HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS -
Clubes
Clube XV (1)
Em sua obra Poliantéia Santista (1996, Editora
Caudex Ltda. São Vicente/SP), o pesquisador Fernando Martins Lichti incluiu um relato sobre a história do clube até então (em 2000, o clube se mudou
provisoriamente para a Rua Azevedo Sodré, 149, no Gonzaga, enquanto um complexo hoteleiro/comercial é construído no terreno junto à praia, para o qual o
clube voltará passando a ocupar os 4º e 5º andares):
Terceira sede (1894-1919) do
Clube XV, na Rua Amador Bueno, 193
Foto: Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti, Ed. Caudex, S.Vicente/SP, 1996
Clube XV
Fundado a 12 de junho de 1869, surgiu do desentendimento de um
grupo de sócios da antiga Sociedade Carnavalesca Santista. Reunindo-se na casa de Antônio Pinho Brandão, foi decidida a fundação da nova entidade,
nos moldes daquela que acabavam de abandonar. Decidiram, nessa reunião, chamar a nova entidade de Clube XV em razão do número de fundadores.
Aventou-se a idéia de chamá-lo Clube dos XV, mas foi abandonada em razão de que significaria uma restrição.
Foram seus fundadores: Adolfo Millon, Alberto Bittencourt, Antônio Alves da Silva, Antônio
Freire Henriques, Antônio de Pinho Brandão, Benedito Aires da Silva, Bernardino Bernardo Pereira, Bernardo Martins dos Santos, Eugênio de Oliveira,
Isaías Mariano de Andrade, João da Luz Pimenta, João Moreira de Sampaio, Joaquim Otaviano da Silva, José Marques de Carvalho e Raimundo Gonçalves
Corvelo.
Procurando desde o início conquistar uma posição de destaque nas atividades carnavalescas e
nos programas sociais, no ano de 1870 (primeiro ano do clube) não teve nenhuma comemoração carnavalesca, devido à epidemia de febre amarela que
assolava a cidade de Santos e ao final da Guerra do Paraguai, que constituíam os principais motivos de perturbação da população santista. Já no ano
seguinte participou das festividades carnavalescas, competindo acirradamente com a velha Sociedade Carnavalesca Santista (a banda de música do Clube
XV executava o hino carnavalesco, composto pelo maestro Wanckegine) saindo da sua sede social, situada, na época, na Rua Áurea, 152
(N.E.: atual Rua General Câmara).
O Clube XV e a Cidade de Santos começam a crescer, devido principalmente ao desenvolvimento
agrícola e industrial da Província.
Quarta sede do clube, na esquina da Av. Conselheiro
Nébias com Rua Sete de Setembro
Imagem: Clube XV
Após funcionar, por algum tempo, em sedes provisórias, foi na Rua Itororó, 25, que teve a
sua primeira sede definitiva, transferindo-se depois para a Rua General Câmara, 68, onde permaneceu até o ano de 1894. A 12 de junho desse ano,
inaugurava uma nova sede na Rua Amador Bueno, 193, funcionando nesse local por muito tempo. Em 1919, transferiu-se para a Rua 7 de Setembro, 70
(esquina com a Av. Conselheiro Nébias), em local muito espaçoso, onde posteriormente à sua mudança instalou-se a Capitania dos Portos do Estado de
São Paulo e o Cine Astor.
A 16 de julho de 1934, mudou-se para sua sede própria, na praia, na Av. Presidente Wilson nº
13 (esquina com a Rua Marcílio Dias) - antiga sede social do Jockey Club de Santos, cujo hipódromo era na Ponta da Praia e cujo clube encerrou suas
atividades em 1930, e sua ótima sede vendida ao Clube XV -, onde, além de magníficas instalações, dispunha de um amplo terreno, no qual manteve um
cinema ao ar livre por alguns anos e, por duas ou mais vezes, montou uma lona de circo, com amplo sucesso, para suas festas carnavalescas.
