Próteses
para artrose
Reabilitação
rápida e maior qualidade de vida aos pacientes
Novas
técnicas em cirurgias, próteses e tratamentos permitem que
doenças complicadas sejam tratadas de maneira prática e segura,
proporcionando qualidade de vida aos pacientes. A artrose, por exemplo,
já atinge 20% da população com 40 anos de idade e
quase 100%, se a referência for a população com mais
de 80 anos. Para o ortopedista Sidney Schapiro, especializado em joelho,
há mitos que devem ser esclarecidos, como eventuais riscos da cirurgia
e reabilitação demorada: "Todos devem buscar tratamento adequado,
pois as conseqüências de dores constantes podem ser mais dramáticas
que qualquer cirurgia".
Schapiro:
há mitos que devem ser esclarecidos Foto: Divulgação
Schapiro é especializado em
traumatologia do esporte, artroscopia, cirurgia do joelho e artrose. Ele
explica que a dor e a limitação causadas pela artrose podem
vir acompanhadas de depressão e essa pode ter conseqüências
sérias em pessoas de idade avançada, até com chances
de morte, um risco maior que o de uma cirurgia: "As novas técnicas
cirúrgicas, como substituição da cartilagem articular
por uma prótese, são bem seguras e permitem uma reabilitação
rápida: o paciente sai da cama e anda em três dias".
São muitos os tratamentos
disponíveis, como medicamentos, fisioterapia especializada e cirurgias.
Hoje, há aparelhos que agem de forma seletiva nos locais afetados
pela doença, sem tocar em áreas saudáveis. "O que
vai predominar no diagnóstico é o grau de dor e as limitações
que o paciente sofre. O tratamento deve ser o mais preciso para que ele
tenha qualidade de vida", enfatiza o ortopedista, que, entre outras entidades,
é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. |