalho (posse em janeiro de 1848).

1849 – Jeremias Luiz da Silva; Higino José Botelho; José Pereira de Campos Vergueiro; João Antonio de Sá Júnior; Theodoro de Menezes Forjaz; Antonio Martins dos Santos; Antonio Marques de Saes; José Joaquim Florindo e Silva; João Pedro da Silva Cruz.

1852 – Victorino José da Costa; José Justiniano Bittencourt; dr. Agostinho de Oliveira; dr. Agostinho de Oliveira Machado Júnior; José Martins do Monte; Antonio Martins dos Santos; José Antonio de Freitas Caldas; (Bueno); (Leite).

1854 - Victorino José da Costa, José Martins do Monte; José Justiniano Bittencourt; Antonio Martins dos Santos; José Antonio Vieira Barbosa; dr. Agostinho de Oliveira Machado Júnior; Antonio de Freitas Caldas; (Bueno); (Leite). Suplentes: comendador. Antonio Ferreira da Silva, João Octávio Nébias; dr. Firmino José Maria Xavier.

1855 - Victorino José da Costa, José Martins do Monte; José Justiniano Bittencourt; Antonio de Freitas Caldas; dr. Agostinho de Oliveira Machado Júnior; dr. Firmino José Maria Xavier; Antonio Martins dos Santos; (Bueno); (Leite).

1856 - Victorino José da Costa, José Justiniano Bittencourt, José Martins do Monte, Antonio de Freitas Caldas, Antonio Martins dos Santos, dr. Firmino José Maria Xavier; dr. Agostinho de Oliveira Machado Júnior; (Bueno); (Leite).

1857 - José Justiniano Bittencourt; Antonio Marques de Saes; Theodoro de Menezes Forjaz; Antonio José Vianna Júnior; Alexandre Jeremias da Silva; José Antonio Pereira dos Santos; José Maria Largacha; Joaquim Xavier Pinheiro Júnior;  João do Monte Bastos. Suplente: tenente-coronel Bernardino Ferreira da Silva (posse em 6 de fevereiro de 1857).

1858 - Antonio Marques de Saes; Joaquim Xavier Pinheiro Júnior; José Maria Largacha; João do Monte Bastos; Theodoro de Menezes Forjaz; Antonio José Vianna Júnior; Bernardino Ferreira da Silva; José Antonio Pereira dos Santos; Alexandre Jeremias da Silva.

1859 - José Justiniano Bittencourt; Theodoro de Menezes Forjaz; Antonio José Vianna Júnior; Bernardino Ferreira da Silva; Antonio Marques de Saes; José Maria Largacha; José Antonio Pereira dos Santos; João do Monte Bastos. 

1860 - José Justiniano Bittencourt; José Maria Largacha; Antonio José Vianna Júnior; Joaquim Xavier Pinheiro Júnior; José Antonio Pereira dos Santos; João do Monte Bastos; Theodoro de Menezes Forjaz; Antonio Marques de Saes; Bernardino Ferreira da Silva. Suplentes: Joaquim Manoel da Silva (posse em 20 de outubro de 1860); Francisco Xavier da Silveira (posse em 20 de outubro de 1860).

1861 - Dr. Henrique da Cunha Moreira; Nicolau Vergueiro; José Antonio Vieira Barbosa; Antonio de Freitas Caldas; dr. José Cândido de Azevedo Marques; Theodoro de Menezes Forjaz; José Maria Largacha; José Antonio Pereira dos Santos; Antonio José Vianna.

1862 - Nicolau Vergueiro (visconde de Vergueiro); José Antonio Vieira Barbosa; Antonio de Freitas Caldas; dr. José Cândido de Azevedo Marques; Theodoro de Menezes Forjaz; José Maria Largacha; José Antonio Pereira dos Santos; Antonio José Vianna; Antonio Ferreira da Silva Júnior (barão e visconde de Embaré), que substituiu o dr. Cunha Moreira. Suplentes: Jorge Avelino (posse em 30 de setembro de 1862); José Teixeira Cavalheiros (posse em 24 de dezembro de 1862).

1863 - Theodoro de Menezes Forjaz; José Antonio Vieira Barbosa; Antonio Ferreira da Silva Júnior; José Maria Largacha; dr. José Cândido de Azevedo Marques; José Antonio Pereira dos Santos; Antonio de Freitas Caldas; Antonio José Vianna.

1864 - Theodoro de Menezes Forjaz; João Antonio Ferreira da Silva Júnior; José Teixeira Cavalheiros; Antonio de Freitas Caldas; José Maria Largacha; Antonio José Vianna; dr. José Cândido de Azevedo Marques; Nicolau Vergueiro (visconde Vergueiro).

1865 - Antonio Ferreira da Silva Júnior; dr. Ignácio Wallace da Gama Cochrane; João Antonio Pereira dos Santos; Joaquim José Vieira de Carvalho; José Raggio Nóbrega; Hygino José Botelho de Carvalho; Francisco Xavier da Silveira; José Justiniano Bittencourt; Manoel Joaquim Ferreira Netto (em substituição ao falecido vereador José Justiniano Bittencourt); João dos Santos (em substituição ao vereador dr. Joaquim José de Carvalho, que mudou residência para o Rio de Janeiro). 

1866 - João Antonio Pereira dos Santos; José Raggio Nóbrega; Joaquim José dos Santos Cruz; João Octávio dos Santos; Manoel Joaquim Ferreira Netto; Francisco Xavier da Silveira; Antonio Ferreira da Silva Júnior; dr. Ignácio Wallace da Gama Cochrane; Hygino José Botelho de Carvalho. Suplente: Antonio Martins dos Santos Júnior (posse em 16 de maio de 1866).

