Estes sabem, e sabem muito...

Poucos são os que podem depor, com exatidão e isenção de ânimos, acerca do fabuloso evento que levou o povo paulista aos campos de batalha, para lutar com ardor e denodo paulista contra a ditadura de Vargas.

Júlio de Mesquita Filho, Aureliano Leite, general Sampaio e dra. Carlota de Siqueira viveram a revolução desde o seu primeiro passo. Julinho de Mesquita, o grande incentivador do movimento, o homem que enfeixou a maior soma de responsabilidades quanto ao êxito ou fracasso da grande causa, hoje, na direção de um dos maiores órgãos da brilhante imprensa paulista, através de editoriais cujo valor histórico é inestimável, vem respondendo, com argumentos e dados insofismáveis, às aleivosias e invencionices, publicadas em livro, por aquele que mereceu do povo paulista a maior repulsa: o atual ministro João Alberto.

Aureliano Leite em suas memórias do exílio, também focaliza, com rara fidelidade e em minúcias, episódios, dramáticos uns, pitorescos outros, todos intimamente relacionados com a Revolução Constitucionalista.

Carlota de Siqueira, da tribuna da Câmara Federal, quando deputada, fez constar dos anais daquela Casa do Congresso Nacional o que foi São Paulo no período da revolução.

E o general Sampaio, no aconchego de seu honrado lar, cercado da estima, do respeito e da consideração dos homens de Piratininga, guarda, no escrutínio de seu coração de bravo, os feitos heróicos dos moços que estiveram sob seu comando, numa das mais audaciosas empreitadas bélicas da história de nossa Pátria.

Klinger, Euclides de Figueiredo, Pedro de Toledo, Saldanha da Gama, Fournier e tantos outros valentes paulistas têm, com a maior justiça, cada um, lugar reservado no coração de todos os brasileiros. O exemplo de São Paulo jamais será esquecido.