PARTE I - SANTOS LIBERTÁRIA! (cont.)
A memória de Santos
Elevada à categoria de Município em 26 de janeiro de 1839, quando se comemora o Dia da
Cidade, Santos, a povoação do Enguaguaçu na antiga Goaió, como os índios chamavam a ilha, teria sido fundada em 1º de novembro, recebendo seu nome
em homenagem ao Dia de Todos os Santos. Também se avalia se o seu nome seria originário do "Porto de Santos", em Lisboa. A elevação à categoria de
cidade era uma homenagem a José Bonifácio, que falecera no ano anterior.
Seus primeiros habitantes foram os homens do sambaqui ou concheiros. O homem do
sambaqui foi sobrepujado e eliminado pelos índios, que chegaram da Ásia há cerca de dois mil anos, pois eram mais fortes e usavam arco e flecha,
contra apenas o tacape. Os índios desciam a serra para pescar pelo caminho de Itapibiru, pois moravam serra acima e abrira um caminho pela mata,
mais tarde o Caminho do Padre José. Usavam canoas a remo, plantavam mandioca e milho, caçavam e pescavam e faziam objetos diversos.
Atualmente com cerca de 500 mil habitantes e um espaço geográfico de 474 km²,
distribuídos entre o centro urbano localizado na ilha de São Vicente (que divide com o município assim denominado), Santos tem uma área de 39,4 km²,
em que vivem 99% da população, com quase 11 mil habitantes por km², sua densidade habitacional, mais de seis mil sub-moradias. E a área continental,
do outro lado do porto, de 434,6 km², formada basicamente por parques ecológicos protegidos pela legislação estadual. Dela se separaram os hoje
municípios de Cubatão, Guarujá e Bertioga.
A cidade atrai três milhões de pessoas às suas praias na temporada de verão, tendo uma
ampla rede turística e um importante passado histórico como a terra do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva - que tem um
monumento em Nova Iorque. Santos é o lugar onde passou - e se inspirou - o imperador D. Pedro I antes de proclamar a Independência do Brasil, em
1822.
Antigo objeto de invasão dos piratas, Santos está localizada na Região Metropolitana
da Baixada Santista e é uma cidade situada no litoral do estado de São Paulo, a 70 km da capital do Estado. Cidade de tradição libertária e
revolucionária, por conta dos imigrantes que recebeu e recebe. Também por conta dos ares renovados de sua natureza bifronte ao mar.
Santos é ligada a São Paulo - a maior cidade do hemisfério - por rodovias e ferrovias.
Tem o maior porto da América Latina, com 13 km de cais acostável, cujo cais foi inaugurado em 1892 - um porto explorado desde 1532, antes do outro
lado da cidade, na atual Ponta da Praia, desde 1506.
A cidade fez 459 anos em 2005, em se considerando sua fundação como vila por Braz
Cubas em 1546. Antes, desde 1510, foi sede de uma comunidade livre e heterogênea composta por portugueses, espanhóis e índios, liderada por um
degredado. Era chamado de bacharel-mestre Cosme Fernandes Pessoa.
Cosme chegou por aqui na expedição "denominadora" de 1502 - comandada por Douglas
Gonçalves e Américo Vespúcio, o descobridor da América (N.E.: Colombo chegou em 1592 à América
Central, imaginando estar em alguma parte das Índias, enquanto Vespúcio percebeu ser este um continente novo, que os europeus acabaram batizando com
seu nome), dando os nomes dos santos à costa brasileira. Cosme fora deixado em Cananéia como
degredado em 1502, segundo o historiador Francisco Martins dos Santos, por "confabular contra o reino" português.
