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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Sorvete demorou 32 anos
No dia 23/8/1834, Lourenço Fallas lançava na Corte (estabelecimentos no Largo do Paço e na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro) gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem por mais de quatro meses.

Em Santos, a primeira casa a fornecer sorvete ao público foi o Cisne Santista, no verão de 1866, vendendo o novo produto ao preço de $400 (quatrocentos réis). O pesquisador Bandeira Júnior registra o fato em sua História do Carnaval Santista:

"Em fevereiro de 1866, além das notícias (e discussões) referentes à guerra contra as forças de Solano Lopes, aparece em Santos a novidade do sorvete que era vendido no Cisne Santista, a $400 (quatrocentos réis), todas as noites das 19 às 22 horas".

Balas - Mania que absorveu crianças e adultos foi a coleção de Balas Holandesas, em meados de 1934. O ponto trepidante de troca e venda das figurinhas era no trecho cafeeiro da Rua 15 de Novembro (entre as ruas do Comércio e Frei Gaspar).

As balas propriamente ditas eram jogadas fora, só interessavam as figurinhas, que obtinham até cotação à semelhança do atual mercado de capitais...

Textos adaptados de publicação feita originalmente por Olao Rodrigues no seu Almanaque Santos - 1972, sob os títulos So-o-o-o-orvete! e Balas Holandesas. Complemento: História do Carnaval Santista - Bandeira Júnior, edição do autor, 1974, Santos/SP)

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