Construção
Robusti assume
SindusCon-SP
A nova
diretoria do Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), tendo como presidente
João Claudio Robusti, tomou posse no dia 5/8/2004. Robusti substitui
Artur Quaresma Filho, que presidiu o sindicato desde 2000 e passa a integrar
seu Conselho Consultivo. Da Baixada Santista, João Batista de Azevedo
é um dos vice-presidentes da entidade.
A diretoria para o período
2004/2006 apresentou a proposta de fazer a construção civil
ser respeitada e recuperar as perdas ocasionadas pelo descaso dos governantes.
"Queremos que a construção civil seja o ator principal e
não o coadjuvante do desenvolvimento", afirmou Robusti, ao anunciar
que a entidade pretende atuar para atingir as seguintes metas:
combater
a informalidade na economia, por meio de redução da carga
tributária e desoneração da folha de pagamentos; atuar
por uma reforma trabalhista para que os empregadores deixem de ser intimidados
ou punidos injustamente; lutar
pela qualidade dos gastos públicos; estimular
a legalidade nas licitações públicas; exigir,
nas concorrências públicas, oportunidades iguais para empresas
igualmente qualificadas; aprofundar
a análise sobre um novo modelo de financiamento de campanhas políticas.
A nova gestão também
pretende ampliar os serviços prestados às empresas associadas,
duplicar o número delas, amplificar a divulgação da
entidade e intensificar suas ações de responsabilidade social.
Outra meta é a valorização do empresário do
setor, por meio de desenvolvimento de tecnologia e qualidade nas construtoras
e criação de novas oportunidades de negócios.
Robusti
homenageou Quaresma com bandeja de prata: "Vamos
recuperar as perdas provocadas pelo descaso dos governantes" Foto: Divulgação/SindusCon-SP
Alckmin atende
reivindicações do setor
O governador
Geraldo Alckmin comprometeu-se a quitar as faturas de medição
da execução de obras para a Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano (CDHU), da seguinte forma: 40% da fatura até
o dia 15 do mês seguinte e os 60% restantes até o dia 25.
Este foi um dos resultados da audiência do governador com as entidades
empresariais e de trabalhadores da construção paulista -
SindusCon-SP, Apeop, Secovi-SP, Sintracon e Feticom -, em 23 de agosto,
no Palácio dos Bandeirantes. Desde o início de 2004, a CDHU
vem atrasando os pagamentos às construtoras.
Sem revelar valores, Alckmin anunciou
que destinará mais recursos à CDHU, além da atual
dotação orçamentária mensal de R$ 38 milhões.
Durante a audiência, determinou à CDHU a revogação
do seguro de falecimento ou incapacidade dos prestamistas, cuja relação
custo-benefício mostrou-se insatisfatória. E afirmou que
aprovou e irá encaminhar à Nossa Caixa a proposta para a
contratação de consultoria daquela instituição,
a fim de proceder a revisão dos contratos dos prestamistas que estão
pagando abaixo de sua capacidade.
Também mereceram apoio a formatação
de um novo programa habitacional para utilizar recursos do Estado, adicionados
a outras fontes, como BID, Bird e Nossa Caixa, bem como a adoção
de uma política mais atuante nas intervenções em cortiços.
Alckmin recomendará à CDHU que estude a flexibilização
na aprovação de projetos, para que acompanhem os critérios
das Prefeituras. |