O Bacharel comandou uma comunidade expulsa pelos donos da terra, que aqui impuseram
suas mazelas e rigores sociais, que permaneceram com seus (maus) exemplos. Ele veio para cá, fundando no caminho núcleos que se tornaram vilas e
cidades. E mantinha ativo o "Porto de São Vicente", na atual Ponta da Praia, um porto presente em mapas internacionais da época, produzindo barcos e
exportando escravos índios. Foi uma das primeiras, senão a primeira, comunidade produtiva do país
(N.E.: a frota de Martim Afonso, em 1532, fundeou em área próxima à Praia do Gois, no Guarujá, e um
batel veio à terra. Até recentemente, os historiadores acreditavam que tivessem os tripulantes desembarcado na praia fronteira, na atual Ponta da
Praia, mas uma análise atenta de mapas e do diário da expedição mantido pelo irmão de Martim Afonso permitiu a
Novo Milênio traçar o percurso desse batel, passando entre a Ilha Porchat e as praias da atual cidade de São Vicente - pois não havia então a
atual ligação direta com a praia -, contornando o Morro dos Barbosas e aportando em seguida na região do Tumiaru. Ali foi fundada oficialmente a
vila e, no mesmo dia, uma nau avariada foi para ali transferida, para os reparos. Mais tarde, defronte a esse local surgiria o Porto das Naus).
Foi neste porto em que as lutas e conquistas de seus trabalhadores chegados de todas
as partes do país e do mundo se irradiaram, exemplares para todos os portos brasileiros, desde fins do século XIX e início do XX, como um dos três
maiores pólos da luta social brasileira nessa época.
Cerca de 80% dos trabalhadores eram imigrantes na Santos dessa época, em que se
conquistou as oito horas de trabalho diárias (em 1908), através do enfrentamento na greve e no conflito, conquista local, na cidade chamada então de
Barcelona Brasileira. Era a expressão brasileira do anarco-sindicalismo, a maior expressão desta corrente, ao tempo do sindicalismo livre do
início do século XX. Depois, Santo seria chamada de Porto Vermelho e Moscou Brasileira, pelo empenho de seus trabalhadores e
sindicatos, tornando-se um dos três principais núcleos do movimento operário do país.
Santos foi uma das primeiras cidades brasileiras a conquistar o shop closed sistem,
o controle pelo sindicato no mercado de trabalho da estiva, na prática mundial dos portos - os construtores da grandeza portuária, em uma luta
secular. Que foi apoiada, decididamente para sua vitória nos anos 30, pelo então secretário de Estado da Segurança, o "tenente" Miguel Costa -
oficialidade jovem e renovadora do Exército brasileiro, companheiro de Prestes na histórica Coluna que atravessou o país desde 1924.
Costa veio para reprimir o movimento, já que era secretário de Segurança do Governo
Estadual pós-30, nomeado pelo movimento que levou Vargas ao poder nesse ano. Mas apoiou a organização dos trabalhadores que já atuava no cais,
ajudando na conquista que desabou no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Esta cidade praiana foi a terra de quem fez o homem voar pela primeira vez no mundo,
no século XVIII, o padre Bartolomeu de Gusmão. Ele criou o modelo do aeróstato, o balão que subia aos céus.
O Brasil tem o tamanho atual graças ao trabalho do irmão desse Bartolomeu, o santista
e diplomata Alexandre de Gusmão, que em 1750 fez o Tratado de Madrid, com o apoio do marquês de Pombal, redimensionando a posse portuguesa das
terras brasileiras, até então reduzidas.
Santos foi terra de militantes sociais do porte de Silvério (o abolicionista,
republicano e precursor do socialismo no Brasil, fundador do Centro Socialista de Santos, em 1895) e Martins, ambos Fontes e médicos, este o poeta,
além de terra do fundador dos cursos jurídicos no país, José Feliciano Nunes Pinheiro, o visconde de São Leopoldo.
Santos foi a maior expressão da luta operária no início do século XX, a que rasgaria
de fato o escravagismo, que tinha apenas abolido seu arcabouço legal. A luta abolicionista teve aqui seus maiores momentos e quilombos, no
"Território Livre" dos escravos, como era chamada. A escravidão foi derrubada aqui em fevereiro de 1886, dois anos antes da Abolição no Brasil
assinada pela Princesa Isabel em maio de 1888.
