TELAS DE BENEDITO CALIXTO
Vitral: o desenvolvimento brasileiro (1)
Sala dos Pregões da Bolsa do Café e o vitral, em 1999
Foto: Prefeitura Municipal de Santos
Este
trabalho envolveu uma técnica diferente: é um vitral no teto da sala de pregões da Bolsa do Café de
Santos, compondo uma unidade com outros trabalhos do mesmo pintor, e que tem a denominação conjunta de "A epopéia dos bandeirantes". Representa os
três grandes períodos do desenvolvimento do Brasil, que segundo o artista são "A Penetração e Conquista do Sertão pelos Bandeirantes", "A Lavoura e
Abundância" e "A Indústria e o Comércio". Uma análise dessa imagem e sua ambientação foi feita em 1999 pelo pesquisador Caleb
Faria Alves, doutor em Ciências Sociais pela FFLCH-USP:
Reprodução: Revista USP nº 41, de março/maio de 1999, editada pela Coordenadoria de
Comunicação Social da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo/SP
A cena da Lavoura, com a deusa da abundância ou fertilidade recompensando o esforço do agricultor:
O trecho central mostra o encontro de um bandeirante com a mãe d'água e algumas ninfas. Nesta alegoria, o
destemido bandeirante enfrenta os perigos da selva, representados por cobras e jacarés.
O bloco referente à indústria e ao comércio - em meio a colunas clássicas e com a presença das deusas da
cIência, usando as togas gregas - mostra o aprendizado dos ofícios sendo feito pelo homem que segura a roda dentada, símbolo da indústria:
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