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HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE - DIRIGENTES - Prefeitos
Tércio Garcia

Prefeito de 1/1/2005 a 31/12/2012

Informação do site oficial da Prefeitura de São Vicente (acesso em 22/9/2012):

Tercio Garcia (PSB), 49 anos, exerce seu segundo mandato consecutivo desde janeiro de 2009. Vicentino, nasceu em 9 de setembro de 1962.

É engenheiro agrônomo e começou a carreira na Prefeitura em 1989, trabalhando no Parque Ecológico Voturuá (antigo Horto Municipal). Lá foi promovido, até chegar, em 1997, a presidente da Codesavi (empresa de economia mista da Cidade), onde conseguiu acabar com o Lixão do Sambaiatuba, transformando o lugar num Parque Ambiental, em que ex-catadores aprendem diversas profissões.

Também ocupou os cargos de presidente da Defesa Civil, secretário da Fazenda e de Governo. Realizou cursos de especialização no Japão e na Alemanha. Eleito prefeito em 2005, foi reeleito em primeiro turno, em 2008, com 73% dos votos válidos. Foi presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) e preside atualmente o Comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista.

É casado com Márcia e pai de Daniel.

Texto publicado em junho de 2010 no seu blogue (acesso em 22/9/2012):

Política e Profissão

Tércio Garcia *

Você consultaria um médico que estampasse em seu cartão uma frase esclarecendo que ele atende como médico, mas a medicina não é a sua profissão? Por algum motivo, alguns candidatos insistem em afirmar que ser um político profissional não está nos seus planos e usam esta afirmação como algo que os credite para obter mais confiança do povo e, portanto, mais votos.

Sejamos racionais, como pode alguém dedicar-se integralmente a tomada de decisões que interferem nas vidas de milhares de pessoas, como pode alguém dedicar-se, com seriedade, ao estudo das melhores e mais viáveis soluções e ao enfrentamento das questões ligadas a tão diferentes interesses se não dedicar-se profissionalmente ao aprendizado e a aplicação do aprendido?

A cada eleição o povo brasileiro dá demonstrações claras do seu amadurecimento e de que, por consequência, a democracia também amadurece e se estabiliza como regime de crescimento e desenvolvimento para o nosso País.

Na próxima eleição não será diferente. O eleitorado brasileiro dará uma verdadeira lição de civismo e de festa democrática, exercitando seu direito e seu dever de votar. O sagrado momento do voto, momento em que todos são iguais, as individualidades são finalmente respeitadas e o peso da decisão é igual para todos independente do sexo, da cor, do poder ou do dinheiro de cada um.

Aqueles que concorrerão aos cargos de Presidente, Governador, Senador ou Deputado, serão então escolhidos pelo seu grau de profissionalismo, pela sua dedicação e comprometimento, por tudo que podem fazer, mas, sobretudo por tudo aquilo que já fizeram. Àqueles que saírem vitoriosos e também àqueles que saírem derrotados, restará a humildade de aprender com as urnas. A cada pleito os eleitores do país mostram-se mais maduros e em melhores condições de escolher conscientemente os homens e as mulheres que profissionalmente dirigirão os seus destinos.

Em cada nível de governo, seja municipal, estadual ou federal, cresce a consciência de que o ser político é aquele profissional que determina o futuro, escolhe em nosso nome, mas sempre segundo os seus critérios éticos e morais. O eleitor compreende que da sua escolha nasce um novo país.

Quando se vota em pessoas de caráter ético duvidoso vota-se em um futuro ético duvidoso. Não há pessoas que distorçam a sua moral ou a sua ética após o ingresso na política. Há sim, políticas distorcidas, ética e moralmente, por homens de caráter fraco escolhidos pelo povo. Quando se apura as escolhas se aponta para um futuro melhor.

A classe política nacional não pode e não deve envergonhar-se da condição profissional que se impõe a quem precisa prestar um bom serviço. O político deve sim ser um profissional da política, integralmente dedicado a ela.

A lição, a cada eleição, deixada pelas urnas é uma clara indicação do perfil que o eleitor pretende para o país. Os profissionais que não souberem fazer a leitura qualitativa dos desejos expressos pelo eleitor, nas urnas, e pautar suas ações e posturas futuras por estas lições, devem abandonar a profissão, buscar outro ofício, caso contrario o eleitor se encarregará de fazê-lo.