Santos é a terra de Rubens Paiva, o deputado federal que foi assassinado e jogado ao
mar pela ditadura militar de 1964, e de tantos como Mário Covas, cassados nesta época por denunciar a tortura institucionalizada. É a cidade de
maior número de políticos cassados no País nesta fase.
Aqui se localizou a primeira greve geral do País, iniciada no porto, em 1891, em
defesa dos seus trabalhadores. Um século depois, uma prefeita, a mesma que tinha feito a intervenção no Hospital Anchieta, promoveria uma outra
greve geral com os mesmos objetivos da defesa da vida, em defesa dos cinco mil trabalhadores do porto, os que foram demitidos pelo governo do
presidente Fernando Collor, na decisão revertida pela então prefeita Telma de Souza com uma greve geral na cidade, reintegrando-os ao trabalho.
Santos foi também destaque nacional pela rede de policlínicas que implantou, pela rede
de assistência social que criou, também despoluindo as praias há tanto tempo contaminadas. E gravou a chaga de ser a única cidade do País a ter um
navio-prisão, quando o golpe militar de 1964 vitimou o Brasil. Era o Raul Soares, chegado em 24 de abril de 1964, logo após o golpe militar.
No Raul Soares, por suas idéias de mudança social, dezenas de pessoas foram
presas e torturadas, mantidas em degradantes condições e sujeitas a todo tipo de arbitrariedade, com graves violações aos Direitos Humanos.
Cidade que teve sua autonomia cassada por duas vezes (1948-1953 e 1969-1984), um
prefeito que não deixaram ser eleito por ser comunista e um eleito e cassado por ser negro e socialista - Leonardo Roitman, em 1948; Esmeraldo
Tarquínio, em 1969 -; cidade que foi vítima de interventores nomeados, mas que resistiu, Santos é este porto maior de metade do mundo, que ensinou à
Pátria a liberdade e a caridade.
Histórias de Santos
Desde 1810, a cidade de Santos já tinha lamparinas de azeite de peixe, dependuradas
nas esquinas das ruas principais, de mais movimento, acesas apenas até a hora de recolher, que soava na Cadeia Pública, ou quando havia luar. Mas em
1840 foi implantada nova iluminação, mudando das lamparinas para lampiões de quatro luzes - ora alimentados em azeite de peixe pela Câmara
Municipal, ora pelos moradores mais abastados e beneficiados.
Os mortos eram enterrados na Igreja Matriz ou no seu pátio, conforme sua situação
social. Desde 1798 existia o cemitério atrás do Convento de Santo Antonio, apenas para pobres e escravos, porque a classe média, negociantes,
comerciantes e proprietários eram enterrados no pátio da igreja.
Na briga com os católicos, os protestantes fundaram o seu cemitério longe do limite
urbano, no Paquetá, na foz do Rio dos Soldados, canalizado depois como Canal Um. Nesse mesmo bairro abriram, em 1853, o Cemitério Municipal, com a
proibição dos sepultamentos nas igrejas.
As praias do Embaré, Boqueirão e Itararé eram freqüentadas apenas por pescadores e
raros viajantes rumo a São Vicente.
O imperador d. Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina visitam a cidade em 1846, pela
primeira vez, com grandes festas, com inauguração do chafariz no Largo da Coroação - antes Campo da Misericórdia
(N.E.: e, depois, Praça Visconde de Mauá) -, de
onde jorrou vinho ao invés de água.
Mas, apesar do aumento do número de navios que chegavam ao porto, e do aumento da
população, escreve Jaime Franco que os imigrantes se horrorizavam ao chegar a Santos, em face das epidemias e da intensa atividade política dos
exaltados partidários da Independência, que se opunham aos portugueses.
