Verão à vista!
Com a chegada do Verão, a preocupação das mulheres aumenta: corpo magro, sem celulite, bronzeado... A exposição ao sol, embora traga benefícios, como auxiliar na absorção da vitamina D e fixar o cálcio no organismo, também causa implicações para a saúde quando há exageros. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 60 mil pessoas morrem por ano, a maioria devido ao câncer de pele, por excesso de exposição ao sol. O relatório também destaca que a radiação solar é responsável por queimaduras, envelhecimento da pele, catarata nos olhos, entre outras doenças.
"Alternativas ao sol, como o bronzeamento artificial e os cremes autobronzeadores, também devem ser analisadas com critério", avalia o cirurgião plástico Lecy Marcondes Cabral, diretor-clínico da Clínica Integrada de Cirurgia Plástica São Paulo. Ele lembra que a radiação Ultravioleta (UV) do sol, ao penetrar na pele, desencadeia reações como queimaduras solares, fotoalergias e bronzeamento. Além disso, devido ao efeito cumulativo da radiação durante a vida, os raios UV também causam o envelhecimento cutâneo e alterações celulares que predispõem ao câncer da pele.
Cabral alerta
para a necessidade de proteção adequada, especialmente às crianças e adolescentes: "Se o filtro solar utilizado permite que a pele fique vermelha após a exposição solar, é sinal que a proteção não está sendo eficaz e que o fator de proteção solar deve ser aumentado ou o produto deve ser aplicado em intervalos menores". O especialista indica como fator de proteção mínimo o FPS 30 e a sua reaplicação a cada 2 horas, ou após mergulho, exercício ou suor excessivo.
O protetor para os lábios também deve ser utilizado durante o banho de sol. O uso de chapéus, durante a exposição solar contribui para a proteção de áreas sensíveis, como olhos, orelhas, pescoço e nuca. Os óculos de sol com 99-100% de proteção UV também são um poderoso auxiliar na proteção dos olhos, que podem sofrer danos oculares sérios, como a catarata, quando expostos ao sol sem proteção. Mesmo os que decidem ficar na sombra, na praia ou piscina, não estão livres de sofrer com a radiação solar que se reflete na água, na areia e no asfalto.
Além de bronzear, sol pode causar problemas na pele Foto: Luiz Carlos Ferraz
Enfrentar o climatério naturalmente
Para atender as mulheres que apresentarão algum sintoma climatérico decorrente da redução do estradiol, como os fogachos, o Janssen-Cilag desenvolveu um fitohormônio, que no Brasil é comercializado como Soyfit. O diferencial entre o fitomedicamento e a terapia hormonal (TH) convencional é a origem natural. Soyfit contém isoflavonas – substâncias presentes na soja e em seus derivados –, diferentes da terapia hormonal, pois praticamente não existem efeitos deletérios sobre as mamas (dor e aumento do volume) e sobre o útero (sangramento), que são as causas freqüentes de abandono da TH.
A Sociedade Brasileira de Climatério (Sobrac) define o climatério como a fase em que os ovários deixam de produzir os hormônios, sendo a transição entre as fases férteis e a não-reprodutiva. A entidade informa que no estudo do WorldHeath Organization (Genebra/1996) estimou-se que na América Latina existem cerca de 243 milhões de mulheres, das quais estima-se que 37 milhões estão na fase climatérica, ou seja, em idade entre 45 e 64 anos; cifra que representa 8% da população total.
Atualmente, a proporção de mulheres no climatério em países em desenvolvimento oscila entre 5% e 8% da população, enquanto que em países desenvolvidos ela aumenta para 15%. Estima-se que para o ano 2030 esta cifra aumentará para 17% em países em desenvolvimento.
Campanha quer evitar quedas na 3ª Idade
Desníveis de um ambiente para outro, tapetes que deslizam, fios que atravessam áreas de passagem, escadas sem corrimão, iluminação deficiente, entre outras armadilhas no ambiente doméstico, são os principais motivos das quedas entre as pessoas da Terceira Idade. E, entre aqueles que já passaram dos 60 anos, as quedas são responsáveis por grande parte das internações e mortes, de forma direta ou indireta.
O problema gerado pelas quedas entre os idosos uniu a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e a Sociedade Brasileira de Otologia (SOB), na Campanha de Prevenção a Quedas na Terceira Idade. A campanha teve impulso em 20 de outubro, Dia Mundial da Osteoporose. Afinal, quando associadas à osteoporose, as quedas formam uma combinação de alto risco, que afeta a qualidade de vida e pode levar à morte.
A osteoporose acomete mais de 20 milhões de brasileiros, particularmente mulheres após a menopausa e homens a partir dos 60 anos. Em mulheres, as fraturas osteoporóticas são três vezes mais comuns que as doenças coronarianas, sete vezes mais que o AVC e oito vezes mais que o câncer de mama. |