Uma cidade encharcada de religiosidade, como disse o escritor
Nelson Salazar Marques, Santos controlava seus dias pelas comemorações dos respectivos santos, na melhor tradição católica portuguesa. Da mesma forma como os pontos geográficos eram denominados conforme o santo do dia, as pessoas também eram
costumeiramente batizadas com o nome do santo homenageado no dia de seu nascimento.
Assim, até os anos 1970 eram bastante consultados os calendários com a relação dos santos do dia, costume que depois perdeu força com a
presença crescente das igrejas evangélicas, que não reconhecem o processo católico de santificação.
Este calendário, de 1967, pertence ao pesquisador de História e professor Francisco Carballa, que o cedeu a Novo Milênio para
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Imagens cedidas por Francisco Carballa
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