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Edição 145 - Out/2005
Construção

Residencial Antilhas: mais um empreendimento da Engeplus

O Residencial Antilhas, no Bairro do Boqueirão, em Santos, está sendo entregue pela Engeplus Construtora e Incorporadora. O empreendimento foi realizado com recursos próprios e atende a demanda do segmento de alto padrão, com apartamentos de três e quatro dormitórios, duas e três suítes, e uma cobertura duplex com piscina. A área de lazer também foi projetada para a cobertura, com salão de festas, piscina, terraço e churrasqueira. As vagas das garagens estão distribuídas no sub-solo, térreo e mezanino.


Alto padrão com apartamentos de três e quatro dormitórios, e ampla área de lazer na cobertura
Foto: Sandra Netto

Ao fazer um balanço sobre a obra, os diretores da Engeplus, engenheiros Roberto Luiz Barroso e Roberto Luiz Barroso Filho, agradeceram o prestígio e a confiança dos clientes e investidores, destacando que a entrega do Antilhas, a 33ª obra da empresa, representa mais uma conquista em 17 anos de existência da Engeplus, período em que construiu edifícios residenciais e comerciais, pelo sistema custo exato, preço fechado, além de prédios para terceiros, pelo sistema de empreitada global, com ênfase nas áreas educacional, de saúde e esportiva.

O Antilhas é o primeiro prédio da Engeplus com 20 pavimentos. "Temos procurado evoluir sempre, por meio da adoção dos mais modernos processos construtivos", comentaram os diretores da empresa: "A obra transcorreu em ritmo normal, sem maiores dificuldades de ordem técnica ou de execução, graças à qualidade dos parceiros fornecedores, que sempre nos atenderam com a maior presteza e eficiência".

Atualmente, a Engeplus desenvolve os projetos do Centro de Treinamento do Santos Futebol Clube, camarotes Vip do SFC, edifício da Universidade Santa Cecília, residencial Ilha de Creta, de 19 andares-tipo, com 114 apartamentos, de 2 e 3 dormitórios, na Rua Conselheiro Ribas, 376, em Santos.


Antilhas é a 33ª obra da Engeplus, em 17 anos de existência da empresa
Foto: Sandra Netto

Parceria com fornecedores tradicionais

Para viabilizar a construção do Residencial Antilhas, atendendo ao planejamento estratégico da Engeplus e, especialmente, à qualidade que marca os empreendimentos da empresa, foi necessária a participação de renomados profissionais e fornecedores do setor da construção civil. A seleção dos parceiros não foi casual. Pelo contrário, uma característica comum é que a grande maioria atuou nas obras realizadas nos últimos anos e já está relacionada naquelas em execução. 

O projeto arquitetônico é assinado pela arquiteta Cecilia Passarelli Zonis, do escritório Passarelli Zonis Arquitetura e Engenharia. "Para nós, cada projeto que concebemos é único. Procuramos sempre a melhor solução, a melhor planta, o melhor resultado. Temos sempre em mente que atendemos dois clientes. O construtor e o morador, que é a razão de todo esforço", afirmou Cecília.

Ela acrescentou que o objetivo ao desenvolver um projeto de um edifício de apartamentos é que ele vá de encontro aos anseios da família que irá ocupá-lo, em todos os sentidos, conforto, distribuição de área, equipamentos, acabamento. "Em paralelo buscamos a racionalidade e a introdução de novas tecnologias que resultam em economia e conforto. Isto tudo se reflete no sucesso que é o Residencial Antilhas", sintetizou a arquiteta.

Os serviços de rebaixamento do lençol freático foram executados pela Enmage, que atua no mercado há 12 anos. Segundo o diretor, engenheiro Gerson Vilaverde, foi utilizado o sistema well-points, ou ponteiras filtrantes, pelo qual a retirada da água é feita por meio de equipamentos a vácuo, através de ponteiras de tubos de pvc, tendo pontas de meio metro perfuradas e envolvidas por manta geotêxtil. Gerson destacou a economia que a Enmage proporciona ao construtor, ao utilizar bombas à base de palheta, com potência de 5 cv, que consomem menos energia que as convencionais.


