Visto da Vila Mathias em direção ao Centro, o cruzamento da Rua Senador Feijó com a canalizada Rua Rangel Pestana, em 1922:
Foto: Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti, vol. III, Gráfica Prodesan, Santos/SP, 1996
Em foto de José Marques Pereira, o mesmo local, em 1920, visto do lado da praia, antes do alargamento da ponte:
Imagem cedida a Novo Milênio por Ary O. Céllio
No detalhe, além do trabalho artístico na ponte e nas luminárias, os sinais de ser aquele um dia bastante calorento, nas proximidades do meio-dia...
Imagem cedida a Novo Milênio por Ary O. Céllio
Outro pormenor permite flagrar a vida cotidiana, com policiais, transeuntes, senhoras e senhoritas circulando no passeio, veículos com motor ou tração animal, operários reformando
fachadas dos imóveis nos dois lados da via:
Imagem cedida a Novo Milênio por Ary O. Céllio
Com o Monte Serrate ao fundo, e a perspectiva marcada pela linha do bonde elétrico, esta foto mostra a cidade em expansão, com casas
geminadas e junto ao passeio de uma rua reta até o horizonte, dentro dos princípios urbanísticos que norteavam então o planejamento das vias santistas.
Numa cidade portuária, a Alfândega era uma referência importante; assim, uma rua que iniciasse ou terminasse junto a essas instalações tendia a ganhar o nome
de Rua da Alfândega. E isso ocorreu com duas artérias. A primeira foi a atual Rua Frei Gaspar.
Depois, com o deslocamento da Alfândega para a região da Praça da República, a denominação Rua da Alfândega também aos poucos foi transferida para a via que
começava nas imediações desse prédio, antes de ser batizada como rua, depois Avenida Senador Feijó. A foto mostra esta futura avenida, por volta de 1920:
Foto: livro Café - Santos & História (vários autores,
Editora Leopoldianum/Universidade Católica de Santos, Santos/SP, 1995)
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