HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS -
Clubes
AMS - Associação dos Médicos de Santos (3)
Este histórico foi
assim publicado em 1999 no site da própria Associação dos Médicos de Santos (consulta ao site
feita em 27/4/2008):
|
Associação dos Médicos de Santos - AMS
OS TEMPOS HERÓICOS |
Médicos estavam em alta, mais que nunca. Usufruíam de uma gratidão sem fim, depois de estarem na linha de frente do combate às epidemias
nas duas décadas anteriores. Não havia sido, porém, como uma "tabelinha", daquelas que aconteciam nas melhores "porfias do esporte bretão", a
relação entre os médicos santistas e os engenheiros de Saturnino Brito. Como no futebol que despontava, as rivalidades cresciam. Mais
importante foram os médicos ou os engenheiros? O bate-boca consumiu mais tempo que a epidemia.
O patologista Samuel Augusto Leão de Moura sonhava reunir os colegas de profissão em uma entidade de classe, um lugar onde também seus
familiares pudessem conviver em momentos de lazer. E não só para isso, naturalmente. Leão de Moura montou uma comissão para estudar o assunto.
Estavam nela Arthur Domingues Pinto, Osvaldo Santiago e Dirceu Vieira dos Santos, entre outros. A primeira assembléia foi sintomaticamente
presidida por Mário Gracchi Pinheiro Lima, então chefe do Serviço Sanitário em Santos, posto de onde os médicos haviam apeado os engenheiros.
Foi um êxito. Todos os participantes da reunião foram considerados fundadores da nova associação.
A data oficial,
escolhida a dedo, foi o sete de setembro daquele ano de 1939. Leão de Moura foi o primeiro presidente da entidade que tinha sua sede na Av.
Conselheiro Nébias 397, a mais requintada da cidade. Ao seu lado, na primeira diretoria, Antônio Guilherme Gonçalves, Mário Graccho Pinheiro
Lima, Edgardo Boaventura, Edgard Falcão, José Cardamono, Antonio Arantes, Ciro Werneck de Almeida, Emílio Navajas Filho, Durval Livramento
Prado, Hugo Santos Silva, José Dias de Moraes, Gastão Ayres e Nicolino Rebello Machado. O primeiro médico a falar em reunião científica em
nossa AMS foi Emílio Navajas Filho, que relatou observações de um Congresso de Ortopedia. A saúde já despertava interesse. No dia 10 de
dezembro de 1939, por exemplo, aconteceu uma palestra radiofônica nos estúdios da Hora Médica do Brasil, em que foi discutida a política
hospitalar de Adhemar de Barros. Leão de Moura ficou até 1940.
|
|
|
|