*Tércio Garcia é engenheiro agrônomo, prefeito de São Vicente.

Tércio Garcia

Foto publicada com o texto

Em 8 de abril de 2006, o Jornal Vicentino publicou esta entrevista com Tércio, então em seu primeiro mandato como prefeito de São Vicente (acesso em 22/9/2012):

Foto publicada com o texto

PERSONALIDADES - abril 8, 2006
Tércio Garcia

Durante entrevista ao Jornal Vicentino o prefeito de São Vicente, Engenheiro Tércio Garcia, se emocionou ao falar do apoio que recebeu da família e de amigos na época em que estava combatendo uma grave doença e ao falar da experiência de ser pai.

A trajetória pública de Tércio Garcia se iniciou em 1989, assumindo a diretoria de Parques e Jardins da Prefeitura, no Horto Municipal. Em 1997, com a eleição de Márcio França, Garcia foi convidado a assumir a presidência da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi), passando pelas secretarias da Fazenda e de Governo, até ser eleito prefeito de São Vicente.

Além de contar sobre sua vida pública, Tércio também fala sobre seu livro autobiográfico, família e o que espera realizar em São Vicente até o fim de seu mandato. Leia a seguir entrevista concedida pelo prefeito Tércio Garcia em seu gabinete.

Jornal Vicentino - O senhor nasceu em São Vicente. Como foi sua infância e adolescência na Cidade?

Tércio Garcia
- Nasci em São Vicente, no hospital São José. Foi uma infância normal, como qualquer criança. Passei a infância no Parque Bitaru, em frente ao (colégio) Raquel de Castro na (rua) Newton Prado. Estudei no Raquel até a oitava série (ensino fundamental) e depois até o terceiro colegial (ensino médio) no Martim Afonso. Mudei com 14 anos para a rua Treze de Maio e ali fiz o grupo de amigos que tenho contato até hoje.

JV - Como foi sua vida escolar?

Tércio Garcia
- Foi boa. Estudei no Raquel de Castro e a gente têm boas recordações da fase escolar, da infância. A professora Maria Irene, a professora Nadir Sobral, que era diretora. Foi uma fase muito gostosa da vida. O Bitaru era um bairro ainda muito pequeno, com poucas pessoas.

JV - Após concluir o segundo grau (atual ensino médio) o senhor já sabia qual profissão seguir?

Tércio Garcia
- Eu tinha uma tendência e sempre fui muito ligado com as coisas da terra. Fui cursar Agronomia em Taubaté com a intenção de fazer uma especialização em paisagismo. Como acabou acontecendo mesmo.

JV - O senhor é casado. Como e quando conheceu sua esposa?

Tércio Garcia
- Conheci nessa fase de juventude mesmo. Nós estudávamos juntos no Martim Afonso, depois fizemos cursinho juntos. Começamos a namorar, acabamos casando e constituindo família.

JV - O senhor foi estudar em Taubaté (cidade há 134 km de São Paulo). No começo o senhor sentiu alguma dificuldade para se adaptar à nova cidade?

Tércio Garcia
- Quando fui estudar em Taubaté eu já namorava com a Márcia (Papa Garcia, primeira-dama) e claro que a gente sempre sente falta, mas havia uma proximidade. Eu voltava todos os finais de semana para São Vicente, então nunca abandonei a raiz de fato. Levamos a faculdade com tranquilidade.

Com certeza me adaptei a Taubaté, uma cidade também muito gostosa. A gente cria vínculos com a Cidade e também com amigos da faculdade. Alguns nos acompanham até hoje, inclusive alguns amigos, que cursaram Agronomia, são da região. Vez por outra nós nos encontramos com a turma da faculdade. Uma época muito gostosa da vida. A infância e a juventude são épocas que a gente aproveita muito e consolida, na verdade, o que nós vamos ser para frente.

JV - Infelizmente o senhor enfrentou uma grave doença aos 22 anos de idade cursando o penúltimo ano da faculdade e já era noivo. Sem dúvida foi um grande choque para o senhor e sua família. Como e quando o senhor percebeu que estava com a doença?

