Edição 138 - Fev/2005

Metrópole reivindica mais verbas para atender Saúde

A necessidade de se pleitear mais recursos federais e estaduais para serem aplicados com urgência na área da Saúde nos Municípios da metrópole foi decidida pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb). Na reunião de 2/2005, em Mongaguá, o órgão elegeu o prefeito local, Arthur Parada Prócida, para presidir o órgão, e Gilberto Simão Elias, da DIR-XIX, da Secretaria do Estado da Saúde, para vice-presidente. 

Na pauta, houve a votação de balanços e fixação de investimentos do Fundo da Região Metropolitana. A proposta de se reivindicar mais verbas para a Saúde foi discutida durante a apresentação pela DIR XIX, sobre a organização da rede SUS na região e a Programação Pactuada Integrada (PPI). O plano gerou divergências e exigiu reunião extraordinária no dia 7/3/2005.

Basicamente, a divergência se dá entre a proposta da PPI, que eleva os recursos para Santos e Cubatão, como forma de ressarcir os dois municípios pelos atendimentos hospitalares que fazem a pacientes das demais cidades da região e a tese dos chamados "pequenos", defendida pelo prefeito de Praia Grande, com o apoio dos de Mongaguá e Itanhaém, que prioriza aumento em seus tetos, de forma a que passem a ampliar o atendimento a seus munícipes e, conseqüentemente, diminuindo a demanda "exportada", sem deixar que o pólo Santos continue sendo a referência para pacientes que requerem atendimento de alta complexidade.

Presentes os prefeitos de Santos, João Paulo Tavares Papa; de Praia Grande, Alberto Mourão; de Mongaguá, Arthur Parada Prócida; de Cubatão, Clermont Silveira Castor; e de Itanhaém, João Carlos Forssell; a deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT); secretários de Saúde dos Municípios da Baixada Santista e representantes de órgãos do Governo do Estado que participam do Condesb.