Depósito de bondes elétricos, em Porto Alegre, cerca de 1912
Foto publicada na página 807 da obra Impressões do Brazil no Seculo
Vinte, de 1913
Um volume precioso para se avaliar as
condições do Brasil às vésperas da Primeira Guerra Mundial é a publicação Impressões do Brazil no Seculo Vinte,
editada em 1913 e impressa na Inglaterra por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd., com 1.080 páginas, mantida no
Arquivo Histórico de Cubatão/SP. A obra é ricamente ilustrada (embora não identificando os autores das imagens), incluindo a foto
acima.
Bonde prefixo 60 na linha Navegantes,
fotografado em 11/4/1963
Foto cedida pelo pesquisador norte-americano
Allen Morrison, de New York/EUA
Um século antes da foto ao lado, em 1/11/1864, foi inaugurada a primeira
linha de bondes tracionados por mulas, entre o porto e o cemitério de Menino Deus.
Essa linha foi encerrada em 1872 e os carros vendidos à cidade de Rio Grande, mas uma
nova companhia, Carris de Ferro Porto-Alegrense, foi formada em 19/6/1872, reabrindo a rota em 4/1/1873. Uma segunda empresa, a Carris Urbanos,
abriu linhas em outros lugares da cidade na década de 1880.
Bondes em 1920 na Praça Senador Florêncio
Foto: autor não identificado
Todas as linhas e seus veículos foram adquiridos em 24/1/1906 pela Companhia Força e Luz
Porto-Alegrense, que vinte anos depois foi dissolvida, passando as linhas a diversas empresas.
Porto Alegre: Centro, praças, bondes e
veículos nas ruas - décadas 1930/1940
Os bondes elétricos de dois
andares começaram a operar em 10/3/1908 e em 1914 foi encerrado o serviço com tração animal.
Encomendas nos EUA e na Europa tornaram Porto Alegre possivelmente a cidade com
maior diversidade de modelos de bondes em operação no mundo. A partir de 1963, o sistema de bondes na capital gaúcha começou a ser substituído por
ônibus e trólebus e em 8/3/1970 foi encerrado.