Tércio Garcia
- A doença foi diagnosticada até em função da Márcia, que já era enfermeira, trabalhava na Beneficência Portuguesa e percebeu um caroço no meu pescoço, um gânglio, e me levou para fazer uma biópsia e foi constatado a doença. É uma fase muito difícil mesmo, um choque. O diagnóstico de câncer é um choque para qualquer família, sem dúvida. Especialmente porque nós havíamos acabado de ficar noivos. Aí você desestrutura qualquer plano de futuro, mas na verdade isso é um choque inicial que as pessoas precisam aprender a absorver.

Hoje o câncer é totalmente curável. Na época em que contraí a doença, ainda havia uma consciência médica de não se falar em cura em casos de câncer. Hoje, em 75% dos casos é totalmente curável, desde que diagnosticado com precocidade. É um tratamento difícil, longo. É uma caminhada árdua, mas a vida vale qualquer sacrifício. Especialmente naquela época de juventude onde a gente tinha um horizonte muito grande pela frente. O apego a vida e os objetivos fazem você tirar forças, sabe lá da onde, para vencer o problema.

JV - O senhor é autor do livro Sobreviver Vale a Pena, uma autobiografia. A quem o senhor credita sua vitória contra o câncer? E qual o intuito de escrever a obra?

Tércio Garcia
- Credito a Deus, sem sombra de dúvida. Porque é ele que acaba dando forças, te sustentando para enfrentar. E a família também. Você, com estrutura familiar sólida, com o apoio das pessoas você vence os obstáculos. A ideia desse livro nasceu dos próprios médicos. Não era a princípio um livro, era um texto. Porque o diagnóstico de câncer causa esse choque nas pessoas, então os médicos frequentemente te indicam como um exemplo de vitória. ‘Olha vai lá conhecer tal pessoa que ele venceu o câncer’.

Como a história é muito longa e cheia de detalhes, as vezes em uma conversa você não consegue passar a dimensão para quem você quer apoiar de verdade, então eu escrevi esse texto com a finalidade de dar as pessoas que estavam acometidas por câncer a pedido dos médicos, para detalhar melhor o problema do enfrentamento em si. Depois, com o decorrer da vida isso vai se diluindo e a gente cultiva os amigos desde a infância.

A professora Lúcia (França), ex-primeira-dama, esposa do Márcio França, conhecia essa história, esse texto e toda essa passagem, porque acompanhou. Com o objetivo da construção do CROI, que é o nosso Centro de Referência em Oncologia Infantil, ela sugeriu que se havia a possibilidade de eu dar o texto para que transformasse em um livro e publicasse com a verba revertida para o CROI.

JV - Pesou na balança você expor a sua vida particular, já que o senhor é um homem público?

Tércio Garcia
- A despeito da dúvida das pessoas se eu iria expor a minha vida pessoal, tenho uma carreira política e isso poderia não ser bom. Eu julguei que o objetivo disso era mais importante, a construção do CROI. Pela importância, pela dimensão que ele tem no tratamento das pessoas, valeria também qualquer sacrifício. Sem sombra de dúvidas dei o texto para o Fundo Social de Solidariedade para que produzisse o livro.

JV - O senhor e sua esposa tinham o sonho de ter filhos. O senhor enfrentou muitas dificuldades para ser pai?

Tércio Garcia
- Em decorrência do tratamento nós precisamos tomar algumas atitudes. Aí fala o engenheiro, a importância do planejamento na dimensão da vida inteira da gente. Ainda sem saber se eu poderia sobreviver ao câncer, mas sabendo que sobrevivendo ao tratamento me impediria de ter um filho, nós fizemos a coleta de sêmen antes de começar o tratamento e foi o que possibilitou o nascimento do Daniel que hoje já é um homem.

JV - O senhor atuou como engenheiro agrônomo?

Tércio Garcia
- Logo que saí da faculdade, comecei a buscar os caminhos. Distribuir os currículos, como é normal, e meu pai tinha um sítio e uma câmara de climatização de bananas. Enquanto isso eu cuidava do sítio e da climatização, mas logo, graças a Deus, fui chamado para cuidar dessa área de jardins na Carbocloro. Passei lá quase um ano e em seguida fui chamado para assumir a diretoria de Parques e Jardins da Prefeitura, no Horto Municipal e estou na prefeitura até hoje.

