Luiz Carlos Ferraz, advogado
O
presidente nacional da OAB, Roberto Busato, defende que, além do
advogado, também o juiz e o promotor sejam obrigados a cumprir prazos,
para tornar a Justiça mais eficiente. Ele fez a colocação
durante o seminário O Processo Civil Brasileiro - as Reformas
de 2005, realizado em Brasília. "É unicamente ao advogado
que se impõem prazos e se pretende agora chegar ao patamar de lhe
impingir multas, como se apenas dele dependesse a agilidade processual",
afirmou Busato. "Não pode apenas o advogado ser o bode expiatório
dessa tramitação, o único a estar submetido a prazos
e penalidades".
O
Centro de Informação, Defesa e Orientação do
Consumidor (Cidoc) de Santos anunciou que intensificará o cerco
contra empresas que não respeitam o Código de Defesa do Consumidor.
Graças à descentralização do trabalho do Procon
e ao convênio firmado entre a fundação e a Prefeitura,
cabe ao Cidoc arbitrar o valor da multa aos estabelecimentos e prestadores
de serviços infratores. O primeiro procedimento, para essas situações,
é a lavratura de um auto de constatação - relatório
detalhado do local e do caso, que os técnicos do centro de informação
santista considera como uma "fotografia escrita". Persistindo a irregularidade,
é elaborado o auto de infração.
Magistrados
de juizados especiais cíveis e criminais do País iniciaram
campanha para alterar proposta enviada pelo Governo ao Congresso Nacional
no âmbito da reforma processual. Para eles, o projeto de Lei nº
4.723/04 "eliminará a celeridade que rege os juizados, destruindo
os bons resultados para a população até aqui obtidos
pelos Juizados Especiais". Diz a carta da Associação dos
Magistrados Brasileiros (AMB): "Ao criar mais dois recursos para as causas
julgadas pelos Juizados Especiais dos Estados e do DF, (...) o projeto
contraria a busca da rápida solução dos litígios
e a tendência de que somente causas de repercussão geral cheguem
aos Tribunais Superiores".
Joana Fomm:
campanha Cidadania se conquista Foto: Divulgação
O
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou no Dia
Mundial do Consumidor, 15/3/2005, a campanha Cidadania se conquista,
protagonizada por Joana Fomm. Composta por três peças para
TV e rádio, a campanha aborda situações cobertas pelo
Código de Defesa do Consumidor, como celular clonado, cartão
de crédito e cadastro de devedores; conquistas da sociedade; e produtos.
Telefone do Idec (0**11) 3874.2152 e site: www.idec.org.br.
O
MST protestou contra a aprovação da Lei de Biossegurança
no Congresso Nacional, em 3/2005, quando também foi aprovada a liberação
total do plantio e comércio de sementes transgênicas no Brasil.
"Graças à articulação entre os grandes veículos
de comunicação, parte do governo Lula e o próprio
Congresso, a população tomou conhecimento apenas da polêmica
sobre as células-tronco, tema extremamente distinto da transgenia",
disse nota do MST, frisando que "os representantes do agronegócio
e das transnacionais saíram triunfantes: as empresas poderão
cobrar livremente royalties para soja, algodão, milho, girassol
e tudo mais que vier".
Com
problema jurídico a resolver, o munícipe de Santos, com salário
de até três salários mínimos, pode procurar
a Coordenadoria de Assistência, Defensoria e Orientação
Jurídica, da Secretaria de Ação Comunitária
e Cidadania, da Prefeitura. Em atividade desde 2001, o órgão
já efetuou 6.289 atendimentos e recebe, mensalmente, uma média
de 250 pessoas. São oferecidas, gratuitamente, orientação
e defensoria jurídica, nas áreas cível e criminal.
A Cadoj funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, no
Centro de Referência Social Casa da Cidadania, na Rua João
Pessoa, 300, Centro. Telefone (0**13) 3223.1805.
Cartas para esta coluna: Jornal
Perspectiva, Consumidor & Cidadania, Avenida Senador Pinheiro Machado,
22, cj. 22, Vila Mathias, Santos/SP, CEP 11075-000, ou por correio
eletrônico. |