Decoração
Ambientes mais
aconchegantes
Dicas de mudanças que
incrementam o bem-estar dentro de casa
A arquiteta
e criadora de mobiliários Cynthia Pimentel Duarte ampliou atividades
com a inauguração de uma filial em São Paulo, em 2005.
Com um estilo contemporâneo, ela assina projetos de apartamentos
luxuosos e mansões, veleiros, lanchas e lojas, no Rio de Janeiro,
e sugere que mesmo com pouco dinheiro é possível realizar
mudanças que incrementam o bem-estar dentro de casa. Ela explica
que pequenos detalhes podem tornar ambientes mais agradáveis e aconchegantes:
"Basta que seja um lugar sossegado, com privacidade e não fique
no meio do caminho".
A cor é elemento de transformação
na Arquitetura, lembra Cynthia. Tanto pode tornar um espaço agradável,
quente, mais apropriado para uma residência, ou em lugar frio, impessoal,
característico de uma área comercial. "Com cores também
podemos alterar a sensação de tamanho dos ambientes", diz.
"Elas convidam a ficar ou expulsam. O importante é saber combiná-las
para atingir o objetivo a que se propõe o projeto". Para obter um
clima relaxante, o ideal é usar tons mais claros e luzes em tom
amarelado, aconselha a arquiteta.
A janela é importante, pois
é responsável pela iluminação e pela ventilação
do ambiente. "Aposte nas persianas para valorizar as janelas sem perder
a elegância. Elas são boas opções para trazer
conforto e bem-estar", comenta Cynthia, lembrando que são fáceis
de limpar, não acumulam poeira, atendem a vários tipos de
vãos e servem como proteção contra os raios solares
intensos sem impedir a passagem de luz e ar. Além de integrarem
o exterior ao espaço interno, disfarçam vistas desagradáveis.
Outra dica é explorar com
plantas os espaços interiores disponíveis, trazendo tranqüilidade
para o ambiente. Além de ser uma ótima alternativa para deixar
o ambiente mais aconchegante, as plantas têm o poder de aliviar tensões
do dia-a-dia e dar nova vida aos espaços esquecidos. "Prefira as
espécies de fácil manutenção, não esquecendo
dos fatores luz e sombra na escolha e dos vasos de pequenos e de médio
porte. Outra sugestão é colocar vasinhos em cachet-pots
em prateleiras, mesas de centro e laterais de sofá no living",
indica Cynthia. Também é possível recorrer a elementos
que complementam o clima, como fontes de água, espelhos e lâmpadas.
Cynthia:
"A cor é elemento de transformação na Arquitetura" Foto: divulgação
Versatilidade
do couro de avestruz
Resistente
e macio, o couro de avestruz vem sendo utilizado como uma opção
elegante na confecção de artigos de decoração,
como porta-retratos, mouse-pads, porta-lápis, forro de jarra térmica,
bandejas de café, e também na fabricação de
móveis, como poltronas para escritórios e residências.
"Além de exclusivo em sua
textura, o couro de avestruz permite muitas variações em
seu tingimento e acabamento, o que possibilita várias opções
de aplicação", explica Ana Helena Gentil Faria, gerente da
Struzzo, marca da Avestro. A Struzzo é líder no desenvolvimento
de técnicas de tingimento e aplicação do couro e detém
técnicas de manuseio e aproveitamento desse material.
Produto
é alternativa na confecção de móveis e artigos
de decoração Foto: divulgação
Bancos
indígenas - Entre a função e o rito, no MCB
A exposição
com bancos de 16 nações indígenas que no ano passado
esteve em Paris, no Espaço Brasil instalado no Carreau du Temple,
está em São Paulo. O Museu da Casa Brasileira, na Avenida
Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano, apresenta até 30 de abril de
2006, de terça a domingo, das 10 às 18 horas, a mostra Bancos
indígenas – Entre a função e o rito. São 58
bancos, esculpidos diretamente em madeira maciça, sem encaixes nem
emendas. Muitos têm forma de bichos, enquanto outros apresentam formas
retas, simples.
Banco marajoara:
acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi Foto: Denise
Andrade/divulgação
A versão brasileira da exposição
tem uma introdução com seis peças arqueológicas,
cedidas pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e pelo Museu de Arqueologia
e Etnologia da USP. Entre elas, está o banco indígena mais
antigo do Brasil - o de cerâmica marajoara, cultura que floresceu
na Amazônia entre os séculos V e XV. As curadoras Adélia
Borges e Cristiana Barreto querem mostrar ao público a antiguidade
da simbologia dos bancos, que sugere seu uso para a demarcação
de papéis sociais.
Banco com
grafismos geométricos: povo Asurini, Pará Foto: Domingues/divulgação
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