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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Igrejas - ROSÁRIO
As muitas histórias da Igreja do Rosário (14)

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Este material - fruto de pesquisas e entrevistas feitas pelo autor - já esteve publicado em páginas na Internet mantidas pelo professor de História e pesquisador santista Francisco Carballa, sendo por ele cedido em 2007 para divulgação em Novo Milênio, quando da extinção do site da igreja:
 
Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Francisco Carballa


CURIOSIDADES SOBRE A IGREJA

Os bondes enfeitados para casamentos - Existiu em Santos o costume pitoresco de se enfeitar os bondes para casamentos. Eles eram alugados pela família do noivo na Cia. City e todos enfeitados com flores e tules ou tecidos brancos.  A igreja de Nossa Senhora do Rosário foi uma das contempladas com esse costume.

Antes de achar romântica essa prática, devemos lembrar que era esse aluguel que possibilitava o transporte dos noivos e demais convidados da casa até a igreja, para a cerimônia religiosa, e depois da mesma até o local da festa, quase sempre na casa de um dos pais dos nubentes (N. E.: nas primeiras décadas do século XX, por vezes o bonde era o único meio de transporte urbano para os dias de festa, em vias poeirentas ou encharcadas de lama).

Era um tipo de transporte que o famoso motorneiro Bacalhau gostava de fazer, segundo o que nos conta seu filho Clóvis Benedito. Esse tipo de serviço foi suspenso já no final da década de quarenta (N. E.: do século XX), quando era mais comum alugar outros tipos de transporte, principalmente um carro com as costumeiras latas atadas por cordões (N. E.: formando uma estrepitosa e festiva cauda no veículo destinado aos recém-casados), ficando inviável o aluguel pela companhia de um bonde para essa finalidade.


Largo do Rosário por volta de 1900, antes do alargamento e da chegada dos bondes elétricos
Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

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