Bairro São Jorge
Foto: José Herrera, publicada com a matéria
ANIVERSÁRIO
São Jorge completa 52 anos de existência hoje
Tranqüilidade. Com este
perfil, o bairro São Jorge completa hoje 52 anos de fundação, sendo o segundo menor da Zona Noroeste, com 11 mil habitantes.
Localizado na divisa com São Vicente, Caneleira e Avenida Nossa Senhora
de Fátima, tem característica residencial e possui um dos maiores conjuntos habitacionais da Baixada Santista, o Parque do Engenho, conhecido
como Conjunto dos Estivadores.
Para o lazer dos moradores há a Praça Francisco Prestes Maia, a maior do bairro, totalmente urbanizada e com atrações para todas as idades, como
quadra de bocha, mesas, bancos e playground.
Na saúde conta com a Unidade Básica da Vila São Jorge e Caneleira, que realiza, mensalmente, uma média de 1.344 atendimentos. Destes, a maioria é na
área de ginecologia, 546 (40% do total). São registrados ainda 454 atendimentos para pediatria (33, 6%) e 344 para clínica médica (25,5%).
Há 61 anos morando no bairro, o aposentado Canuto José da Fonseca lembra as principais mudanças feitas ao longo do tempo. "Tudo era vale e mato. Eu
ia trabalhar de bonde e hoje tem ônibus, escolas e todo tipo de comércio por perto. Não penso em mudar daqui". Para José Duda de Castro, morador há
25 anos, o local é completo e tem ótimo comércio. "É tudo asfaltado, com escolas e praças urbanizadas".
Origem - Mesmo conhecido como Vila São Jorge, o nome correto é apenas São Jorge, desde a regulamentação do Plano Diretor Físico do Município,
pela Lei Complementar 3.529, de 16 de abril de 1968. A origem é atribuída ao Rio São Jorge, que corta o núcleo santista e o
bairro vizinho de São Vicente. O nome do santo protetor dos guerreiros batizou igualmente a Vila São Jorge em São Vicente e em Santos (São Jorge).
Engenho dos Erasmos - O bairro abriga as ruínas do antigo engenho de cana-de-açúcar São Jorge dos Erasmos (Rua
Alan Ciber Pinto, 96, São Jorge), datado do século XVI. Hoje, o sítio arqueológico é administrado pela USP e tornou-se
atração turística da Cidade.
Considerado um dos mais importantes patrimônios históricos do Brasil, simboliza o início do capitalismo no mundo, quando a cana-de-açúcar passou a
ser plantada em grande escala e exportada para a Europa.
O local é o único exemplar, na Baixada Santista, da época em que a indústria açucareira era uma das principais atividades econômicas da Capitania de
São Vicente. As ruínas do engenho, que ficaram abandonadas durante anos, foram tombadas por órgãos de defesa do patrimônio
das três esferas, municipal, estadual e federal, entre 1963 e 1990.
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Canuto José da Fonseca e... |
...José Duda de Castro... |
...são moradores satisfeitos com o São Jorge
Fotos: José Herrera, publicadas com a matéria
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