Quinta sede do Clube XV, na Av. Presidente Wilson, 13
Foto: Clube XV
Aproximava-se o ano de seu centenário e toda sua comunidade queria marcá-lo com eventos
excepcionais e, principalmente, com a inauguração de uma sede, moderna, ampla, diversificada e majestosa. Para isso havia adquirido o terreno
situado na Av. Vicente de Carvalho, entre a Av. Washington Luís e Rua Pindorama, com fundos para a Rua Artur Assis. Os arquitetos Francisco Petracco
e Paulo de Melo Saraiva elaboraram o projeto.
A nova sede, mesmo inacabada, foi inaugurada a 1º de junho de 1969, precisamente na data em
que o clube completava cem anos. O prédio anterior foi vendido ao empresário santista Carlos Beirotd Paiva. A nova sede, na qual permanece
(N.E.: até 2000), é um prédio moderno e arrojado, dotado de todas as dependências imprescindíveis
a um grande clube social, inclusive piscina.
Palacete da família J.
Carneiro Bastos, na esquina da Avenida Conselheiro Nébias com Rua Sete de Setembro, quarta sede do Clube XV (de 1919 a 1934)
Foto: Calendário 1979, Prodesan Progresso de Santos S.A., Santos/SP
Além dos primeiros 15 fundadores, foram também assim considerados, por terem sido seus
precursores, os seguintes sócios: Antônio J. da Silva Campelo, Benedito Narciso do Amparo Sobrinho, Domingos Ferreira de Paiva, João Antônio Pereira
dos Santos (N.E.: primeiro presidente do clube), João Carlos Benh, José Evaristo
Bittencourt, José Rodrigues Machado, José Martins dos Santos Serra Jr., José Moreira de Sampaio, José Teixeira da Silva Braga Jr., Júlio Backheuser,
Luiz José Ferreira, Manoel Antônio Machado Neto, Manoel de Mesquita Barros, Sebastião Lorena, Sérgio Belmiro de Andrade e Zeferino Barbosa.
Por volta de 1875, dois acontecimentos marcam a vida do clube: a formação da Comuna XV
(grupo que se congregava para pândega) e a organização da Bohemia Santista - grupo dramático para o incentivo da cultura organizado por sócios do
Clube XV.
Um fato a ser notado é a participação de muitos sócios e diretores do Clube XV nos
movimentos Abolicionista e Republicano de Santos, ligando a entidade a estes importantes acontecimentos históricos. Personagens históricas como
Francisco Martins dos Santos, Fernandes Pacheco, Júlio Conceição, Affonso Aguiar, major Xavier Pinheiro, Henrique Porchat, Ricardo Pinto de Oliveira
e tantos outros são figuras de destaque na história santista e do Clube XV.
Em 1889, na presidência de Antônio Carlos da Silva, começa a fase requintada do Clube XV. No
ano seguinte, participa ainda de mais um carnaval, mas é proposto e aceito pela assembléia geral que o Clube se tornasse exclusivamente recreativo.
Começa a época em que o Clube XV se destaca como lugar de beleza, bom gosto e cultura, e a maioria dos intelectuais de Santos participava das suas
atividades.
Em 1895, alguns sócios do clube formam o grupo carnavalesco Os Cartolas, voltando desta
forma - o Clube XV - a participar dos festejos carnavalescos de Santos.
Em 1896, Antônio Carlos da Silva, de (SIC) acordo com o Clube Musical Carlos Gomes,
destinado a promover concertos, o qual foi formado pelos melhores músicos da cidade.
Quinta sede do Clube XV, na Av. Presidente Wilson, 13
Foto: Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti, Ed. Caudex, S.Vicente/SP, 1996
Durante mais de um século de existência, o Clube XV destacou-se pela elegância dos seus
bailes e festas, assim como pelas atividades culturais que sempre promoveu, atraindo para os seus salões o melhor da sociedade santista, sendo o
clube sinônimo de finesse, alta sociedade, elegância e cultura.
Ainda em 1898, o clube criava o Grupo Mozart, conjunto de piano e cordas formado por
amadores, sócios do clube, sob regência do maestro Adolfo von Sidow, na época o único grupo musical do gênero em Santos.
Em 1900 é reinstalado o grupo de teatro formado, entre outros, por Mimi Alfaya, Alfeu Silva,
Pio Coelho, Paulo Filgueiras e David Ferreira. Este grupo depois tomou o nome de Grupo dos Conspícuos, tendo bastante duração.
