Política
Transferência
da 1ª Cia. depende de obras
O presidente
da Câmara Municipal de Santos, vereador Odair Gonzalez (PP) quer
que a Prefeitura agilize as obras de recuperação e adaptação
da antiga casa de força do sistema elétrico de transporte
urbano, na Praça João Barbalho, no Bairro da Pompéia,
para que o imóvel possa abrigar a 1ª Companhia da Polícia
Militar, atualmente instalada em duas salas do 6º BPMI, na Ponta da
Praia. Gonzalez esteve reunido com o major Sérgio Del Bel Jr., comandante
do 6º BPMI, a quem entregou um abaixo-assinado de moradores da Pompéia,
José Menino, Campo Grande e imediações, com cerca
de 1.300 adesões, reivindicando a instalação de um
serviço fixo de policiamento no local, próximo da Igreja
de Nossa Senhora do Rosário da Pompéia.
Segundo Del Bel, o imóvel
tem estrutura reforçada e pé direito com altura suficiente
para a construção de um segundo pavimento, capaz de abrigar
o efetivo da 1ª Cia. Os detalhes da reestruturação interna
do prédio da antiga casa de força já foram discutidos
com técnicos do Departamento de Obras Públicas da Prefeitura,
que se encarregarão de elaborar a planta arquitetônica. "Com
o projeto de acordo com as necessidades da Companhia e aprovado pelos escalões
superiores da PM, o efetivo será transferido para o novo prédio
assim que as obras estiverem concluídas", disse Sérgio Del
Bel Jr.
O vereador
Odair Gonzalez avistou-se com o major Sérgio Del Bel Jr., comandante
do 6º BPMI Foto: Antonio
Vargas/CMS
Integração
vai garantir água
Até
julho de 2004, Guarujá vai fazer parte do Sistema Integrado de Abastecimento
de Água da Baixada Santista. A informação foi confirmada
pelo superintendente da Sabesp, Plínio Montoro Filho, durante reunião
na Câmara de Guarujá, com os vereadores da Comissão
de Assuntos Relevantes que trata da polêmica falta d’água
no Município. Montoro Filho explicou aos vereadores José
Nilton (PP), Wanderley Tamburus (PPS), Maria Antonieta (PT), Antônio
Addis Filho (PV), José Carlos Rodriguez (PFL) e Paulo Piasenti (PTN)
as razões técnicas que geraram o problema nos últimos
três meses.
Emergencialmente, para sanar a situação,
que o próprio superintendente considera crítica, a Sabesp
apresentou o plano de rodízio – logo suspenso devido o aumento das
reservas do líquido. A medida seria um paliativo até o funcionamento
do sistema de integração entre Santos e Guarujá. Ele
explicou que Guarujá e Bertioga são as duas únicas
cidades da região que têm sistemas isolados e por isso sofrem
com o problema da falta d’água. Com a integração a
distribuição será equilibrada entre os Municípios,
durante as estiagens. O projeto entrará em fase de licitação
no fim de 2003, a previsão para o funcionamento é julho de
2004 e o custo de R$ 12 milhões.
Além disto, será construído
mais dois reservatórios em Guarujá, cada um com capacidade
de 5 milhões de litros. Questionado sobre a possibilidade do problema
se agravar nos próximos 10 anos, Montoro Filho explicou aos vereadores
que a medida, em médio prazo, é a implantação
do Sistema Itatinga.
Plínio
Montoro na Câmara de Guarujá Foto: Soraya
Liguori/CMG
Fórum
em Cubatão discute segurança
Luiz
Carlos Costa, o Luizinho, presidente da Câmara: união contra
a criminalidade Foto: Magalhães/CMC
O
combate à violência na Baixada Santista só surtirá
efeito com a união dos nove municípios da região,
planejamento minucioso e o envolvimento da comunidade na prevenção
de crimes. Este foi um dos diagnósticos do I Fórum Metropolitano
de Segurança Pública da Baixada Santista, realizado pela
Câmara e Prefeitura de Cubatão, nos dias 2 e 3/10/2003. O
evento aconteceu no Bloco Cultural do Paço e contou com a participação
de representantes da ONU e de entidades que estudam a criminalidade no
Brasil.
ICMS: vitória
dos prefeitos em Brasília
Os prefeitos
que integram a Frente Paulista dos Municípios Maiores Geradores
de ICMS (Fremagic) retornaram otimistas de Brasília, onde participaram
em 9/2003 de manifestação contra o projeto da Reforma Tributária,
que altera critérios para distribuição daquele imposto:
eles conseguiram a aprovação da emenda que estabelece seis
anos de prazo para eventuais mudanças, a serem fixadas em lei complementar. |