Projeto arquitetônico de autoria da arquiteta Cecilia Passarelli Zonis
Foto: Sandra Netto

As fundações profundas adotadas no Antilhas são do tipo escavadas e alcançaram 60 metros de profundidade. A execução coube a Fundesp, especializada em fundações, que elencou as vantagens em relação aos outros sistemas:

a) conhecimento imediato e real de todas as camadas atravessadas e possibilidade de uma segura avaliação da capacidade de carga da estaca, mediante a coleta de amostra e seu eventual exame em laboratório;

b) ausência de vibração, pois a escavação se faz por rotação;

c) condições de resistir a cargas elevadas, reduzindo o volume dos blocos e o cronograma de obra;

d) possibilidade de atingir grande profundidade (60 a 80 metros);

e) possibilidade de executar as estacas em qualquer tipo de terreno, em presença ou não do nível d’água, e de atravessar matações de pequenas dimensões com a utilização de ferramentas especiais (trepano, trado); 

f) possibilidade de trabalhar com equipamentos especiais em condições de pé direito reduzido (5 a 6 metros);

g) possibilidade de executar estacas inclinadas; e 

h) possibilidade da utilização como cortina de contenção.

A areia, pedra e aterro, desde a fundação até o término da obra, foram fornecidos pela Areias Vieira. A empresa é pioneira nas atividades de mineração e possui portos e transporte próprios, o que garante a qualidade, a entrega e o preço dos materiais. A empresa foi fundada por José Vieira em 1948 e atualmente é dirigida pelo filho Manoel José do Nascimento Vieira e pelo neto Paulo Vieira, atendendo a maioria das construtoras da Baixada Santista.

O concreto foi fornecido pela Cortesia. Segundo informou o diretor, arquiteto Nelson Fernandes, as fundações alcançaram a profundidade de 60 metros e consumiram cerca de 2.000 m³ de concreto autoadensável, com consumo de 400 kg de cimento e abatimento de 200 + - 20, para evitar que na descarga o concreto desagregue e preencha os espaços vazios da estaca, evitando assim o aparecimento de "bicheiras".

Fator importante na fase de estaqueamento foi a quantidade de caminhões betoneiras utilizados. Visando atender de forma adequada o volume de concreto de cada estaca, de 80 m³, foi elaborado um plano de fornecimento, com os caminhões betoneiras chegando sem intervalos para garantir a qualidade na execução dos serviços.

Na concretagem de pilares, vigas e lajes foram utilizados aproximadamente 3.000 m³ de concreto com alta resistência à compressão e deformação, para evitar o esmagamento da alvenaria, ação do vento devido à altura e ataque às ferragens em razão da maresia. Para o lançamento do concreto até as lajes, coberturas e caixa d'água, a Cortesia utilizou bombas de alta pressão.

Aço, ferro, arame e prego foram fornecidos pela Belgo. Já a mão de obra foi executada pela empreiteira Engempre, dirigida pelos irmãos Josival e Josildo Santos Andrade.

A Tapinaré Representações e a Cerâmica Anhanguera forneceram os blocos cerâmicos do tipo vedação, nas medidas de 09x19x29, 11,5x19x29 e 14x19x29. Conforme destacou Cristiane Soares, da Tapinaré, a Engeplus é cliente há 10 anos. Além da qualidade dos produtos e serviços prestados, as empresas garantem um atendimento personalizado, com opção de entrega dos blocos a granel ou paletizados.


Ângulos do hall de entrada do Antilhas
Foto: Sandra Netto

Os projetos de hidráulica, elétrica e telefonia foram elaborados pela RC Assessoria & Projetos. Conforme destacou o engenheiro Ricardo Cardozo, eles foram desenvolvidos em conjunto com os projetos arquitetônico e estrutural, para que fossem aplicados de forma integrada. "Tudo o que era possível foi resolvido antes", disse.

Cardozo frisou que, a partir da concepção da arquitetura, uma das características do prédio foi a possibilidade de serem adotadas variações na distribuição interna do apartamento, conforme a vontade do cliente. Nesse sentido, foi possível diminuir ou eliminar dormitório para aumentar a sala, por exemplo, com os projetos de instalações aptos a atender as diversas situações possíveis. "Mesmo com a derrubada de uma parede, o novo espaço sempre teve preservados os pontos de eletricidade e telefonia, sem qualquer problema", comentou.