1867 - Antonio Ferreira da Silva Júnior; João Antonio Pereira dos Santos; Hygino José Botelho de Carvalho; Antonio Martins dos Santos Júnior; Manoel Joaquim Ferreira Netto; Joaquim José dos Santos Cruz; Francisco Xavier da Silveira; João Octávio dos Santos; dr. Ignácio Wallace da Gama Cochrane.

1868 - Dr. Ignácio Wallace da Gama Cochrane; Joaquim José dos Santos Cruz; Francisco Xavier da Silveira; João Octávio dos Santos; Antonio Martins dos Santos Júnior; Hygino José Botelho de Carvalho; Antonio Ferreira da Silva Júnior; Manoel Joaquim Ferreira Netto; Antonio Eustachio Largacha. Suplente: Antonio José da Fonseca Leite (posse em 11 de junho de 1868). 

1869 - Dr. Ignácio Wallace da Gama Cochrane; Antonio Ferreira da Silva Júnior; José Teixeira da Silva Braga Júnior; Francisco de Paula Coelho; Firmino José Maria Xavier; Cândido Anunciado Dias de Albuquerque; Joaquim José dos Santos Cruz; José Carneiro da Silva Braga.

1873/1876 - José Antonio Pereira dos Santos; Francisco de Paula Coelho; Luís José Ferreira; José Proost de Sousa; José Carneiro da Silva Braga; João Domingues da Costa; Joaquim da Rocha Leite; Theodoro de Menezes Forjaz; Ignácio Wallace da Gama Cochrane.

1877/1880 - Dr. Alexandre Augusto Martins Rodrigues; Antonio Ferreira da Silva Sobrinho; Joaquim Xavier Pinheiro; Francisco Antonio Rosas; Henrique Ablas; Francisco Emílio de Sá; João Octávio dos Santos; Augusto da Silva Prates; dr. Antonio Augusto Bittencourt. Suplentes: Adolpho Augusto Peixoto (posse em 19 de março de 1877); Carlos Moreira de Sampaio (posse em 11 de julho de 1879); Manoel Antonio Machado Netto (posse em 7 de julho de 1879).

1881/1883 - Antonio Franco de Araújo Vianna; José Carlos de Toledo; José Augusto Pereira; João José Teixeira; Carlos Moreira de Sampaio; Francisco Emílio de Sá; dr. Pedro Augusto Pereira da Cunha. Suplentes: Francisco de Paula Coelho (posse em 15 de julho de 1881); José Elias do Amaral Rocha (que, convidado, não tomou posse. Era do Partido Liberal); João Carlos da Silva Carneiro (Conservador - posse em 12 de julho de 1882); Antonio Militão de Azevedo (Conservador - posse em 9 de agosto de 1882).

1883/1886 - João Octávio dos Santos, liberal; Benedicto Narciso do Amparo Sobrinho, conservador; João Antonio Pereira dos Santos, conservador; José Proost de Sousa, conservador; Joaquim Manoel Alves de Lima, republicano; Francisco Martins dos Santos Júnior, liberal; Francisco de Paula Ribeiro, republicano; dr. Manoel Maria Tourinho, liberal; Joaquim Xavier Pinheiro, liberal. Suplentes: João Nunes de Carvalho (posse em 2 de janeiro de 1885); dr. José Lobo Vianna (posse em 2 de janeiro de 1885); João Xavier da Silveira (posse em 20 de abril de 1885, na vaga de Francisco Martins dos Santos Júnior); Balthazar Olyntho de Carvalho e Silva (posse em 2 de janeiro de 1885); João Maria das Neves (posse em 9 de agosto de 1885); Belisário Soares Caiuby (vereador eleito na vaga de João Antonio Pereira dos Santos, em 12 de outubro de 1886).

1887/1889 - João da Silva Oliveira Pinto (liberal); Felix Bento Vianna (conservador); Guilherme José Alves Souto (republicano); Américo Martins dos Santos (republicano); João Manoel Alfaya Rodrigues Júnior (conservador); Lucas Alves Fortunato (conservador); Constâncio Vaz Guimarães (conservador, na vaga por falecimento do dr. Tito de Sousa Rodrigues); dr. Tito de Sousa Rodrigues (liberal); Júlio Conceição (conservador - presidente em 1889). Suplentes: padre Francisco Gonçalves Barroso (republicano, posse em 9 de julho de 1887); José Torres Rosmann, na vaga de Constâncio Vaz Guimarães (posse em 4 de junho de 1889); Antonio Carlos da Silva Telles (republicano, eleito vereador em 5 de setembro de 1889, na vaga de João Manoel Alfaya Rodrigues Júnior).

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Notas:

[1] Não conseguimos saber de outros prefeitos nomeados durante o período imperial, nem pelas Atas da Câmara nem pelo arquivo documental.

[2] Na sessão de 18 de fevereiro de 1829, padre Patrício Manoel de Andrade declarou à mesa que "não devia fazer parte da Câmara conjuntamente com o seu genro o vereador Francisco Xavier da Costa Aguiar". Resolveu a Mesa, sob consulta, que a lei não cogitava de parentesco entre vereadores, e assim não havia impedimento algum a respeitar no caso... O padre Patrício conformou-se com a decisão e cumpriu todo o mandato.

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