Em 1902, e com sócios do clube, foi formado o primeiro clube de futebol de Santos, o Clube
Atlético Internacional, cujo primeiro jogo aconteceu na areia do Boqueirão da Barra. Este clube adotou as cores do Clube XV. Estes mesmos
participantes, em 1898, formaram o famoso Velo Sport Club, utilizando também as cores do Clube XV.
Foram muitos os músicos de fama internacional que se apresentaram nos salões do Clube XV,
como Pablo Casals, Moreira de Sá e Harold Bauer.
Várias músicas foram compostas em homenagem ao clube, como o Tango XV, do compositor
prof. Serqueira; a quadrilha Aurora do Clube XV, composta em 1884, por Avelino Braziliense, e a valsa Clube XV, composta em 1873, pelo
maestro Pinto Tavares; a polca O 15º Aniversário, composta em 1902, pela pianista d. Eulina Pacheco, e a outra valsa Clube XV, de
Oscar Augusto Ferreira, de excepcional beleza, considerada, ainda hoje, como o Hino do Clube - executada, sempre, para marcar o ponto alto de suas
festividades sociais. A linda letra dessa valsa é de autoria do consagrado maestro Jesus de Azevedo Marques.
Sexta sede do clube (inaugurada em 1969
na Av. Vicente de Carvalho, 50), antes da demolição
Foto: Clube XV |
As sedes do Clube XV:
*)
Rua Áurea, 152 - provisória |
(1869 a 1872) |
*)
Larqo Marquês de Monte Alegre |
(1873 a 1877) |
1) Rua Itororó, 25 |
(1877 - 1883) |
2) Rua General Câmara, 68 |
(1883 a 1894) |
3) Rua Amador Bueno, 193 |
(1894 a 1919) |
4) Rua Sete de Setembro, 70 |
(1919 a 1934) |
5) Av. Presidente Wilson, 13 |
(1934 a 1969) |
6) Av. Vicente de Carvalho, 50 |
(1969 a 2000) |
7) Rua Azevedo Sodré, 149 |
(2000 -2011) |
Av. V. de Carvalho, 50, 4º e 5º andares
|
(2011-...) |
* - provisórias
A primeira sede, residência de Antonio de Pinho Brandão, aquela que serviu de abrigo aos fundadores, localizava-se
na R. Áurea, 152 (hoje General Câmara).
Logo depois decidiram alugar um lugar para a segunda sede, no que foi escolhido uma sala no palacete de propriedade
do Comendador Manoel Joaquim Ferreira Neto, em frente a Estação Ferroviária, mesmo local onde esteve instalada a Câmara Municipal, visitada por
D.Pedro II em sua passagem por Santos. Ali foram realizados grandes festejos momísticos, com grande queima de fogos e fantasias originais.
A terceira sede foi na R. Itororó, uma casa muito espaçosa pertencente a Dona Filipina Emerick. Nessa casa os
sócios reuniam-se para alegres bailes aos domingos e durante a semana havia jornais da época, palestras e jogos familiares.
Algum tempo depois, passou para quarta sede, desta vez na R.General Câmara, 87, junto da Casa Corte Real e Irmão,
sendo que em seus salões aconteceram afamadas festas de carnaval e elegantes bailes. Começa a fase requintada do Clube XV, com a presidência de
Antônio Carlos da Silva. Os elegantes salões eram o orgulho de seus freqüentadores.
Sexta sede do clube, vista em foto-montagem,
antes da demolição
Foto: Clube XV
Em 1894, outra sede foi escolhida, desta vez a quinta, na R.Amador Bueno, 193, esquina da R.Constituição. Esse
prédio pertenceu a João Xavier da Silveira que, por razões de negócios foi hipotecado a Antonio Carlos da Silva, este presidente de Honra do Clube
XV, cujo busto permanece à entrada da sede do clube, em homenagem às suas notáveis e promissoras administrações.