Ricardo buscou implantar já no Antilhas vários conceitos da "tecnologia útil", que significa a utilização do que há disponível no mercado em termos de tecnologia desenvolvida consagrada, com aplicações de maneira a fornecer o máximo de conforto para o usuário, no caso, o morador. "Com essa tecnologia é possível eliminar fiação, organizar a distribuição de sinais, reduzir custos na instalação e promover o máximo de flexibilidade para o morador ter liberdade na escolha de serviços", explicou, citando benefícios imediatos, como a instalação de sistema de controle de energia.

O material hidráulico do empreendimento foi fornecido pela Casa do Encanador. Conforme detalhou o diretor Carlos Alberto Bigattão, entre os principais itens, sistema de água fria e esgoto, tubos e conexões em pvc da Tigre; metais, registros, válvulas, louças, cubas, bacias com caixa acoplada e tanques da Deca; tubos e conexões de cobre para o sistema a gás da Eluma; conexões galvanizadas para sistema de incêndio da Tupy; acessórios, sifões, engates e válvulas da Esteves.

Já o material elétrico de alta e baixa tensão foi fornecido pela Elétrica Sanchez. Atuando no mercado há 16 anos, sob a direção de Irani e Pablo Sanchez, a empresa investe no atendimento e na qualidade para conquistar a confiança do cliente, seja ele de qualquer tamanho. "Buscamos sempre formar uma família com o cliente", comparou Pablo. "Servir da melhor maneira possível, fazendo com que ele se sinta em casa, com liberdade para criticar e elogiar".

Para o Antilhas, foram fornecidos produtos de marcas consagradas no mercado, como os disjuntores Pial, interruptores e tomadas Alumbra, da linha Siena - que tem o diferencial no tratamento exclusivo antiaderente contra acúmulo de sujeira -; Ecolume, Arcuir, fios Sil, mangueiras Majestic, lâmpadas eletrônicas FLC, eletrodutos Tigre, todos em conformidade com o Inmetro. "Fornecemos desde o início até a entrega da obra", contou Pablo, citando a rapidez como diferencial de seu atendimento, além de aceitar pedidos pela Internet.

O piso e o revestimento cerâmico interno foram fornecidos pela Cerâmica Eliane. A partir de uma visita ao show-room da empresa, em São Paulo, o diretor da Engeplus, engenheiro Roberto Luiz Barroso, escolheu os lançamentos da linha Nouvi Marmi, com azulejos marmorizados 33x45, utlizando em cada suíte todo o conjunto de linhas diferentes, Grécia, Pérsia e Dórico, compreendendo azulejo, faixa, filete e piso. Na cozinha, foi escolhida a linha branco liso bisotado 33x45, com faixa. Na sala, porcelanato 40x40.

Segundo a representante da Eliane, arquiteta Alessandra Mantovani, a Engeplus se diferencia entre as construtoras pela liberdade de opção que possibilita aos condôminos, flexibilizando o tipo de produto comprado. Ou seja, além dos tipos que a construtora escolhe, dentro do padrão de seu memorial descritivo, caso o cliente prefira personalizar seu apartamento, é possível fazer a substituição.

Além dos pisos 33x33 e revestimentos dos apartamentos, a Engeplus utilizou produtos da Eliane nas áreas comuns, incluindo a área de lazer coletiva na cobertura, como o revestimento da piscina e o piso antiderrapante, além do piso do térreo e das garagens.


Outra vista do hall de entrada desse novo empreendimento
Foto: Sandra Netto


 


A Gesso Leal acompanha a Engeplus desde 1997. Conforme revelou José Leal, a empresa executou todos os serviços em gesso, colocando moldura nas cozinhas, banheiros, áreas comuns, incluindo a cobertura e salão de festas. No hall de entrada fez sancas e rebaixou o teto para implantação de iluminação.