JV - Quando e por que o senhor ingressou na vida pública?

Tércio Garcia
- Dia 2 de janeiro de 1989, iniciei minha vida pública no Horto Municipal. Depois trabalhei todos esses anos até 1997 no Horto Municipal, cuidando da manutenção dos jardins da Cidade. Em 1997, quando o ex-prefeito Márcio França assumiu a prefeitura, me convidou para dirigir a Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi).

JV - No começou foi complicado administrar a Codesavi?

Tércio Garcia
- É uma empresa grande. Sem dúvida é um desafio. É uma empresa com quase mil funcionários e que tem suas particularidades. E como toda área pública, tem peculiaridades do contato e das necessidades públicas, mas é um trabalho como outro qualquer. Quando a gente encara com seriedade, com prestresa, você consegue gerar as transformações necessárias.

JV - O senhor também foi secretário da Fazenda e secretário do Governo no fim do segundo mandato do governo Márcio França. Há diferença em administrar a Codesavi e atuar como secretário?

Tércio Garcia
- É uma dimensão maior, claro que tem diferenças fundamentais. A prefeitura é um gigante e cuida, a rigor, de todas as coisas da Cidade. Aqui em São Vicente, especialmente, toda a economia, o bem estar social das pessoas giram muito em torno da prefeitura. Há uma interdependência da Cidade muito forte com o poder público municipal e acho que essa experiência foi fundamental no conhecimento, sobretudo do aspecto administrativo mesmo, das dificuldades administrativas que a prefeitura tem.

JV - Com todas as obrigações como chefe do executivo, o senhor encontra tempo para acompanhar seu filho e sua família?

Tércio Garcia
- A gente se esforça bastante. Claro que é diferente, mas por um outro lado eu posso contar com a compreensão deles e a participação da minha esposa. Ela se dedicou ao Fundo de corpo e alma, e com certeza tem um envolvimento completo. Quem assume uma postura de prefeito no Município, precisa entender que na verdade por pelo menos por quatro anos a vida se altera completamente. Se é prefeito 24 horas por dia, seja dentro de casa, fora de casa, na rua, no gabinete ou viajando. O prefeito é sempre o prefeito e em última análise é o responsável pelas coisas que acontecem. Você pode até em um sistema de organização muito bom, delegar grande parte das tarefas, mas a responsabilidade você nunca delega. Ser prefeito é dedicação integral, 24 horas, sem tempo de parada.

JV - No discurso de posse o senhor ficou muito emocionado. Como foi para o senhor assumir o cargo mais alto do Município?

Tércio Garcia
- Com certeza. É uma responsabilidade muito grande. Eu nasci em São Vicente, no hospital São José. Naquele momento (posse) o hospital passava por uma crise, estava fechado e isso mexe muito com a gente. Quem ama a Cidade, que gosta, reconhece os desafios que estão postos aqui. É uma Cidade muito difícil de se administrar sem dúvida. Se emociona até pela responsabilidade e pelo poder de transformar essa realidade. Porque nós somos ligados por raízes da terra. Nós vivemos aqui, desde o nascimento e vamos continuar vivendo. Então é uma responsabilidade muito grande, uma emoção muito grande.

O reconhecimento público sobretudo, foi uma eleição com 84% dos votos válidos, uma carta branca da população. É a crença da população na continuidade de um governo que vinha muito bem, que gerou grandes transformações na Cidade. A responsabilidade a cada passo se multiplica. Quando você substitui um governo que fez essa grande transformação na Cidade, com um apoio tão grande da população e tendo raízes na Cidade a sua responsabilidade se multiplica por mil.

JV - Toda mudança de administração é complicada. Qual balanço o senhor faz desses primeiros 15 meses de governo?