Em 1903 aconteceu um fato marcante para a história do Clube XV. Oscar Ferreira compôs uma música que viria a
ser o seu verdadeiro hino. A princípio chamou-se Valsa dos Namorados (N.E.:
informe mais confiável indica que o primeiro nome dessa valsa foi Crisântemo Perfumado). Isso porque
ele se inspirara em sua futura esposa, Raquel de Castro Ferreira. As pessoas ouviram, gostaram e quiseram que ela ficasse em homenagem ao clube, ele
pediu a autorização da amada para que mudasse de nome. Desde então, era a música que abria os bailes e que, depois passou a ser a Valsa Clube XV.
Nessa sede o Clube XV teve como assíduo freqüentador de seus bailes
Martins Fontes, que certa feita declarou: "Foi no Clube XV que me fiz poeta, porque, precisamente, num de seus bailes fidalgos, fiz a
minha primeira declaração enamorada'.
Salão de carteado na sexta sede, antes da demolição
Foto: Clube XV
Em 11 de outubro de 1919 o Clube XV, finalmente adquire o primeiro imóvel próprio, sua sexta sede, e transfere-se
para o palacete da Rua Sete de Setembro, 70, esquina da Av. Conselheiro Nébias.
Em 16 de junho de 1934, é inaugurada a sétima sede, localizada na Avenida Presidente Wilson, esquina da Rua
Marcílio Dias, no mesmo local onde o Jóquei
Clube de Santos construira o majestoso prédio, sendo sua compra efetivada em 5 de dezembro do mesmo ano, em virtude
da atração de grande número de sócios. O Clube XV alça seu maior esplendor, onde prima a elegância e requinte, brilham concorridas festas momísticas,
os glamurosos bailes de Aniversário e da Primavera, os mais alegres e tradicionais Reveillons da cidade, com repercussão em todo o País.
Salão de festas na sexta sede, antes da demolição
Foto: Clube XV
Nessa sede eram tradicionais: o hábito de tomar cafezinho no clube, após o jantar; a leitura de jornais na
Biblioteca, onde grupos se formavam para discutir as notícias do dia: política nacional e internacional, as cotações da Bolsa do Café, a situação do
Comércio Cafeeiro e outros; o almoço familiar dos domingos; à noite, as domingueiras, concorridos bailes animados por Alfredo Simoney (pai do ator
Ney Latorraca), que no Clube XV iniciou sua carreira como crooner; o Salão de Bilhar com suas mesas inglesas de madeira e as bolas de marfim.
Um luxo! O Clube XV era a Sala de Visitas da Sociedade Santista.
Em 12 de junho de 1969 é inaugurada a oitava sede, situada na Av. Vicente de Carvalho, 50, com frente para os
jardins da praia do Boqueirão. Esta sede
ocupava uma quadra inteira, pelo canal 3 (Av. Washington Luiz), Rua Lincoln Feliciano e a Rua Pindorama.
Piscina na sexta sede, antes da demolição
Foto: Clube XV
Nova fase - A nova sede do Clube XV ocupará o 4º e 5º andares do prédio que está sendo construído no
terreno da atual sede. Nessa área, com sistema de ar condicionado central, estão previstas as seguintes dependências: 4º Andar: salão de
carteado e snooker, boate, piano-bar, restaurante, biblioteca, galeria, espaço multimídia, sala de TV e estar, auditório para 119 lugares com
área reversível para 300 lugares, quadra de squash, salas de ginástica, spinning e judô; 5º Andar: piscinas semi-olímpica (25
m²), para hidroginástica e infantil, sauna seca/vapor, massagem, bar/café e salão de festas.(Texto extraído
e condensado de página Web do clube).
Projeto da nova sede, em construção na
mesma quadra da Av. Vicente de Carvalho, 50
Foto: Clube XV |
A vida cultural do Clube XV
É importante destacar que o Clube XV tinha em seu quadro associativo um grande número de abolicionistas e republicanos que de pronto
atenderam
ao apelo da famosa Sociedade Abolicionista 27 de Fevereiro, nomeando uma comissão de sócios
devotados à causa, com a finalidade de conseguir que
Santos efetivamente libertasse todos os escravos da cidade.