Os habitantes eram pretos, brancos, índios e mestiços, lavradores, negociantes a
varejo, sapateiros, alfaiates, carpinteiros. Nos quintais, poços de água e fossas de esgoto, lado a lado. Não possuía monumentos arquitetônicos como
São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife: a Matriz, a Cadeia, a Câmara Municipal, a Alfândega e algumas igrejas seculares eram prédios em ruínas
ou casarões abandonados, sem estilo, com exceção dos conventos mais característicos e confortáveis, onde os frades viviam alheios à vida e à miséria
da cidade, como escreve Jaime Franco.
Somente as ruas centrais eram calcetadas de pedras roliças ou lajes de tamanhos
irregulares, sem passeios ou sarjetas, que surgiram a partir da Rua Direita (hoje XV de Novembro), antigo carreiro que partia dos Quartéis,
marginando a praia até o Valongo, por onde circulavam banguês (espécie de padiola), diligências, cadeirinhas carregadas por escravos, seges (espécie
de coche com cortinas à frente) e carros de bois.
Essas áreas eram constantemente inundadas por águas pluviais, que desaguavam nos
ribeirões do Carmo, São Jerônimo e São Bento, que iam até a praia com o lixo que lhe atiravam os moradores.
As praias do Valongo e Enguaguaçu tinham cheiro insuportável, como resultado dos
resíduos putrefatos, repletos de ratazanas e urubus. O povo ia buscar água nas fontes de São Bento, Itororó e Duas Pedras, também no chafariz do
Largo da Misericórdia, enquanto as pessoas de posses compravam-na dos aguadeiros ambulantes ou mandavam buscá-la por escravos.
Dez anos antes do surgimento do primeiro órgão de imprensa em Santos em 1849, a Vila
de Santos, com cinco mil habitantes, foi elevada a município, em 26 de janeiro de 1839, pela Lei Provincial 122. Era uma homenagem ao Patriarca da
Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, falecido em 1838.
Santos era colonial na forma dos edifícios e comercial na atividade em expansão. As
moradias e os armazéns eram 691, albergando 5.128 pessoas, não tinham tetos nem porões, eram insalubres e sem ar, baixas e escuras, úmidas.
Jornais de Santos - 1849-1875
O primeiro jornal brasileiro surgiria em 10 de setembro de 1808, era A Gazeta do
Rio de Janeiro. Em São Paulo, a 7 de fevereiro de 1827, surgia O Farol Paulistano, e em Santos, o primeiro jornal apareceria 22 anos
depois, quando Santos já tinha há dez anos sido elevada à condição de cidade. Este primeiro jornal surge em um domingo, 2 de setembro de 1849: era a
Revista Comercial, de início apenas informativo e comercial, como lhe designa o nome, e que durou até 1872, editada por 24 anos, 15 só com
seu primeiro proprietário.
A Revista Comercial tinha apenas uma folha (duas páginas) e seu proprietário
era o dr. Guilherme Delius, um médico alemão de Hamburgo, naturalizado e casado aqui com d. Minervina. Professor, polígrafo, professor de Alemão e
línguas anglo-saxônicas no Colégio Alemão de Santos, assumiu a cadeira de Latim oferecida pelo Governo Imperial na cidade.
Em 1850 surgiu o jornal O Nacional, em fins de março desse ano, dirigido por
Martim Francisco Ribeiro de Andrada, filho do conselheiro e nascido na França, em Mussidan. Em 1851 surgiam O Precursor e O Médico Popular,
e a 20 de janeiro de 1853 era a vez do jornal porta-voz do Partido Liberal, O Paranapiacaba. Pequenos jornais efêmeros surgiram em 1855, como
O Popular, O Clamor Público e Juventude Literária, este um órgão estudantil semanário, o primeiro de Santos, que tinha como
diretor Antonio de Freitas Caldas Júnior.
