Ao entrar na Segunda Guerra a companhia tinha 85 navios em 17 rotas marítimas. Na guerra perdeu 68 navios, com a morte de cerca de 1.000 tripulantes. Saiu da guerra com apenas 5 navios operando e iniciou a sua reconstrução. Em 1956 já tinha 31 navios.

"O navio misto Paolo Toscanelli, da armadora italiana Lloyd Triestino, fez algumas viagens ao Porto de Santos na década de 1950, trazendo imigrantes italianos e carregando basicamente sacas de café para portos da Itália. Sua linha principal, entretanto, era entre Gênova e Valparaíso (Chile), linha oeste da América do Sul, atingida por meio do Canal do Panamá. Era um navio construído nos estaleiros de Ansaldo, de Gênova, e lançado ao mar em 1949. Tinha 9 mil toneladas de porte bruto, 97 cabinas para passageiros de primeira e segunda classe e espaço para 698 passageiros da terceira classe. Viajava com 129 tripulantes. O navio pertencia à classe conhecida como Navigatori (Navegadores), com navios batizados com nomes de grandes navegadores como Marco Polo e Amerigo Vespucci. Em 1958 ele foi reformado e transformado em cargueiro ficando com apenas 12 cabinas para passageiros. Em 1963 foi transferido para a armadora Italia Società di Navigazione e totalmente transformado em cargueiro. O navio aparece neste belo cartão-postal da armadora Italia já sob suas cores, que se vê na chaminé. Em 1973 foi demolido em uma empresa de desmanche na Itália. Seu nome foi dado em homenagem ao matemático, geógrafo e astrônomo italiano Paolo Dal Pozzo Toscanelli, nascido em Florença em meados do século XV. Toscanelli ficou famoso por ter influenciado o navegador Cristóvão Colombo em seu projeto de atingir o Extremo Oriente viajando no sentido contrário, via ocidente, a partir da Europa".

Imagem: Acervo José Carlos Silvares/fotoblogue Navios do Silvares (acesso: 7/7/2013)

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