Fotos cedidas pelo pesquisador norte-americano Allen Morrison, de
New York/EUA
Enquanto
a imagem superior retrata o centro da cidade na primeira metade do século XX, a foto ao lado mostra o bonde prefixo 8 na linha do Porto, fotografado
em 3/4/1963, poucos anos antes do fim do sistema de bondes em Rio Grande.
A primeira linha de bondes com tração animal foi inaugurada pela Companhia de Bonds
Rio-Grandenses, da estação ferroviária até o centro da cidade, em 5/7/1876.
Em 26/1/1890, a Companhia de Bonds Suburbanos iniciou outra linha, com veículos a
vapor, da estação ferroviária até o parque da Baia Mangueira, que foi eletrificada em 1917.
Cartão Postal. Imagem cedida pelo pesquisador
norte-americano Allen Morrison, de New York/EUA
Em 1906, o governo brasileiro contratou o engenheiro estadunidense Elmer Corthell
para reconstruir as instalações portuárias e eletrificar a linha de bondes. Um amigo de Corthell, o industrial estadunidense Percival Farquhar,
registrou a empresa The Port of Rio Grande do Sul, S.A. em Portland (Maine/EUA), mas como os principais investidores eram franceses, a empresa foi
reorganizada como Compagnie Française du Port de Rio Grande do Sul, em Paris, no dia 5/6/1908.
Foto cedida pelo pesquisador norte-americano
Allen Morrison, de New York/EUA
Em
29/9/1919, a companhia francesa foi expropriada pelo governo brasileiro e os bondes passaram a ser operados pela Viação e Illuminação Eléctricas do
Rio Grande, uma divisão da estatal Companhia Porto e Barra do Rio Grande do Sul.
Os serviços de bondes de Rio Grande foram municipalizados em 1940 e encerrados em
15/6/1967.
A viagem pelos trilhos do Brasil continua... |