Em 1854, a população era de oito mil habitantes, concentrada no centro comercial, em
casas térreas ou cortiços, casebres coletivos montados em tábuas das caixas de banha que eram importadas, com telhados de lata ou zinco, focos de
epidemias e pestes.
De 16 de agosto de 1857 até nove de fevereiro de 1860, circulou em Santos O
Comercial, dos irmãos Azevedo Marques, Roberto Maria e Joaquim Roberto.
Dez anos depois da fundação em 1849 do primeiro jornal, é fundada em 1859 a Sociedade
Portuguesa de Beneficência, uma entidade no início de apoio à colônia lusitana, e que construiria um hospital para atender à colônia aqui instalada.
A cidade era quente, úmida, enfermiça, e lotavam a acanhada Santa Casa; os serviços
sanitários eram deficientes, diante da difícil topografia, com mangues, charcos, córregos, praias lodosas. Daí nasceu a idéia de se fundar a
Beneficência Portuguesa, para atender aos patrícios que vieram tentar a vida aqui.
Em 1859 também chegaria o jornal O Itororó, uma revista com o nome da
tradicional fonte santista, dirigida por Antonio Pereira dos Santos, tendo desaparecido em 1870, ano em que surge o jornal abolicionista A
Imprensa, de José Inácio da Glória, porta-voz das lutas de Joaquim Xavier da Silveira, o advogado abolicionista.
Outros jornais surgiriam nesse ano, como a segunda forma de O Popular, de
Antonio Manoel Fernandes, A Formiga, o Omnibus e O Domingo, reunindo um grupo de literatos e jornalistas, dentre os quais
Hipólito da Silva, André do Sacramento Macuco, Alfredo Ramirez Esquivel e Cândido de Carvalho. Antes, em 1861, O Progresso e A Civilização,
folha consagrada aos "interesses gerais do país", dirigida por Augusto Emílio Zaluar; em 1863, O Caboclo e, em 1864, O Santista.
Em nove de outubro de 1872 Santos ganhava os bondes a burro, autorizado o senhor
Domingos Moutinho a operar a concessão, pela lei 67, de 1º de abril de 1870.
Em 1871, foi feito o penúltimo recenseamento santista ao tempo do Império, organizado
pela Câmara Municipal. A cidade tinha 9.191 habitantes, alojados em 1.382 prédios, incluindo os dos morros, das travessas e das praias.
Eram livres 7.585 moradores e escravizados 1.606, dos livres 4.108 eram do sexo
masculino e 3.477 do feminino, enquanto dos cativos 915 eram homens e 691 mulheres; eram 5.012 brancos, 835 negros, 1.428 mulatos e 239 caboclos,
1.577 estrangeiros. Destes, 931 portugueses, 255 africanos, 137 alemães, 75 franceses, 35 norte-americanos, 31 ingleses e 18 italianos.
Tínhamos 66% de analfabetos e a cidade tinha 31 capitalistas, três médicos e cinco
farmacêuticos, três parteiras, 10 homens de letras, 10 escolas primárias com 2.198 crianças em idade escolar e um quarto disso nas escolas.
A 10 de outubro de 1872 surge o jornal Diário de Santos, no mesmo ano em que
chega a água do Rio Cubatão, e em 1874 surgiria a primeira epidemia de febre amarela, que levaria metade da população até o final do século.
A capela de Santo Antonio do Embaré se ergue em 1875, ano em que chega o jornal O
Raio, de Sebastião J. de A. e Souza, padre Francisco Gonçalves Barroso e Antonio Manoel Fernandes. É inaugurada a 19 de outubro, mandada erigir
pelo barão e depois visconde do Embaré, não sendo esta a capela atual, construída de 1931 a 1935. Em 1876 se reconstrói a Alfândega de Santos e a 17
de agosto ocorre a segunda visita da família imperial a Santos. A Sociedade Auxiliadora da Instrução é fundada em 1878, a 30 de agosto. |