A Thema Telefonia forneceu uma central de interfonia de última geração da marca Maxcom. Conforme informou o diretor João Henrique da Silva, o equipamento possibilita, além da comunicação entre o condômino e a portaria, a comunicação com os demais moradores do prédio, sem a utilização de linha telefônica e sem a necessidade da interferência do zelador para comandar as conexões entre os dois pontos. Atuando na área de telefonia e interfonia desde 1997, a Thema é representante dos fabricantes Intelbras, Siemens, Panasonic e Maxcom.

Os sistemas de prevenção e combate a incêndio foram fornecidos pela Fox Fire, que há nove anos atua na região. A empresa é dirigida por Ubiratan M. Jacob e atende as construtoras em todas as fases da obra, desde a elaboração do projeto de incêndio, com fornecimento de toda a linha de equipamentos de prevenção e combate a incêndio e, principalmente, prestando Assessoria Técnica no transcorrer da obra até seu término para a liberação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

Conforme destacou Ubiratan, a Fox Fire participou no Antilhas desde a elaboração do projeto de incêndio, bem como forneceu todos os materiais de hidráulica: tubos, conexões, registros, bombas e caixas de incêndio. A empresa também executou a pressurização de escada e instalação dos equipamentos finais, como extintores, mangueiras, portas corta-fogo, iluminação de emergência e central de detecção e alarme de incêndio.

A Martho & Cia. atuou no empreendimento com o fornecimento e instalação dos equipamentos das piscinas, cascata, sistema de drenagem, bombas de recalque de água potável, bem como os quadros de comando.

Há 17 anos no mercado, a Magenta Alumínio Ltda. vem fornecendo esquadrias para a Engeplus nos últimos oito anos. No Antilhas, segundo revelou o diretor João Magenta, a empresa forneceu e instalou todas as esquadrias de alumínio, que receberam pintura eletrostática na cor branca. Fazem parte dos produtos: portas e janelas de correr para salas,  janelas de dormitórios e de cozinha, além dos guarda-corpos das varandas dos apartamentos, que receberam vidros. Os portões de alumínio nas entradas do edifício e garagens foram personalizados com vidro jateado, destacando o logotipo da construtora.


Antilhas: o primeiro prédio da Engeplus com 20 pavimentos
Foto: Sandra Netto

A DS Comércio de Vidros forneceu e instalou os vidros cristal verde 4mm nos dormitórios e cristal verde 6mm nas salas, laminado verde 8mm nas sacadas, temperado verde 10 mm nas portas do hall de entrada e na guarita. A DS, dirigida por Carlos Devezas, destacou que fornece para a Engeplus há sete anos, e sempre correspondeu ao padrão de construção das obras da construtora com a qualidade dos vidros e o esmero de sua equipe na execução dos serviços.

Conforme informou a diretora Iolanda dos Anjos, o Mundo das Ardósias foi responsável pelo projeto, entrega e execução de duas churrasqueiras nas coberturas, além do fornecimento de pedras miracema e são tomé. As churrasqueiras possuem 1,20 de largura, 70 cm de profundidade e 3 metros de altura, com acabamento em tijolinho aparente.

A Papaiz também participou do empreendimento e forneceu as fechaduras da linha Smart, modelo Europa, dobradiças com acabamento cromado, e tetras. O atendimento foi feito pelo representante Otávius Pacheco, da Atlanta.

O Antilhas será dotado de três elevadores Atlas Schindler, sendo dois sociais e um de serviço, todos com cabinas da linha Abitare, capacidade para oito passageiros, velocidade de 90 m/min e 20 paradas. Todos os elevadores possuem acabamentos de portas, batentes e cabinas em aço inoxidável, botoeiras de pavimento e cabina com acionamento através de toque sensitivo e o funcionamento das máquinas através do sistema de variação de tensão e voltagem, VVVF, proporcionando um maior conforto durante as viagens.

Na entrega do Antilhas, a MD Antenas Comércio e Serviços forneceu os equipamentos e fez a instalação dos sistemas de antena coletiva para captação dos canais de televisão aberta e do sistema de automação dos portões das garagens. Conforme detalhou o diretor, engenheiro Diógenes Dias de Barros, foram implantados sistemas de antena coletiva das marcas Thevear e Proeletronic. Já a automação dos portões envolveu as garagens do térreo, subsolo e mezanino, onde foram instalados sistemas deslizante e basculante, com acionamento através de rádio transmissor da PPA.