Tércio Garcia
- É um desafio muito grande, não resta dúvida. Também não há dúvida de que você substituir qualquer pessoa é muito mais fácil do que substituir uma pessoa que gerou essa transformação como o Márcio. Administrativamente a gente já conhecia e as pessoas conheciam, o que é um facilitador. A nossa postura e a nossa forma de agir. É claro que a máquina (administrativa) sofre algumas adaptações em função do estilo pessoal de governo de cada um, mas a nossa corrida é de fundo não de 100 metros que você corre desesperadamente para atingir o objetivo.

A gente tem a exata noção do plano todo de governo, temos a consciência que a Cidade precisava de uma continuidade de governo e numa corrida de bastão cada um tem sua função. O importante é conhecer o objetivo final e caminhar nesse objetivo com segurança no que se faz, então toda essa necessária adaptação da máquina pública e a adaptação da Cidade de momentos diferentes de governo, a Cidade quando foi assumida pelo Márcio tinha algumas necessidades fundamentais, hoje tem outras necessidades. E o que faz a diferença é exatamente essa consciência, de saber onde vai chegar e assumir todo o ônus e todo bônus daquilo que acontece.

JV - Como o senhor vê São Vicente em 2008, quando o senhor completará o mandato?

Tércio Garcia
- Vejo uma São Vicente, com certeza, melhor do que quando a gente assumiu. É uma corrida de fundo, uma sequencia de governo. Você assume com objetivos claros e com noção exata de onde se quer chegar. Nós hoje estamos promovendo algumas obras na Cidade que são fundamentais, com o objetivo claro. Naquele momento de 1997, havia a clara necessidade de um grande plano de pavimentação. A imensa maioria das ruas era de terra, valas a céu aberto, enfim, hoje esse problema foi superado.

Eu entendo que a prioridade fundamental da Cidade, do aspecto físico e de estrutura, é a contenção das enchentes. Lidar com a questão de uma cidade de praia que sofre o efeito da maré alta e baixa, das chuvas fortes e está nas encostas da mata atlântica, então, com certeza, hoje, o principal objetivo e nossa maior busca na parte estrutural da Cidade é a questão das enchentes dos canais. De lidar com essa coisa que acontece todos os verões que a gente tem que conviver com nossa população perdendo móveis, imóveis e isso é a nossa maior bandeira de enfrentamento. Mas quem administra tem que ter a consciência do todo e como em todo o governo tem que ser prioridade nesse governo também as questões que não se vê. Que são as questões essenciais e fundamentais.

É verdade que o que é essencial é invisível aos olhos, então a questão da educação tem que ser prioridade e isso nós já dissemos também. Esta fase de educação que as pessoas passam nas nossas escolas, são a fase de formação do nosso futuro de verdade. As pessoas que certamente administraram a Prefeitura e estarão na Câmara Municipal, estão hoje nos bancos das nossas escolas. Dar formação coerente, de qualidade e não só quantitativa é lidar com futuro da Cidade. A qualificação da educação, sem dúvida, é um objetivo muito claro nosso.

O aspecto da saúde, que é uma grande luta do Município também, não só da nossa mas hoje do País inteiro. Transformar um plano totalmente socialista, de qualidade muito boa, mas que financeiramente não se sustenta não consegue se sustentar, em um plano que realmente atenda a população. A nossa esperança para 2008 é uma Cidade certamente muito melhor. Muitas coisas já vêm acontecendo nesse sentido.

As obras de ligação com a Área Continental, de estrutura, hoje o plano de pavimentação está na Área Continental, não está mais na Ilha. A questão da base para o esporte das nossas crianças tem recebido obras e investimentos grandes. Agora já nesta linha da infraestrutura, a Linha Azul que é uma obra fenomenal que movimenta um valor expressivo, feito junto com o Dade, mas direcionada para resolver os problemas de drenagem na questão das enchentes. Depois a Linha Amarela, duplicação e repavimentação.

A praia do Itararé que certamente é um objetivo nosso. São Vicente há 50 anos espera a urbanização do Itararé e tenho convicção de que até 2008 a orla vai ser completamente urbanizada. Isso mexe muito com a auto estima do vicentino. Sem esquecer dos nossos monumentos, a Ponte Pênsil que receberá uma iluminação de primeiro mundo, digna de qualquer monumento na Europa. Então tenho a convicção que 2008 São Vicente estará muito melhor do que já esteve e do que já está hoje.