Essa incumbência das mais importantes, foi de tal maneira vitoriosa que Santos deu exemplo
ao Brasil, por isso chamada "Terra da Liberdade", tanto
que, em 30 de março de 1887, no jornal Diário de Santos lia-se: "Não há o que duvidar:
Santos é o coração da província... Em Santos todos são livres. Parabéns ao Clube XV". Portanto, dois anos antes da Lei Áurea, Santos já
abolira a escravidão, cujo sucesso deve-se a uma plêiade de quinzistas.
Dentro do Clube XV foram publicadas duas revistas muito interessante. Uma delas, A Luva,
era revista semanal, de quatro folhas. Durou mais de
um ano e era puramente de teor literário. A Luva foi uma revista ímpar, pois documentou
com leveza a vida elegante de Santos. Constitui um patrimônio precioso e literário raro, espelhando a cidade no período de sua existência.
Em 1875 forma-se no Clube XV a Comunna XV, um grupo dramático para o aprimoramento cultural
dos associados.
Já no início do século XX foi fundado dentro do Clube XV o Grupo dos Conspícuos,
que se dispôs a apresentar finas comédias e espetáculos literários.
Aliás o Clube XV sempre teve sua vida cultural cheia de bons espetáculos.
Em 1922 surge a revista mensal Clube XV, destinada aos sócios; infelizmente poucos números
foram publicados.
Foi no Clube XV que pela primeira vez esteve em Santos o Teatro de Arena. No encerramento do
Festival de Teatro organizado pela Secretaria de Cultura do Município, os atores foram convidados a almoçar no clube. Presentes Tônia Carrero,
Cacilda Becker e Dercy Gonçalves.
Incentivados graças ao espírito de Belarmino Franco, o Clube XV promoveu grandes espetáculos
teatrais, criando um teatro de cunho cultural, montando a peça infantil A Máquina do Tempo. Belarmino promoveu leituras teatrais que vieram
inspirá-lo na formação de um grupo de jovens que se denominavam O Jogral, que ofereceram - ao quadro associativo do clube e à cidade - recitais
memoráveis.
O genial violoncelista Pablo Casals veio a Santos com o violinista português Moreira de Sá e
o pianista inglês Haraldo Bauer, convidados pelo Centro Português. O Clube XV não se conformando com a pequena platéia, embora seleta, composta por
apenas 50 pessoas, indigna de tão importantes personalidades, disputados por platéias de todo o mundo, convida-os para uma récita, abrindo seus
salões e, como fazia com muita freqüência, destina a renda desta vez para o Asilo dos Órfãos.
Dentre outros famosos e importantes nomes da música apresentaram-se nos salões lotados do
clube, a consagrada pianista brasileira Guiomar Novaes e Estelinha Epstein, os grandes Arnol Gluckmann e Spartacos Rigonati, a pianista francesa
Eliane Rechepin, a cantora violinista Helena Magalhães. Tocou nos salões do Clube XV, por mais de uma vez, a Orquestra Sinfônica de Santos, regida
pelo maestro Moacir Serra e, em outra oportunidade, foi regida pelo maestro Souza Lima.
O Clube XV foi cenário para atrações musicais de renome no País e internacionalmente. Tantos
foram os shows que é impossível não deixar de citar: Elis Regina, Caetano Veloso, Juca Chaves, Johnny Mathis, Earl Grant, Gal Costa, Helena de Lima,
Roberto Carlos e tantos outros que passaram pelos salões do clube. Dentre os mais importantes eventos da música erudita, na sede da Av. Vicente de
Carvalho, destacou-se o Concerto A Noite Sonhamos, oferecido pela brilhante pianista Marlene Ackel.
Por ocasião da semana comemorativa dos 130 Anos, o Clube XV fez uma exposição retrospectiva
de sua história, exibindo publicações jornalísticas, recortes e artigos de jornais, cardápios dos elegantes bailes promovidos, revistas, fotos,
álbuns, mobiliário e objetos comemorativos de efemérides ocorridas no clube e outros que contam sua trajetória.
(Texto extraído e condensado de página Web do clube)
Barraca de praia, montada defronte à sede em obras do clube, em Santos
Foto: Clube XV
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