Por estar situada num condomínio fechado, no alto do morro de Santa Therezinha, inclusive com pedágio na estrada de acesso (que era liberado aos
domingos, para os visitantes da capela participarem da missa ali rezada), a capela do morro Santa Therezinha é conhecida por poucos santistas.
Este cartão postal é do início da década de 1950, e além da capela e seus arredores, permite vislumbrar trechos das praias vicentinas, a Ilha Porchat e áreas de
Praia Grande:
Imagem: acervo do professor e pesquisador santista Francisco Carballa
Estas imagens foram retiradas de copião fotográfico do extinto jornal santista Cidade de Santos, e foram feitas pelo fotógrafo Nivair Neves em 27 de maio de 1976, durante uma
de suas reformas:
Imagens: pesquisa do historiador Waldir Rueda nos arquivos do jornal Cidade de Santos,
mantidos no acervo da Unisantos
O mesmo fotógrafo voltou ao local em 28 de setembro de 1978, também a serviço do mesmo jornal Cidade de Santos:
Imagens: pesquisa do historiador Waldir Rueda nos arquivos do jornal Cidade de Santos,
mantidos no acervo da Unisantos
Em 1969, o Almanaque de Santos, editado por Roteiros Turísticos de Santos (leia-se: P. Bandeira Jr.) e redigido pelo falecido jornalista Olao Rodrigues, incluiu uma página de
texto-anúncio, com o teor:
Morro de Santa Terezinha -
visita obrigatóriaO Morro de Santa Terezinha, com 220 metros de altitude, é um dos
logradouros mais visitados pelos turistas e preferido pelos amadores de fotografia, em razão da belíssima vista que se descortina, abrangendo toda a cidade de Santos, parte de São Vicente, Cubatão, Piaçaguera, Vicente de Carvalho, Guarujá e
Praia Grande. Nos dias claros são visíveis as Ilhas de Alcatrazes e Laje de Santos.
O Morro de Santa Terezinha é propriedade particular, administrada pelo Escritório Imobiliário Cláudio Doneux, que ali está desenvolvendo um bairro residencial de alto luxo,
destinado a residências unifamiliares, sendo vedado o aproveitamento dos terrenos para prédios de apartamentos, residências coletivas ou estabelecimentos comerciais.
Os portões de acesso são abertos ao público diariamente às 15,00 horas. Existe na parte superior do platô um bar e "grill", de freqüência familiar, funcionando diariamente após as
18 horas.
O acesso a pedestres é grátis, sendo cobrado dos passageiros de carros um pedágio de NCr$ 0,50, com direito a descontar esse valor em consumação no bar. |
O referido escritório Cláudio Doneux foi o mesmo que edificou o hotel e centro comercial Parque Balneário, no Gonzaga, entre outras obras. A imagem abaixo é
do posto de pedágio, na estrada de acesso (Rua Hércules Florence, que parte da confluência das ruas Godofredo Fraga e João Caetano, no Marapé), tendo sido feita em 28/9/78 para o jornal Cidade de Santos:
Imagem: pesquisa do historiador Waldir Rueda nos arquivos do jornal,
mantidos no acervo da Unisantos
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