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HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE
Sítio do Bugre - uma história a ser contada

Um postal e uma ação na justiça

Apenas um cartão postal (sobre foto de José Marques Pereira, feita no início do século XX) e duas referências esparsas na Internet permitem inferir uma ligação entre o Sítio do Bugre citado nesse antigo postal e o terreno ocupado pelo 2º Batalhão de Infantaria Leve (BIL) de S. Vicente, no bairro Vila Melo. Essa área teria também o nome Bom Retiro. É uma história ainda por ser contada, a que talvez ligue o antigo sítio ao quartel militar. Este é o cartão postal:

Imagem enviada a Novo Milênio pelo professor e pesquisador de História Francisco Carballa

 

No pormenor da imagem, uma placa com a inscrição alemã "Kunst Ausstellung", significando "Exposição de Arte". Outros cartazes, parcialmente legíveis, referem-se a museu e "colonial":

Imagem enviada a Novo Milênio pelo professor e pesquisador de História Francisco Carballa

Na página oficial do 2º BIL consta, no resumo histórico (acesso: 26/3/2013): "Desde 1946 sediado na Baixada Santista, instalado inicialmente no antigo prédio da Santa Casa de Misericórdia, posteriormente no Forte Itaipu e, finalmente, no sítio dos Bugres, em São Vicente, o 2° BIL [...]."

Em 14 de novembro de 1933, o Diário Oficial de São Paulo publicou, em sua página 46 (site JusBrasil, acesso 26/3/2013) um protesto requerido por Manuel Marques Canoilas contra Pompeu Augusto dos Santos e outros, onde Manuel se afirma "arrendatário das terras do sítio do Bugre, também chamadas de Bom Retiro, no qual explora a cultura da banana, mediante cessão que, por escritura pública de 31 de dezembro de 1927, lhe fez Eloy Lopes dos Santos, com a expressa anuência dos sucessores do finado João Antunes dos Santos, então representados pelo de nome Paulo da Costa Menano, que assinou a dita escritura".

Prossegue, declarando que "Eloy, por sua vez, havia adquirido anteriormente esse arrendamento por cessão que, em escritura pública de 16 de julho de 1927, lhe fizera José Fidalgo, com o expresso consentimento dos mesmos sucessores de João Antunes dos Santo[s], então representados por Pompeu Augusto dos Santos, que assinou essa escritura".

E ainda: "Que, finalmente, José Fidalgo havia obtido esse arrendamento diretamente do proprietário João Antunes dos Santos, em escritura pública de 13 de dezembro de 1923" e "que, findo o contrato, continuou o reclamante na posse das terras locadas, isto é, na posse das terras do Sítio do Bugre, sem oposição dos locadores, ficando assim dita locação prorrogada, por tempo indeterminado (...)".

Imagem: reprodução da página 46 do DOSP de 14/11/1033 - site JusBrasil (acesso: 26/3/2013)

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